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Campanha do Agasalho 2009

Tuesday, July 31, 2007

Hoje, Aprendi um Sonho de Maravilha Segredado por uma Previsível Pessoa!



Hoje, renasci. Tornei-me mais vivo. Eu que Nunca o fui.

Tornei-me previsível de paixão.
Oh, a Paixão! Como consigo existir no encantamento. No imenso encantamento!

Segredaram-me segredos tão valiosos e inconfundíveis, que primam por não constituirem imprevisão.

Tudo parece um sonho. Um sonho semelhante ao primeiro beijo. Sim! De adolescente inseguro e aventureiro na busca de inconsequentes verdades.
Não tento expressar tanta Felicidade. Tento senti-la. Preservá-la. Amá-la e, com muita força. Toda a força que tenho!

Pestanejei. Vi se estava acordado. Bem desperto. Vi se era noite, bem afundado na imensa escuridão, após a ternura do ir-se de um crepúsculo sempre resplandecente.
Constatei que era dia. Naquele lugar. Àquela hora. Naquele instante. Naquele minuto. Naquele ínfimo segundo.
Senti a Vida. Senti toda a Vida a brilhar. A Vida a sorrir-me com meiguice para eu abraçá-la docemente, ternamente, enamorado por ela.
É tão bom. Tão bom. Tão sem palavras. Tão bom o seu majestoso enamoramento.

A vida deu-me tanto para eu pensar. Pensar com seriedade, com apreensão, com dúvidas.
Hoje, retribuiu-me tudo. Mas, tudo mesmo! Retribuiu-me tudo com tanta Felicidade, semelhante ao mar, ao flutuar livremente das gaivotas, ao deslumbre das ondas desaguando na areia repleta de búzios fascinantes que sussurram confidências intransmissíveis, numa praia acolhedora, bela e deserta. Numa praia que escuta o vai-vem da água e se mantém sigilosa.

Fiel, ao que é. Eternamente!
Hoje, consolidei o meu amor pela Vida.

Hoje, Aprendi um Sonho de Maravilha Segredado por uma previsível Pessoa!
Adoro a Vida!
Pena. Imensamente Feliz!Julho.2007

Saturday, July 28, 2007

My heart will go on

(POR FAVOR DESLIGAR O RÁDIO INSTALADO NO FUNDO DO BLOG. OBRIGADO!)

O DOCE OLHAR CONTEMPLATIVO DAS PALAVRAS!


O DOCE OLHAR CONTEMPLATIVO DAS PALAVRAS!

Quando tocamos as palavras elas sorriem aprazivelmente para nós. Com paixão!
Gostam que as abanem, que as sintam, que as manuseiem com um ardor intenso. Majestoso!
Elas possuem vida própria, animam-se, encontram-se em mim e no que sou.
Amo com fervor beijar as palavras, recolhê-las com sentimento no meu pensamento.
As palavras coabitam, lado a lado, comigo. Não sou capaz de fazer-lhes mal porque me auxiliam prontamente no que faço, no que sinto, no que gosto, no que amo.

As palavras agitam-se, movem-se, amam!

O mundo entendeu que, as palavras, são indescritíveis de beleza e encanto.
No dicionário da Vida sugem sempre, mesmo num âmbito esteoriotipado, complexo, exigente.

Aprendi a gostar delas! A sua companhia, o seu amor indescritivel, fazem parte do meu Mundo.

Fazem parte integrante da minha existência.
Estão alinhadinhas, como um canteiro de jardim verdejante, respeitando como flores a altura de deslumbrarem, entreabrirem-se, desabrocharem-se, perante um conselho amigo e sincero , que lhes dá a amabilidade e o carácter sonhados, de ganharem vida.

Até, quando sonhamos, elas entram no nosso sonho. No doce sonho acordado, bem desperto, fruto de estarmos vivos e presente nelas, onde tudo floresce, maravilhosamente.

A simples palavra A e, as outras B ou C, respeitando as letras do alfabeto misturam-se harmoniosamente, fazendo estrofes, sonetos, poemas, lindos. Tão lindos!

Namorei e namoro intensamente com elas. E, este namoro é perpétuo, porque sinto um namoro indissolúvel e necessário com que representam uma Vida a dois, a três, a quatro e, por aí fora, sem fim.
Servem para descrever um bonito pôr-do-sol. A amizade. A ternura. O Amor.
É por isso que as gosto de seduzir e namorar, num namoro infinito e muito válido, por ser interminável.

Nunca traí as palavras. São demasiado belas. Afáveis. Estarrece só de as olhar.
Contemplo-as e sou feliz no seu seio. No seu aconchego. Na magia encantada que brota delas.

É, por isso que digo orgulhoso: Eu mantenho uma relação amorosa com as palavras.
E, acreditem, respeitá-las-ei e ao seu amor carinhoso. Deslumbrante.
Acreditem, viverei sempre nelas e com elas!
Sim! Perpetuamente!
Nunca conseguirei desrespeitá-las. Isso não!
Amo-as demais!

Pena.Julho.2007."As Palavras"

Thursday, July 26, 2007

NUNCA OUSARIA SER PERFEITO NUM MUNDO DE PESSOAS DEMASIADO PERFEITAS!

Nunca ousaria ser perfeito num Mundo de pessoas demasiado perfeitas.
Não saberia como, nem a forma de o conseguir.
Desconheço a perfeição. Talvez, noutra dimensão interplanetária exista.
Eu não a vejo! Não a sinto. Não! Sinceramente, não a consigo conceber, existir entre nós, existir no nosso seio.
A nossa impecabilidade nos gestos, nos sonhos, no amor, na dúvida, em tudo o que fazemos por deslumbrar a existência que nos pertence, e a existência dos outros, de certa forma aproxima-se da divindade, aproxima-se duma beleza extrema inexplicável.
Um Ser perfeito só Deus, porque O desconhecemos!
Nunca O vimos!

