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Campanha do Agasalho 2009

Saturday, December 30, 2006

Um Ano Novo de 2007 repleto de Bonomia e Tolerância


Um Feliz, Uma Saúde de ferro e tudo de Bom neste Ano de 2007


A HAPPY NEW YEAR !


UNE BONNE ANNÉE !


UM FELIZ ANO NOVO!

São os votos que desejo para todos sem excepção.
Para os amigos e menos amigos.
Para todos...
Para os entendedores do que sou, sinto e faço...

TUDO DE SONHOS CONCRETIZADOS E PLENOS DE COMPREENSÃO!
QUE O AMOR QUE EXISTE EM NÓS, SUBSTITUA O VAZIO E O NADA QUE, POR VEZES, NOS ASSOLA E NOS DESGOSTA!
Neste Novo Ano TRANSCENDAM-SE! Ultrapassem-se e coloquem-se a viver com ALEGRIA!
By Poliedro, 2006/2007

Tuesday, December 26, 2006

QUEM SOU EU?


Quem sou Eu?


O Prémio Nobel da Literatura 2006, Orhan Pamuk, em “A Cidadela Branca” a dada altura, num personagem fruto da sua muito fértil criatividade, fala assim, interroga-se: “Quem sou Eu?”.

Não pude deixar de pensar nisto. Seriamente. De me interrogar também: E, eu quem sou? Tantas vezes me ocorreu. Tantas vezes senti-me, perdi-me, desesperei-me, a pensar nisto.

Podia continuar debruçado sobre o livro e passar à frente. Continuar a lê-lo imperturbavelmente e sem dar grande importância. Mas, algo aconteceu em mim. Algo mais forte.

E, eu quem sou?

Quando olho o espelho, lá estou eu! E, sem saber nada sobre mim. Sei lá, quem sou? Só sei que aquele que vejo e, que não se parece com mais ninguém, sou eu!
E, foste avisado que eras tu. – Sussurrou-me uma voz misteriosa, ao canto de um ouvido, que foi como um sopro de vida. Eu?

E, que faço comigo, eu que sou sei que estou aqui? Que aquele que está ali tão perto, sou eu.

Eu, metido na pele de mim! Eu que, por vezes, esqueço-me de quem sou ou o que faço aqui?

Se não houvesse espelhos, seria capaz de me reconhecer e reconhecer os outros? Estes saberiam quem eram e eu saberia quem sou?

Duvido. Sinceramente, duvido. Perdoem-me a franqueza, a seriedade do que digo e penso. Todos estaríamos perdidos. Ao acaso. Aos encontrões existenciais pela ignorância e falta de identificação.

Estaríamos à deriva. Sem emoções. Sem justificações de quem somos?

Espreito-me de novo. Cautelosamente. Com receio. Timidamente. Pelo canto do olho, porque eu tenho um olho. Dois. Lá está ele! E, ele dizem que sou eu! Ele irá aceitar ser eu? Não terá grandes alternativas na escolha que possa efectuar. Temo-nos aos dois. Já é um bom consolo!

Não posso fazer nada. Aquele que está ali, sou eu! Tenho que o transportar sempre comigo. Sim! Toda a vida. Posso estar certo disso. Sem ter medo de errar.

É a vida!

Enquanto me olho, enquanto olho o outro que sou eu, penso.

Penso no que sinto e, interrogo-me, se serei capaz de amar? Se serei capaz de compreender? Se serei capaz de me entregar? A quê? A quem?

Já que terá que ser assim. Também não será difícil.

Ele que sou eu e eu que sou ele, seremos bons. Podem acreditar! Não! Não haverá fugas!

Prometo!

E, o que prometo é para cumprir, rigorosamente.

Amarei o Mundo. Amarei as pessoas. Amarei a existência.

