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Wednesday, January 03, 2018


“Visto” de novo as “anestesias”de Mim!



“Vesti” novamente as “anestesias” existenciais do mundo.

Estou mais calmo. Estou mais acessível à vida. Sinto maior bem-estar em mim.

O meu pensamento andava muito à solta do que sou. Encontrava-se alojado sem um paradeiro certo ou exacto do que sou. “Vagueava” sem nexo. Sem um lugar certo. Sem um lugar que pudesse “agarrá-lo” para mim.

Não sei se sou hiperactivo ou coisa parecida? Os “delírios” surgem quando não estou nada bem comigo. Quando estou agitado. Quando estou confuso. Quando vivo sem pacatez ou sem caminho exacto de “formiguinhas” no seu delicioso e direitinho “caminho” que percorrem. Estão alegres. Estão felizes. Estão calmas e sensatas. Sem fazer mal a ninguém. Apenas, sentem em si “anestesias” que as fazem percorrer o Universo pessoal delas. De formas boas e certinhas.

Das suas lindas e maravilhosas formas de ser. Como os Humanos sóbrios e em bem-estar. Em Paz. Em pacatez. Consigo mesmos. Com a vida.

Estou meio-adormecido, “desenhado” por um pintor de eleição e afamado.

Os olhos pestanejam com sentido. Pestanejam com amor. Pestanejam fazendo-me sentir bem. Orientam-me para onde ir. Organizam todos os meus sentimentos que transmito com alegria e com satisfação. “Agradáveis” condutas exactas e inúmeras por viverem na cabeça de inúmeras gentes fabulosas a quem lhes faço bem.

Agora, guardo-as no que sou com ternura e carinho. No meu grandioso sentimento de amor que tento cativar e estremecer. Por ser justo com elas. Por sentir que devo agradecer-lhes. Nunca esquecê-las da fonte séria e pronta provocadas pelas minhas preciosas “anestesias” que me fazem. Que transmitem que vivo e existo também.

Quando levanto a cabeça ao Alto vejo o meu Firmamento maravilhoso. As doces estrelas. As sensatas Galáxias. Os adoráveis Planetas de sonho. Preenchem um Universo precioso e fantástico para mim. Quando as observo desejo ir ao seu encontro. Digo-lhes que já tentei, mas as minhas “anestesias” fazem-me pensar. Fazem-me reflectir. Fazem-me ser quem sou. O que ambiciono dela. Sim! Da vida. Do Alto. De Deus.

Estou tão feliz. Estou tão tranquilo. Estou tão bem.

Preciso mesmo de me “adornar de “anestesias” existenciais que me preenchem. Por completo. Por inteiro. Por necessidade. Por amor ao meu Ser.

Consigo ser eu. Sim! “Adornando-me” de “anestesias”do carácter.

“Visto” de novo as “anestesias”de Mim!

Vejo. Ausculto. Que necessito delas.

SEMPRE!



António Pena Gil



Sejam felizes, amigos de sonho, sim?