A Sua omnipresença nunca nos surgiu pela frente.
Eu nunca O vi! Por isso deve ser perfeito!

Imensamente perfeito!
Não percebo nada de doutrinas. Talvez, os que abraçaram a Teologia possam explicar mistérios e crenças que eu não consigo entender.
È por isso que me interrogo. È por isso que duvido.

É por isso que não concebo a perfeição.

É por isso que duvido de tudo. Tudo me suscita dúvidas. Me faz divagar. Forçar o pensamento e as ideias sem nunca concluir nada de jeito ou que pareça conclusivo e claro.
É! É, por isso!
Sabem o que penso?
Penso que não é perigoso pensar!
Perigoso é traduzir os pensamentos em que pensamos, em actos.
Actos bons e actos menos bons. Conhecedores e desconhecedores da vida.
Uma vida com sentido.
Porque tem que haver um sentido na vida? Ou, não?
Tornarmo-nos amigos da vida.
Penso que isso faz algum sentido!
Entregarmo-nos fervorosamente à vida! Dar voz à beleza dessa entrega.
Actuar com actos sinceros. Actos verdadeiros. Actos autênticos de bondade.
Isso, faz bem à vida que vivemos e fortalece a forma de pensar.
Fortalece os actos de vivermos uns com os outros, em plenitude!
E, é isso, que nos aproxima Dele.
Agora, a perfeição? A perfeição não existe!
Estou convicto!
Nunca ousaria ser perfeito num Mundo repleto de pessoas perfeitas e com uma verdadeira, autêntica perfeição.

Pena, “Texto desencantado não sei onde, pronto para deitar fora.” Outubro.2003.

Tuesday, July 24, 2007

Os "Sustentáculos" da Minha Família

O MEU PAI POSSUÍ NETOS - A MINHA MÃE É A MINHA DOCE MÃE - ENFIM, A MINHA FAMÍLIA...
O meu pai possui netos.

A minha doce mãe é a minha doce mãe.

Para mim, são representativos, inigualáveis. Constituem uma presença importante aos meus olhos, aos olhos da nossa vasta família, que os tornam imprescindíveis, imortais.

Só por pensar neles, adquiro a magia do sonho que se impõe à realidade e me alimenta o pensamento. Consolida-me as ideias. Consolida-me a aprazível sensação de viver e existir. Ela faz parte de mim e do que sou.
Assim, tudo está bem. Assim tudo está certinho. Maravilhosamente certinho!
O meu pai ama a vida, com um fulgor de um adolescente irrequieto, inconformado, rebelde. Tem constantemente inúmeras coisas para fazer, mesmo que não as tenha para fazer. Penso que perdurará para lá do infinito, entrincheirado nele e na sua saúde de ferro.

O meu pai não nasceu para morrer. Não aceitaria. Ninguém o aceitaria. Nasceu para viver e amar a vida. E, assim, é que deve ser. Assim, é que é: um exemplo de pertinácia e querer, para todos nós!
A minha mãe é a minha doce mãe. Governa carinhosamente as nossas ideias. Todas as ideias da família. Fomenta-nos os conselhos, a ternura, o amor!

É uma excelente mãe! Anda sempre por perto de nós, por nos amar!

E, fá-lo por amor! Por amor à família que somos nós e que somos muitos!

E, por pensar que somos muitos, governa-nos e tem-nos amor.

Quando olho para os dois, acalenta-me o ardor de os abraçar. Mas, abraçar muito. Aconchegar-me de encontro aos seus peitos e permanecer ali toda a vida. Toda a minha vida!

Fá-lo-ia, sem hesitar. Sem pedir licença a ninguém, porque comandam o amor que há neles, o amor que têm em mim, o amor que têm em nós!

Não! Não pediria licença a quem quer que fosse. Penso que todos nós ficaríamos bem naqueles doces colinhos.

Ficaríamos todos assim durante muito tempo, apesar de sermos muitos! Penso que eles, estes colos afáveis, nos dariam uma outra perspectiva de vida, de amor, de aconchego.

E, caberíamos todos, tenho a certeza!

Para sairmos seria mais difícil, mas eu seria o último a sair. Ficaria só mais um bocadinho.

Só mesmo mais um bocadinho.
Depois, julgo que encararia melhor a vida. Compreenderia melhor as pessoas.
Compreenderia melhor o Mundo!
Compreenderia melhor a minha vasta família que, às vezes, não entendo lá muito bem!

Porquê?

Não sei! Só sei que não sei!

(Dedico um beijo enorme aos meus pais)

By Poliedro, Janeiro de 2007, numa agradável manhã de descanso.

Monday, July 23, 2007

Neil Young - Heart of Gold

(Por favor para ouvir, clikar no fundo do blog para interromper o rádio lá existente.) OBRIGADO!

Alguns Pensamentos muito Significativos (Rabindranath Tagore)


"O poder infinito de Deus não está na tempestade, mas na brisa.

O único mundo da mulher é o coração do homem.

Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza.

Se choras porque não consegues ver o Sol, as tuas lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas.

Se fechar a porta a todos os erros, a verdade ficará lá fora.