By Poliedro, Dezembro 2005

Sunday, December 24, 2006

Saturday, December 23, 2006

Natal: O Espírito da Amizade

Natal: O Espírito da Amizade




Acordei com um espírito da amizade grandioso e arrebatador. Eram os termos correctos. Encontravam-se vivos e presentes em mim. Conquistavam-me!

Eram bem visíveis.

Eu, que nesta quadra, regresso sempre à infância. Sei lá se nunca sai dela!

Eram dez horas e sete minutos da manhã. Fazia frio. Só assim explico o Natal.
Sim, o frio é importante. Só assim se consegue explicá-lo, senti-lo!

Pensei como era feliz. Feliz, porque no Natal, todos transportam sorrisos.

As pessoas transportam sorrisos e alegria neles, porque é Natal. Explicam-se assim. De forma jovial e amiga. Necessitam de instantes alegres, mesmo aqueles, mesmo aquelas pessoas, que ao longo do ano nunca emitem um sorriso como o fazem agora.

A magia do Natal agarra os corações de todos, mesmo daqueles que o perderam há muito. Mesmo daqueles que procuram descobri-lo e encontrá-lo, apalpando-o no vazio, onde devia estar e não está, no vazio do olhar e do infortúnio que os assola pelo desencanto existencial e pleno de nada. Mesmo esses! Penso, que o encontrarão. Tenho esperança.

Não consigo entender a razão da minha euforia e felicidade nesta dia.

Só sei que é Natal e eu gosto dele! Porquê?

É Natal. Está tudo dito! Paira no ar, algo que me comove e me faz viver com emoção! Com encanto. É diferente. O cheiro é diferente. As sensações são diferentes. Boas!

O meu Natal está com todos. Pobres e ricos. Bons e maus. Com saúde e sem saúde. Amigos e sem serem amigos.

Todos, sem excepção.

É Natal!
Sinto-me feliz porque sou verdadeiramente feliz e é Natal!

E, particularmente, embora seja incorrecto porque devia ser todos os dias, preocupo-me, de forma mais intensa pelas pessoas, porque é Natal!

É esse dia MUITO ESPECIAL...
É Natal!

By Poliedro, Natal 2006

Thursday, December 21, 2006

UM FELIZ NATAL

UM FELIZ NATAL para todas as pessoas.
UM FELIZ NATAL para todos os que sofrem.
UM FELIZ NATAL para os Sem Abrigo.
UM FALIZ NATAL para todos os meus Alunos.
UM FELIZ NATAL para todos os Professores.
UM FELIZ NATAL para todos os Pais.
UM FELIZ NATAL para todas as crianças do Planeta.

Enfim, UM FELIZ NATAL para todos os Seres Humanos, pela principal razão de serem SERES HUMANOS.

E, Todos os SERES HUMANANOS, sejam como quer que sejam, merecem um FELIZ NATAL!

By Poliedro que é um Ser Humano.

Tuesday, December 19, 2006

O Pensamento e as Crianças

O Pensamento e as Crianças


É uma hora da manhã. Está uma noite fria e de invernia que não a sinto.

Não sinto nada! Sinto que não sinto nada!

Pela janela do espaço que ocupo entra uma luz difusa amarelada, que o enche. Conquista. Faz-me companhia!

Aconchego-me na tosca cadeira que me ampara. Ampara-me quando decido que deve exercitar a sua função de amparo. De aconchego. Em momentos eternos aprazíveis.
Debruço-me sobre o pensamento. Exijo que ele me faça o retrato do dia que passou. O balanço do dia vivido, com fidelidade, sem me mentir. De forma amiga. Repleto de cumplicidade.
Gosto de falar com a vida. Observá-la com dedicação em pensamentos. Pensar com o pensamento na vida. Um pensamento sincero. Aberto. Digno. Verdadeiro.

Fui à escola.

Não vi ninguém!

Qual a razão?

Não havia crianças! As suas marcas estavam lá! Eram visíveis! Um silêncio inquietante, por todo o lado, comprovava-o.

Fiz o que tinha a fazer e depois, fugi. Apressadamente.