Transformai uma árvore em lenha que ela arderá; mas, a partir de então, não dará mais flores, nem frutos."

in Poemas de Rabindranath Tagore
Pesquisa: "Google"

Pena.Julho.2007

Sunday, July 22, 2007

A Imensa Beleza do Silêncio


A Imensa Beleza do Silêncio

Prefiro silenciar-me perante o silêncio.

Vagueio em mim na sua pacatez e tranquilidade que me abraça e me conquista.

Consigo escutá-lo com admiração. Escuto-o atentamente, embevecido e maravilhado ao compreendê-lo, ao senti-lo, ao vivê-lo em mim.
Quando olho a sua presença suspiro e pasmo.

Tanta quietude vai nele. Tantos instantes vazios no meio de um tudo sentido.

Oh, se eu pudesse pô-lo a contar as histórias que quero contar?
As minhas histórias que não devo contar porque são só minhas. Pertencem-me totalmente!

Este silêncio que não consigo discernir fala-me de amor e com amor.
Este silêncio faz-me pensar. Faz-me recuar no tempo ao encontro de um eu desconhecido porque é e, será sempre, o silêncio de uma criança eterna que fui e quero ser e recordar.

Comporta uma felicidade verdadeira. Pura! Terna! Carinhosa!

Essa felicidade adornada nos instantes vividos e que, ignorados, seriam pena não serem escutados.
Só sei que o habito, só de o relembrar. E, habito-o na vastidão de uma felicidade imensa que calcorreio cada momenta que passa.

É uma bússola, não um relógio, mas que me orienta, que me sussurra o caminho exacto da felicidade que me abarca e percebo.
O silêncio que mora por amor em mim e, me faz deambular em meandros claros e sérios, de pensar o que sou.
O meu silêncio permanecerá sempre no silêncio feliz que me visita em noites silenciosas intermináveis.

Como amo a vida!

A vida auxilia-me e permite-me que seja tudo assim. Assim, como é. Exactamente, assim.
Como adoro percorrer o silêncio!
Será amor ao silêncio?
Não sei, nem preciso saber.
Não me custa pensar em silêncio, o silêncio. Agarro-o, com uma garra que não se explica.
Sente-se!
Só isso.

Pena.Julho.2007. "Outra vez o Silêncio"



Saturday, July 21, 2007

Edith Piaf - La Vie en Rose

(Para ouvir, por favor, clikar no fundo do blog, para interromper o rádio lá instalado)

" O Amor não é olhar olhos nos olhos, é olhar na mesma direcção". (Autor Desconhecido)

Thursday, July 19, 2007

A Actualidade do "Meu Mundo"


A Actualidade do "Meu Mundo"


Que vou dizer?

Como, alimentando-me. Durmo em sonhos. Escrevo qualquer coisa. Leio livros. Amo com Amor.

Penso que existo na minha existência.
Penso que sou normal. Habito um corpo. Habito uma mente.

Surpreendo-me, por vezes, instalado em mim, sem saber discernir a vida perante o que sou.
Os amigos? Conheço-os, por me tentarem compreender e entender. Compreender e entender o "Meu Mundo". Eu, sozinho, não o conseguiria justificar, nem aperceber-me do que sou.
Quando olho o Mundo faço-o com um Amor indescritível. Calculem lá?

Moro na Felicidade, que extravaso em atitudes como posso e sei.
Por vezes, sinto-me explosivo também. Sou humano, não é? Mas, tento consertar os momentos que por mim passam. Habitualmente, contenho-me por evitar ferir ou magoar alguém.

Não! Não lhes quero mal.
Tenho tempo para passar uns bons instantes na pacatez e na sobriedade do entendimento. Do que pressuponho entender.

Com a minha Alma e, com o meu sempre presente e visível coração, tento agarrar a vida com a minha garra de pensamentos que desvendo e espalho como sinto e como penso.
Sou-lhe fiel. Muito fiel. Fiel, a tudo o que me conquista e me parece sincero, porque vivo na fidelidade e na sinceridade, que consigo descortinar em mim.
Quanto a isto, sei que são verdades absolutas a que assisto no palco, simultaneamente, do que sou e faço por ser.

Vivo aventuras sem o saber. Os compêndios da vida, que expliquem. São feitos para explicar.
A actualidade do "Meu Mundo" vive na felicidade que tento propagar a todos, com sobriedade, solidez nas ideias delineadas e construídas, no bom-senso e no Amor que por eles nutro.

Penso que chega.

As pessoas que se encontram alojadas na minha cabeça, trato-as bem porque me dizem muito.
Muito, mesmo!
Enfim, eu "sou"!


Pena. Julho.2007

Wednesday, July 18, 2007

A minha Sensibilidade que é a minha Sensibilidade


Sou sensível. Sensível a tudo.
Nunca pensei ter que lidar uma vida autêntica com a minha sensibilidade.

Vivo a sonhar e, os meus sonhos, expressam-se quando sonho. Mesmo os meus sonhos reais encerram verdades sonhadas.
Nunca coloquei a hipótese de prescindir deles. Deles, dos sonhos, e da minha apurada sensibilidade que possuo e se manifesta no que faço, penso e digo. Puras inverdades verdadeiras que possuem um peso visível, claro.
Quando expresso um sentir navegado num simples barquinho de remos que sou, eles aparecem surgidos não sei de onde.
Falo...Falo...Falo...Sei lá o que digo? Só sei que falo...com amor, com ternura, com carinho.
A minha varinha mágica comprada numa vida auxilia-me e recorro a ela para me auxiliar sempre. Ela, tem o condão precioso, de como eu, ser sensível. E, conta...conta...conta... e rema o barquinho incerto, na ajuda necessária que me dá. Mas, é amiga. Está sempre pronta aos meus apelos, conselhos que lhe pergunto, atitudes correctas quando estou desconsertado e preciso de conserto. De um complexo ajuste.
Lá, no seu infinito, nunca disse que arranjaria o que não se arranja, mas arranja com ideias, pensamentos e sensibilidade. Ajusta-me com dedicação, empenho e muito amor.

Um imenso Amor!

Possuo esta sensibilidade não sei como?
Talvez, esteja bem no meu íntimo, no meu sentir e no meu pensar. Só meus!

Não sei se será um bem? Mas, mal, tenho a certeza que não o é.
A minha sensibilidade, por vezes, deixa-me ficar mal, mas é por isso que a adoro, que a amo, que me encanta.
Vivo e, viverei sempre com ela, até ao último momento real ou irreal do existir, do pensar, do amar.

E, no último suspiro, permanecerá nos meus, como é o meu desejo verdadeiro e sincero.
Tenho a certeza, que os ajudará em tudo.

Tudo! Mesmo!

Pena. Julho. 2007.

Tuesday, July 17, 2007

Magna Carta - Rings Around The Moon

(Para escutar este grupo, por favor, clikar em baixo para interromper o rádio lá instalado)

Como "Percorro" em mim a minha Família



A minha família é algo de precioso que tenho guardado ternamente em mim.
Ela fala e conta uma história. A sua História. A minha História.
Quando falo dela, falo de mim. Sim! Faço parte dela com orgulho.
Não tenho que dizer que a estimo e considero, como um valor incalculável fora dos limites do ininteligível. Todos sabem isso!
Muitos já partiram, mas eu nunca os esqueci. No recôndito escondido da minha memória tenho-os sempre presentes. Sempre ao meu lado, comungando da mesma união e do mesmo encanto, no cantinho aconchegado que Ele lhes reservou no céu.
Esse céu, posso vê-lo sempre, em sonhos maravilhosos, intermináveis.
Quando olho as estrelas nas noites quentes de Verão, eles acenam-me lá do alto, sorrindo e mostrando-me o que vai neles, no amor que me acompanha, me orienta e me desvenda o caminho indefinível que sigo. É lá do alto o amor a pensar!
Quando olho esse céu, sigo o trajecto da existência sem tropeçar, pois, um simples relance do meu olhar, descobre nesse céu, um brilho tão intenso de amor e carinho que me alumia a mente e me orienta os passos que percorro, deixando as peugadas visíveis por onde vou, rumo ao infinito de mim e do que sou.
Percorro-me assim!
Apetece-me dizer: Amo-vos a Todos!
Se tivesse um bolso, pequeno que fosse, metia nele toda a minha família e, calcorrearia em direcção ao incerto, porque vos tinha comigo. Bem agarradinhos ao que faço e ao que penso!
Estaria permanentemente protegido. Se me perdesse, bastava meter a mão ao bolso e seguir os vossos conselhos vividos em ancestrais vidas.
Em vidas repletas de vidas. E, assim, sentir-me-ia mais calmo e sossegado, porque vos tinha bem perto de mim, do que penso e do que sou!
Penso que sou um herói da vida, pela pronta manifestação e orgulho em vos tentar definir, pois, estais definidos por si só e por vós próprios.
Pelo menos, estais eternamente e permanentemente definidos no meu coração!
Pena. Julho.2007."A Minha Família"

Monday, July 16, 2007

Diário de Uma Viagem em Espanha (2)



Diário de Uma Viagem em Espanha (2)
Senti-me no céu.
Um "céu" visível e desconhecido para mim, expressos na imensa beleza da Arte de agradar espanhola.
E, sabem sê-lo!
Na cidade de "Rodrigo" nada esquecia, quanto ao que fazia para conquistar e, espraiar o olhar e os sentidos, pelas sensações mais diversificadas: a espectacularidade gastronómica aliada ao encanto das suas vielas e, indiscritíveis monumentos históricos e artistícos, que me surpreenderam. Que me arrebataram.
Saimos de Salamanca já não era cedo.
Disse-lhe um "Adeus" sentido, afável e, quase comprometido, com a sua interioridade e a sua sinceridade de fascínio nas pessoas que sabem receber.
Tínhamos um objectivo: CONHECER!
O carro deslizava ao sabor das estradas bem arejadas e largas, que todos conhecem pela concepção, funcionalidade e desejo de se percorrer, visíveis no "tapete" que veste, com arranjo e carinho de moça apaixonada buscando o seu perpétuo companheiro de uma vida.
Parecia infindável.
Pela vidraça do automóvel que parecia extasiado e comunicar, vislumbrávamos os campos verdejantes.
Os imensos campos.
Sempre presentes e desenhados com espécies animais, vacas, cabras, muitas, que pareciam dar - lhes uma justificação para existirem. Para estarem onde estão.
Percorríamos este Norte espanhol, que não é Sul, mas se fosse, seria o mesmo: Belo!
Uma placa indicava que tínhamos chegado, onde pretendíamos: A Cidade Histórica de "Rodrigo".
Encontramos um lugar adequado onde parar e fomos ao encontro do que desconhecíamos.
Um restaurante típico abraçou-nos. Como tudo era confeccionado com o desejo de agradar.
Um aperitivo típico seguido de um prato típico. Que delícia. Que paladar sensacional.
Um ambiente adornado de carinho e atenção postos em nós.
Depois, fomos ao encontro de "Rodrigo".
Não imaginam a quantidade de Arte que possue este lugar. Deu para ver com agrado e constatar que , realmente, o nosso país vizinho, sente Arte. Arte antiga e Arte actual.
Um "poço" infinito e magnífico Histórico de Arte.
Capelas, Igrejas, Pelourinhos, Monumentos, Jardins, o seu Castelo, anteriormente defensor do inimigo e salvaguarda e aconchego terno da sua cidade e das suas gentes.
Adorei!
Podem crer!
Ficamos instalados lá mesmo.
O coração ficou com eles.
O encanto neles presente!
O Objectivo foi conseguido.
Até amanhã.
São horas de rever fotos e descansar.
Um pormenor que ninguém, mas ninguém mesmo, me pode tirar: descansei e dormi com o meu querido Portugal inteiro, lindo, hospitaleiro,terno e, que não esqueci, no meu mais profundo e sincero sonho encantado em mim.
Um Bem-Hajam, Portugueses!
Foram os Portugueses que fizeram o nada do tudo sentido do que sou.
O perpétuo deslumbre!
Pena. "Cidade de Rodrigo- Espanha". Julho.2007