Sem elas, a minha presença era dispensável. Decididamente dispensável.

Não veio ninguém atrás de mim.

Quando cheguei a casa senti um alívio. Estavam os meus dois filhos! E, isso, é bom. Bom demais.
Sosseguei-me. Sosseguei a vida. Sosseguei o pensamento.

Depois?

Senti uma felicidade enorme. Reconfortante.

Afinal, aqui, podia manter bem viva a chama de vida e o desejo de pensar.
Senti-me, então, Bem! Senti-me Muito bem!

Pena, Dezembro de 2006

Sunday, December 17, 2006

Uma Visível Prenda de Natal


Uma Visível Prenda de Natal

Wednesday, December 13, 2006

Um Sorriso Alegre de sobriedade


Um sorriso Alegre de sobriedade


Nunca a vi sem ser a sorrir!
É assim. É aquilo. E, aquilo é assim. É, como é. Inconfundível!
Um sorriso que conquista e arrebata porque é adornado de carácter.
Ela acarreta consigo uma alegria infantil de existir sem limites. Ama a vida. Deleita-se só de viver a vida, a sua vida, inquirindo-se com o que ela é ou possa vir a ser, mas num sorriso peculiar que a define. Contagia, irradiando-o por todos. Uma presença de magia encantadora que não é enigmática.
Sim! É pura. Própria da idade infantil que não esconde. Não consegue! Ela é ela.
E, ela tem que ser ela!
Transporta-se sorrindo, agarrando-se com segurança e bem-estar ao sorriso.
Lê-se facilmente o seu olhar. Descortina-se uma existência. E, uma existência que cresceu a sorrir. Formou-se a sorrir. Existe, angelicamente. Aprazivelmente.
Pensa! E compartilha esta chama de dignidade, fazendo pensar.
Descobre-se! Descobre-se logo. Porque o pensamento é transparente e faz desvanecer. O seu pensamento faz pensar! Faz ponderar! É jovial. É aberto.
Jovial e aberto, como ela é! Repleta de bom-senso. Repleta de sobriedade.
Senta-se na sala com ele. Com a companhia do sorriso. E, ele fala, diz tudo o que há para dizer.
Sente nela o orgulho e o deleite de ser.
Vê-se tudo: a eterna curiosidade. A inteligência que pergunta. Que quer saber mais. E, mais. Mede rigorosamente e meticulosamente o pensamento, disputando as palavras com ela e com os outros. Sempre sorrindo animadamente e espalhando frases estruturadas e exactas pela sala onde se senta.
Eu ouço. Vale a pena ouvir. Ouço-a e sorriu porque vale a pena ouvi-la e sorrir.
Que se pode dizer mais?
Como Educador apetece-me ficar sério. A sério! Porquê?
Porque admiro aquele sorriso.
Um sorriso inteligente e alegre de sobriedade!
Só posso dizer:
- Sinto orgulho em tê-la como aluna! A sorrir porque é inteligente!
(Dedicado a uma aluna pelo que é.)
Poliedro, 13 de Dezembro 2006

Sunday, December 10, 2006

CHICO BUARQUE

CHICO BUARQUE
“ Devia ser proibido debochar de quem se aventura em língua estrangeira. Certa manhã, ao deixar o metro por engano numa estação azul igual à dela, com um nome semelhante à estação de casa dela, telefonei da rua e disse: aí estou chegando quase. Desconfiei na mesma hora que tinha falado besteira, porque a professora me pediu para repetir a sentença. Aí estou chegando quase... havia provavelmente algum problema com a palavra quase. Só que, em vez de apontar o erro, ela me fez repeti-lo, repeti-lo, repeti-lo, depois caiu numa gargalhada, que me levou a bater o fone. Ao me ver à sua porta teve novo acesso, e quanto mais prendia o riso na boca, mais se sacudia de rir com o corpo inteiro.”