Sunday, July 15, 2007

Um Sorriso Aberto raiou com o Alvorecer



Um Sorriso Aberto raiou com o Alvorecer
Acordei cedo e deixei-me levar pela leve brisa paradisíaca do alvorecer.
Quando olhei, deparei com a cidade acolhedora e simpática de Salamanca.
Não me senti incomodado. A família decide e decide quase sempre bem.
As pessoas passeavam as suas vidas pelas ruas históricas e belas que pareciam comunicar, nesta cidade com um património ancestral riquíssimo e de grande valor histórico-cultural, situada na nossa vizinha Espanha.
Olhava as pessoas no seu olhar, que retribuiam, de forma cúmplice e até amiga. Escondiam nele, apenas o que se deveria esconder por serem coisas intímas e pessoais.
Vi um pouco de tudo.
Um violinista que surpreendia todos os que passavam, com a melodia terna e doce do dedilhar quase mágico nas cordas do seu instrumento musical. Não me passou indiferente. Nem podia.
Consegui aqui abraçar um pouco de tudo.
Uma noite esplendorosa porque é noite e, porque é noite, parecia não terminar.
A beleza arquitectónica que nunca sonhei existir.
Um café tomado, sem ser confeccionado com o sabor carinhoso, como só o meu Portugal sabe.
Não! Não tinha, o café, o amor que conquista quem sente o meu país e, encanta os forasteiros, que não o esquecem jamais, nem ao seu paladar de ternura nele desenhado: a bica ou expresso! Incomparáveis! Por mais que se procure pelo mundo fora.
Falei nisto porque sempre que saio, nunca o esqueço. Não poderia esquecer porque não há igual.
Comememos uma "paella" típica. Respiramos o sabor de Espanha.
Encantaram-nos com a sua forma de ser e de estar simpática!
Neste quarto de Hotel onde estou, quis lembrar o início das férias que irão ser férias.
As minhas férias! Férias a pensar e, a colocar o meu pensamento e as minhas ideias, nas férias de todos os que me merecem, colocar e colar as minhas ideias. É simples. Penso muito neles.
Foi com um sorriso aberto que alvoreci aqui. Estou bem!
Salamanca conquistou-me. Abraçou o meu sorriso e o meu olhar.
Fez-me ver um sentimento de pertença aos meus e aos outros.
Mas, férias são férias.
Não quero pensar, por isso, estacionei um pouco no parque de estacionamento de mim.
Só um pouco!
pena. "Salamanca", Julho.2007

Friday, July 13, 2007

George Michael - Somebody to Love

Um Sorriso ténue pareceu-me entreabrir-se...! (1)


Um Sorriso ténue pareceu-me entreabrir-se...! (1)
Pareceu-me sorrir, tenuamente, ao Mundo aquele sorriso.
O telefone tocou. Apressei-me e escutei uma voz doce. Muito terna.
Uma voz amiga.
Quanta gentileza, preocupação e dedicação. Abalou-me. Abalou-me profundamente de fascínio.
Ainda é de manhã. Cerca das 8h30 minutos. Todos se concentram ainda no repouso e no sono.
O meu olhar chocou com a estante. À frente de mim, pelo volume avantajado, fixei a "República" de Platão. Uma sociedade perfeita construída para homens perfeitos. Pura utopia.
Desci o pensamento até ao que fiz até agora. Parecem uma vastidão. Imensas coisas. Muitas.
Todas inconsequentes ou quase todas.
Só me revejo a mim. E, os outros?
Com o toque sonoro do telefone, o meu sentir provocou uma sensação que jamais poderei omitir de mim ou ignorar.
Não posso ser assim. Uma avalanche de atitudes preencheu o espaço antes destinado ao meu eu.
A luz do candeeiro, que devia ser uma luz de ideias, nunca me informou de nada que deveria por dedicação contar. Esclarecer. Auxiliar. Nunca me suscitou, senão a visão do que faço por mim. Do que penso de mim.
Mais a baixo da estante nasceram mais ideias que vêm decidir e ajudar um nada feito de tudo.
Ficou-me preso ao pensamento a melodia do toque belo do telefone. Esse sinto preencher alguma coisa e perceber do que falo. Será meu, eternamente.
Aproxima-se a hora de ter de sair apressado. Sempre apressado.
Logo, viverei comigo, com o que sei e, com o que não sei, ansiosamente todos os instantes. As horas. Os minutos. Os segundos.
Até lá, só digo, o telefone não pode parar de tocar. Tem vozes doces. Muito doces!
Um sorriso ténue pareceu-me entreabrir-se a sorrir...!
Pena."Feito apressadamente. Sempre apressadamente".Julho.2007

Tuesday, July 10, 2007

Agora deu-me para a Poesia! - Eterno Fernando Pessoa!


"Tenho tanto sentimento
Que e' frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheco, ao medir-me,




Que tudo isso e' pensamento,
Que nao senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida




E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.




Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira




Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar."
A Beleza "interior" e indefinível de Fernando Pessoa



Esta Poesia de Fernando Pessoa foi retirada do site "Google". Adoro ler Fernando Pessoa.
Pena. "Encantado pela beleza poética de F. Pessoa".Julho.2007

Monday, July 09, 2007

A poesia de eterno sonho de Rabindranath Tagore!

A Poesia de eterno Sonho de Rabindranath Tagore
~ Se não Falas ~
"Se não falas, vou encher o meu coração
Com o teu silêncio, e agüentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.
A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.
Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta."
Retirada a Poesia do site"Google" no espaço dedicado a este génio das letras Indiano
Pena. "Uma Poesia Fascinante!", Para mim é!. Julho.2007

Sunday, July 08, 2007

Suzanne - Leonard Cohen

O Sempre Actual Leonard Cohen

(Para ouvir interromper o rádio existente na parte inferior do Blog)

Saturday, July 07, 2007

A Imensa Beleza "Interior" das Pessoas!


A Imensa Beleza "Interior" das Pessoas!


Há Pessoas que me vagueiam no pensamento por transportarem a sua imensa beleza.

Sou "rico" porque acredito nelas. Fazem tudo por justificarem a minha controversa existência.

Acredito ser "multimilionário" das ideias e do que sou, por tê-las em mim.

As frases, as palavras, as "histórias" infindáveis que conto, elas agarram-nas com uma garra que me faz surpreender.

Não as esqueço. Aliás, não poderia de forma alguma ignorá-las. Seria insensibilidade. Falta de princípios que não merecem.

Tenhos-as em sonhos. Constantemente.

Poderei mesmo dizer que nutro por elas, pelo seu interior, um sentimento que se aproxima muito do Amor.

Não pretendo justificar-me. Só desenvolver uma ideia que me pulsa cá "dentro" e, que expresso, com todo o meu carinho e toda a minha dedicação.

Sei que não chega. Sei isso, perfeitamente.

Pretendo apenas homenageá-las na sua dignidade, no meu puro respeito, que baralham tudo o que sou.

Não possuo muito e, isso, é que me encanta. O pouco que possuo, essas pessoas valorizam em si.

Valorizam-me porque, talvez, seja irreal. Compexo ou multifacetado. Sinceramente, devo-lhes tanto?

E, digo e escrevo, só simples palavras que me saem, sem saber como?

Tavez, devesse dar um grito. Talvez, devesse ir ter com elas. Ir ao encontro dessas pessoas e explicar-lhes que o nada que sinto, que escrevo, é pura utopia e metafísica que não existem.

Existem e explicam-se só em mim.

E, é isso, que tento dizer. É isso, somente.

Baralhado ou não, a imensa "riqueza" e beleza delas, nunca deixará de viver nos meus pensamentos. Nos meus sonhos. Na visão tão bela delas. No seu "interior" e no meu "interior".

Quando se silenciam, sinto a sua ausência em mim.

Adoro-as! Pela Imensa Beleza "Interior" que irradiam no que sou. E, sou, táo pouco.

Um Bem-Hajam!

pena. "A Imensa Beleza "Interior" das Pessoas". Julho.2007.

Friday, July 06, 2007

Encontrem-me a minha Alma. Por favor!



Encontrem a minha Alma. Por favor!

Ontem foi um dia, dos muitos que se expandem nas semanas e nos anos da minha existência.

Aguardei por ontem. Não aconteceu nada, de que eu não consigo recordar.
Talvez e só, uma lembrança. Gestos. Sorrisos. Saudade de um tempo que passou ao ritmo da vida. Surgiu apenas o "concerto" da minha sede de viver.
Revi tudo. Mas, tudo mesmo. A "música" nas palavras desses lindos Seres, que me fizeram renascer, por ser eternamente bela.

Um "concerto"! Uma melodia doce e terna adornada de cerácter e de um afável sentir.
Não! Não fiz nada. Não contribuí com nada, por ser tudo.
Sinto-me incómodo, mas feliz, só de me ter. Sou uma preocupação de Felicidade que não explico.
Tento explicar a alegria em mim porque sou eu que desejo com fervor explicar-me. Sem dúvidas. Com sinceridade. Com modos amáveis. Com todo o fervor que deposito em mim.

Amo as pessoas. Amo o Mundo.
Tudo o mais esqueço embuído de incredulidade por não me lembrar. Por ter de explicar o que não consigo. E, tenho tanta coisa. Devo-a a mim, aos outros, ao Universo que faz parte do que sou.
À lembrança que possuo uma pequena Alma dentro de mim, mas não desejo divulgar, nem conseguiria, de certeza.

Tirando isso, sou a Alma. Essa contorna obstáculos. Transpõe barreiras. Ultrapassa limites. Faz sonhar! Sabem, o sonho nunca me abandonou. E, eu tento preservá-lo. Sem ele, sentir-me-ia ao acaso de mim. Desorientado. Com a posse do desencanto. Sem a garra de existir. E, a Alma?
Sei lá o que é a minha Alma? É minha, adoro-a. Basta essa realidade, que não sei se é real. Nunca a vi, porque não é visível, mas sei que a tenho.
Sensível. Encoberta por um rasgo de gente que sei que gosta de mim.
Sei que transporta sonhos fantásticos, emoções, pensamentos que vivem na sinceridade e na verdade porque habitam e vagueiam na alegria de existir.