In Budapeste- Chico Buarque

Saturday, December 09, 2006

Um Sonho Infantil que se perdeu

Um Sonho Infantil que se perdeu


Sempre sorri ao Mundo quando ainda de tenra idade!
Sempre o afaguei num abraço. Num gesto simples! Num sentimento profundo!
Chorei. Sorri. Amei. Desanimei-me. Alegrei-me.
Tudo isto, pela complexidade da incompreensão. Pela pureza que ia em mim.
Pelos sonhos belos soçobrados e inacabados.
Compreendi que nunca o iria compreender. O Mundo!
A minha irmã, companheira inseparável de uma vida, era de uma ternura e pureza deslumbrantes.
Chamava-se Paula, mas todos lhe chamávamos de a Nossa Menina. Para mim, a Minha Menina. A sua idade distanciava muito da minha. Quando fez a sua aparição ao Mundo, parece-me que ainda a vejo no berço, aquela encomendinha intocável, frágil.
Possuía uns olhos muito belos e cintilantes, faiscando de curiosidade.
O seu nascimento mudara completamente a minha existência.
Relembro a sua infância. A minha infância. Incontornáveis no tempo.
Lado a lado.

Recordo um boneco que era dela. Só dela! Que amava.

Eu olhava-os aos dois. Sim! Eu observava-os! Extasiado com a minha seriedade infantil. Com uma inocência desmedida. Atenta! Que parecia compreender. Entender!
E, a minha vida e a vida dela mereciam que eu entendesse. Que compreendesse!
Existia em nós uma cumplicidade que ninguém entenderia. Só quem a vivesse, como nós a vivíamos.

Recordo o boneco. Ela pusera-lhe o nome de Joni.
Para ela o Joni tornara-se um filho. Entrara na sua vida.
Um anjo que nascera para viver sempre com ela.
Embalava-o quando tinha sono. Alimentava-o quando tinha fome. Importava-se com ele quando necessitava do seu carinho. Do seu amor. Da sua protecção.

O Joni não tinha olhos. Não tinha braços. Não tinha pernas. Não tinha cabelo. Nem pés. Nem mãos.

Só uma cabeça metida num tronco, não descortinava como!

Não estranhei nada. Se ela o amava era porque devia ser bom. De certeza! Eu tinha a certeza que ele era bom! A minha irmã tornara-se para ele uma mãe. Eu achava aquela mãe, uma mãe dedicada. Uma mãe maravilhosa. Insubstituível! Única, pelo fervor das atenções para com ele.

Se ela gostava dele. Eu gostaria dele!

Aconteceu um dia.

Falaram-lhe de uma pequena cirurgia num hospital famoso de bonecas, na distante capital. O joni iria ser operado! Ele que não estava doente!
A minha doce irmã não disse que sim, nem que não. Não fez objecções a nada. Se era para o bem dele havia que fazer tudo.

O Joni foi operado.

A intervenção cirúrgica correu mal, ele não resistiu e acabou por sucumbir.

A minha irmã não chorou uma lágrima, mas sentiu um aperto interior que era só dela, do seu íntimo mais profundo.
Tudo tem o seu fim! Aquele marcou um capítulo importante na sua vida infantil.

Na minha vida infantil!

A partir daí, a minha irmã recusou todos os bonecos. Lindos! Esplendorosos! Bonitos! Normais! O seu que era tudo isto para ela e muito mais.

Afinal, algo perdurou em mim: a magia do seu encanto, o encanto da minha irmã e dos seus belos pensamentos e sentimentos em relação a tudo isto.

Em relação à vida e à morte.

A minha amizade por ela na sofrida luta pela vida, com Joni ou sem Joni.

Esta sensação de perda com um valor e uma importância afectiva desmedida, perdurou muito tempo na sua memória. Na minha memória transparente, pura e sem iniquidade, como deve ser a memória infantil!

By Poliedro.

Sunday, December 03, 2006

FRASES SIMPLES DE CRIANÇAS DIFERENTES


“...quando surgir o Big Bang.
Só que ninguém verá isto, porque não restarão quaisquer pessoas na Terra. Provavelmente, por essa altura, já foram todas extintas. E mesmo que ainda existam pessoas, elas não verão nada, porque a luz será tão brilhante e quente, que toda a gente morrerá queimada, mesmo que vivam em túneis.”

Mark Haddon in “O Estranho Caso do Cão Morto”- Editorial Presença
“ Gosto deste facto. Do céu. É algo que podemos perceber na nossa cabeça só por olharmos para o céu por cima de nós, à noite, e pensar, sem termos de perguntar nada a ninguém”.



“ Eu disse: - Estás triste?
Ele olhou para mim durante muito tempo e respondeu: - Sim, pode dizer-se isso. Pode muito bem dizer-se isso.
Resolvi deixá-lo sozinho, porque quando eu estou triste gosto que me deixem sozinho. Por isso não disse mais nada. Limitei-me a ir para a cozinha, fiz o meu sumo de laranja e levei-o para o meu quarto.”

Mark Haddon in “O Estranho Caso Do Cão Morto”- Editorial Presença

Friday, December 01, 2006

Sinto uma enorme alegria em estar vivo

A imensa alegria de estar vivo


Sou. Apenas sou!

Não! Não vou citar Sartre. Não vou dar importância a Albert Camus.
Talvez, não devesse tocar sequer neles porque podem estimular-me a saudade. O desejo de voltar atrás. O tempo não se controla e faz das pessoas o que elas desejam fazer.
Estive entrincheirado, bem entrincheirado neles. Coisas inabordáveis por serem o que são. Deixam danos. Deixam ideias. Deixam instantes únicos! Fazem sonhar!

O existencialismo que me marcou a adolescência já lá vai. Com ela, com a minha adolescência, foi também o absurdo em que eles e eu vivia. O absurdo a que me entreguei totalmente! Só me alertou a ser um eu! A lidar com o meu eu! A viver na sombra do que sou!

O existencialismo que marcou uma geração, a minha geração, morreu. Não fui ao funeral! Só irei ao meu!
Apesar de me apertar o peito com uma dor incómoda e desagradável, sorri. Tive uma sensação de espécie de liberdade!

Uma espécie de libertação!

Casei. Possuo dois filhos adoráveis.

Não necessito de me preocupar, porque calcei umas pantufas. As pantufas falam e exprimem o que eu poderia dizer!
Vivo o dia-a-dia como o raiar belo da alvorada, como vivo o alvorecer do que sinto e penso. E, penso muito!

Criei a minha forma de pensar. Criei a minha forma de sentir.

Aprendi a agir com o coração. Aprendi a dedicar-me às pessoas com um fervor intenso Com uma ternura que povoa o meu existir.

Amo a vida, que não precisa de elogios ou bajulação. Agarro-a e tenho-a ao alcance de mim. Do que sou! Do que sou pela entrega à vida. Minha e dos outros!

Não! Não custou. Cumpri a magia da idade da razão. Da idade das pantufas. Do bem-estar que uma pantufas transportam.

Por amor a um eu, por amor ao que construí. Sim! Falo com a responsabilidade do coração nas ideias. Com o coração na compreensão dos que me amam e que o meu eu retribui, amando também. Sim! Simples, mas profundo!

Quando ultrapasso a porta da minha casa sorriu sempre. Comovido com a vida. Com o que ela me deu. O que ela fez comigo e com que me contemplou.

Aquele espaço em que tudo é diferente. Aquele recanto onde ninguém consegue ver o que o amor pode fazer. O adorável espaço em que eu posso ser eu. Em os que amo podem ser eles.

Quando entro aquela porta, plano na felicidade de existir. Existir com amor.

Incontornável! Incontornável no tempo por amar. Sentir o verdadeiro amor de ser feliz!

Sinto uma imensa alegria de estar vivo!


Poliedro, Novembro de 2006