Sou sincero: Nunca vi a Alma! A minha Alma!

Todos os dias sonho vê-la, conhecê-la, abraçá-la. Compreendê-la.

Será que me vai dar uma oportunidade? De a sentir! De a tocar!
Duvido, sinceramente e peremptoriamente.
Se calhar, nunca a verei com a nitidez que ela me merece. Que traduz uma vida.
É, por isso, que o diário optimista de mim ontem, foi tão significativo.

Aturo-me. E. há pessoas que me aturam. Aturam-me no valor com que me explicam.

Até nos devaneios. Nas palavras que escrevo.
Nos eternos gestos do sentimento, das emoções.
Será que vão ter me aturar até Àquele Dia final?
Não sei.
A esses, um Bem-Hajam! São tudo para mim. Nesses, acredito fielmente, sem equívocos.
Ainda, há pessoas que sentem como eu. Habitam a sua Alma que não é igual à minha, mas que se assemelha. Muito!
As Almas das pessoas não devem ser todas iguais.
O Diário de Ontem ficou por escrever. Ficou por escrever no nada, do tudo que julgo ser
e transportar com carinho e dedicação.
Afinal, são tudo palavras. Simples. Sinceras. Verdadeiras.
Penso que aqui ficou muito para explicar. Amanhã? Pode ser.
Até lá, encontrem-me a minha Alma. Por favor!
Ela existe!
É um favor que me fazem.
Pena. "Sexta-Feira que se seguiu a uma Quinta-Feira". Julho. 2007

Thursday, July 05, 2007

Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5, Fevereiro de 1925


«Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,


Não há nada mais simples.


Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.

Entre uma e outra todos os dias são meus.
»


Fernado Pessoa. Pesquisa: site:""Google"

Pena. "Citando Pessoa para um estado emocional algo melancólico". Julho.2007

Wednesday, July 04, 2007

O Hinduísmo


O Hinduìsmo e o seu contributo para a meditação e a compreensão do Mundo


Fundamentos importantes


"Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman), que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse espírito depende das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.
Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação.
Os rituais se compõem de dois elementos principais: Darshan, que é a meditação / contemplação da divindade, e o Puja (oferenda).
A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo".
As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito, língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número de dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o nome de mantras. Os mantras são dirigidos a diversas divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em geral, são entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-mala (colar de contas), uma espécie de "rosário", confeccionado em sândalo ou com sementes de rudraksha (árvores consideradas altamente auspiciosas pela tradição indiana).
O mantra mais importante é o OM, "sílaba sagrada" que representa o próprio nome de Deus. OM é a semente de todos os mantras e princípio da criação. Foi dele que derivou toda a matéria - neste aspecto, podemos até traçar um paralelo com o gênesis da Bíblia: "E o som se fez carne".
(Pesquisa efectuada no site "Google")

Pena. Julho. 2007

Tuesday, July 03, 2007

Como sinto e vivo a Educação


Como sinto e vivo a Educação

Sempre nutri pela Educação, de crianças e de jovens, uma apaixonante sensação de dar um sentido ao vazio vivificado no quotidiano da minha vida que só eu sei. Preencher as lacunas existenciais que frequentemente me assolam sem pedir explicações ou pedir razões mais que válidas.
Só optei. Só senti que queria aquilo. E, foi aquilo que escolhi.

Hoje, perdi os sentidos na desilusão da minha escolha.
Falam-me em Educação.
Retenções sucessivas…Abandono escolar…Falta de maneiras…
É um constante desabafo! Sentido! Profundo! De pessoas que vendem e apregoam o significado deste pensamento. Destes pensamentos que suporto até me cansarem.
Tenho a consciência tranquila e as ideias no lugar, onde elas devem estar. Estou certo disso.
Porquê? Porquê tudo isto?
- Não respeitam regras! Não se comportam como deve ser! Não conseguem aprender! – Ouço os comentários desesperados de vozes, como a minha.
- É árduo. É difícil! – Digo, contemporizador.
- Assumi um pacto de tolerância que não se compadece com os tempos de hoje. – Vou pensando. Paciente. Amigo.
Sofro, mas não desisto desta empreitada da vida com facilidade.
Não esqueço. Fiz um pacto! É para ser cumprido. Integralmente!
Sofro. Mas, …
Jurei-lhe fidelidade, à Educação. Prometi quando contrai matrimónio com a Educação.
É para cumprir.
Às vezes, faço-me surdo. Faço-me mudo. Não escuto. Não falo.
Sofro.
Também desabafo. Arrelio-me. Dou berros. Manifesto o meu desagrado.
Mas, tudo acaba rapidamente. Passa.
Recomponho-me e vou à luta pela Educação. De novo. Recomeço tudo, novamente! Recomeço onde foi interrompido o sonho. O meu sonho. O sonho deles. O sonho de todos. O sonho que para alguns se tornou num imenso pesadelo. Um imenso pesadelo de desilusão.
Sofro. Sim! Como eles. Não sou diferente em nada.
Sinceramente, em que isto se tornou? Tão diferente dos meus tempos? Tão distante do que eu fui? Tudo tão diferente? Aconteceu num ápice.
Porquê? Porquê? Porquê?
Só sei uma coisa: Agora não vou desistir! Tenho força, podem crer! Tenho esperança!
Amanhã, quando o sol raiar, bem cedinho, vou de novo à luta! Eles vão aparecer de novo.
Porquê?
Porque acredito neles. No futuro deles. Nos meus e nos sonhos deles.
Sofro.
Mas, …
Não desisto facilmente!
Se hoje estou mal, amanhã tudo voltará à normalidade e acredito que estarei bem.

Vale a Pena!

Fui eu que escolhi! Fui eu que optei! Ninguém me mandou.
E vou conseguir! Tornou-se um desafio pessoal que deverei resolver, equacionar e encontrar a solução.
Sem equívocos! Irei para vencer e, depois, ficar de bem comigo próprio e com a consciência que me habita. Ficarei mais tranquilo, podem crer!
Pena. Reposição de um Diário de um Professor. Janeiro.2007

Monday, July 02, 2007

A Imensa Significação do Universo das Pessoas


A Imensa Significação do Universo das Pessoas

Toco com leveza as ideias. Ocorre-me muita coisa. Abro o meu Mundo ao Mundo.
Olho à minha volta. Tudo vive a pacatez do momento.

O meu filho mais novo chama-me. Isto é muito importante.

Acorro, pensando no que vai no meu pensamento, no seu pensamento, no pensamento das pessoas.
Ele representa um Universo que possuo no coração. Presentei-o com um afago, como afago tudo. Não! Não tenho a meiguice dele. Tenho a minha meiguice. E, que representa e comporta seres humanos, objectos de uma enorme significação.

São gente.

Gente que possui a garra, a força, a atitude, o Ser que tem todo o meu respeito e admiração. Vivem as suas vidas. São muito importantes.
Merecem tudo. O meu amor. A minha sincera solidáriedade do que sou.
O vagabundo do meu sentir, consegue traduzir nitidamente o que me ocorre.
Por que és assim, sim!, eu?

Não consigo discernir a razão. Dissecá-la. Abri-la. Mostrar o meu interior que vale o que vale.
Vivo preocupado só sei isso.

As pessoas, a gente, o meu e, o mundo das pessoas calcorreia-me, abarca-me, faz sentir-me real. Possuir uma existência.
Uma existência que agarro com ímpeto para não me fugir por aí aos beijos a todas as pessoas.

As pessoas? Adoro-as!

Um Bem-Haja ao que fizeram comigo, ao meu simples eu.
Vivo uma plenitude de deslumbre por amar, assim, a vida.
A minha vida de amor para dar. Uma vida das pessoas que nutrem algo pelo que sou.
Tenho uma imensa significação em mim, pelo "Universo" das Pessoas.
Merecem-se essa significação.
Adoro pessoas!
Não sei por quê?
Talvez, por serem pessoas. Pessoas repletas de encanto!
Entrego-me ao Mundo. Sim! Com a pureza e ingenuidade de uma criança.
Do seu primeiro grito ao nascer!
Quem sou eu?
Um tudo feito de nada.

pena.Julho.2007" O Valor das Pessoas"

Sunday, July 01, 2007

Os Sempre Actuais - Moody Blues

(Para ouvir clicar no rádio no fundo do blog)

Como Amo A Noite!


Como Amo A Noite!



Um crepúsculo de deslumbre, já há muito se dissipou no horizonte.
Perco tempo. Muito tempo. A observar a noite. As suas sombras inconfundíveis.
Presentemente habito-a. Moro nela. A noite alberga-me. Acolhe-me. Abraça-me.
Os ponteiros dos relógios pararam há muito, para mim. É tarde, não vejo como.
Sinto que vai ser mais uma noite branca. A escuridão acolhe-me no seu seio de ternura.
Essa escuridão de que falo e sinto, provoca-me uma angústia que se suporta. Enlaçou-me. Absorveu-me. Fez dar vida às palavras. Aos actos. Ao ritmo cardíaco de existir. Faz pulsar forte o coração. O pensamento. O que vai em mim.
Não admite, não consente, a fadiga. A eterna fadiga!
Olho à minha volta. A escuridão alumia-se por entre uma melodia e uma lâmpada acesa.
Olho, de novo.
Sinto necessidade de dar vida ao sonho. Belo. Incontestavelmente, belo! Sentido. Vivido.
Costumo mimar a noite.
Costumo nunca faltar à noite. Não! Nunca lhe faltei. E, ela a mim! Nunca!
Angustia-me pensar, sentir, um dia fazer-lhe algum mal. À Noite!
A noite reflecte o que sou! Partilho com ela, com a sua imensa escuridão, a melodia encantada da vida. De viver. De viver dentro do sonho!
Sem a noite, morreria! Morreríamos todos, creio. Mas, eu principalmente!
Morreria por não suportar a dor. Intensa. Sofreria, até sucumbir nos seus braços de acolhimento e amparo estendidos maravilhosamente para mim.
Braços doces. De magia.
Que enfeitiçam. Que nos faz sonhar. Sonhar o possível. Sonhar o impossível.
A noite fala-me. Diz tudo. Tudo o que lhe vai. Tudo o que me vai.
A noite dá vida à vida!
E, eu não prescindo dela.
Quatro paredes. Uma melodia terna. Uma porta. Um lápis. Um papel. Uma lâmpada.
A escuridão arrebatadora que se exprime e que nos presenteia.
Cúmplice do sonho. Da vida.
Amo a noite!
Sem ela, morreria. Morreríamos todos.
Mas, morreria eu, principalmente! Em primeiro lugar!
Obrigado noite!
E, obrigado pelo que és, pelo que sou!
Obrigado!
Eternamente grato, noite!
Porquê?
Simplesmente, por seres noite!

Pena, Uma Noite Branca de Encanto. Março.2007