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Campanha do Agasalho 2009

Thursday, June 25, 2009

Diário de um Professor…Revejo-me, revivo e falo dela. Sim! Da minha infância…!


Não sei, mas nunca me despeguei da minha infância.

Revejo-me, revivo e falo constantemente dela.


Sei que nunca brinquei, como uma criança. Com os seus imensos jogos, as suas brincadeiras, as suas travessuras e as suas ilusões ternas e doces.
Sempre fui demasiado sério, demasiado adulto, demasiado tímido.
As crianças não! Não “são” isto que eu fui. Podem ser introvertidas, justas, sérias, também cruéis, mas brincam jogos infinitos. De infância.


Só sei que só fazia “asneiras”. Asneiras das “grossas”. Explicadas em mim. Explicadas no meu sonho de amor à vida.

Oh, como tenho saudades das minhas asneiras das grossas…?”

Nunca as poderia fazer agora.


É verdade que “as brincadeiras/asneiras” também choram, mas o meu choro não se identifica em nada com elas.
Preenche-me o que sou, mais nada.

Talvez, seja por isso que tento “inventar” e “reinventar” o Universo Infantil de “asneiras grossas”. Sabem, quando lido com ele, com esse “Universo,” conheço-o como as palmas das minhas próprias mãos.
Vivo sorrindo ao Mundo inteiro. Isso identifica-se e assemelha-se com o que elas são.
O motivo?
Sei lá, não tenho motivos.
Sei que elas vivem sorridentes. Sempre!


Desculpem-me, sempre me vi a sorrir e, penso que isso, é bom.
As crianças sorriem. Com alegria. Com imensa alegria. Penso que isso é muito bom. Excelente!
Justifico uma vida que é a minha, com o amor que deposito em tudo o que faço.
Na abertura de sonhar, na abertura ao eterno pensar, na sinceridade pura e terna com que abraço tudo e todos. Na minha sinceridade que me afaga e sinto visível e presente em mim.
A Eterna Criança que “mora” em mim. Que “mora” em todos nós. Acredito, convictamente nisto.
Quando me olho com olhos de ver, vejo uma criança. Sim! Sorridente. Feliz. De bem com todos. De bem com o Planeta.


Como amo o adulto/infantil que sou!
Como amo os Adultos/Crianças dos meus sonhos?
Há algo que Deus fez que se rege por um sentimento infantil. Meigo. Muito meigo.
Delicioso contraste com o mal - o Bem. O Bem de uma criança.
Não consigo descortinar-lhes iniquidade. Infelicidade e, contudo, ela existe em algumas.
Tenho muita consideração e estima por elas.

Acredito que o Mundo é veradeiramente

assim.


Há sempre uma Criança em nós. No Ser Humano que é Ser Humano…
Isso, tenho a certeza. Inequívoca. Sincera. Sentida.
Seria bom que todos a aproveitassem!

Pena

Reposição…Pena.25 de Junho de 2009. 9 Horas da manhã. “Diário de um Professor…Revejo-me, revivo e falo dela. Sim! Da minha infância…!

Se assim o entenderem votem no TOPBLOG, eu ficarei grato…Imenso…! Estou a "descer" no cômputo geral de forma assustadora. Na Categoria: Comunicação, entre mil e tal blogs estou na posição: 17.

Bem-haja, Amigos(as) de sonho…OBRIGADO…!


Thursday, June 18, 2009

A Enorme Significação Do Meu Quotidiano...!


(POR FAVOR, DESLIGUEM O RÁDIO PARA OUVIR UM FABULOSO SÉRGIO GODINHO QUE NOS DÁ UM SENTIMENTO FORTE DE AFAGO E ALEGRIA DE VIDA. NOTÁVEL. OBRIGADO)


A Significação de um Quotidiano


Nunca exagerei uma conduta que pudesse preocupar-me, mas é uma verdade inabalável, preocupo-me, sabem...? Devia ou não, mas preocupo-me à minha maneira.

Não vivo de exageros.

Na minha humildade de carácter preocupo-me. Só preocupado por viver.


A vida sempre me sorri. Também não a consigo explicar.

Penso, somente, que o aborrecimento se prolonga, se propaga às outras pessoas.

Não queria que sucedesse assim.


Eu sou apenas. Só apenas!

Luto quando tenho de lutar. Apego-me quando tenho de apegar-me. Sinto quando tenho de olhar. Olho com o meu olhar quando vejo. Sinto a vida. Sinto apenas as pessoas. As suas vidas. As suas formas de carácter. Os seus sentimentos.


Por vezes, a vida rejeita-me com razão. Talvez, por não a perceber. As pessoas e eu.

Acato, preocupado. Também não sou para agradar. Apenas para preocupar.


A complexidade de existir explica-se assim. E, eu, aceito-a. Talvez, seja a melhor forma de conduzir o meu eu complexo, consciente ou inconsciente, que faz parte do que sou.


Sei que não sou nada. Um vazio optimista. Sim! Uma vazio optimista. Um vazio existencial que as pessoas comentam sem entender.


Eu também não entendo.

Por isso está correcto. Tudo, demasiado correcto. Perfeito!

Quando me abandono a mim próprio permaneço nesse eterno vazio optimista. Não que não ame? Eu amo com amor!

Quando assumo uma introspecção, sinto-me verdadeiro. Sinto-me sincero.


A vida deu-me dois filhos e eles simbolizam imagens sempre presentes. Sempre arrumadinhos em mim.


Sinto-me divagar. Por vezes, entrar em Mundos, sem pedir licença ou bater à porta do sentir e pensar das pessoas, que também são os meus Mundos. Francos. Aprazíveis, De encanto e delícia.


Sinto-me invadido por uma sensação de não ter de explicar nada.

Por que razão explico?


Porque a vida merece. As pessoas merecem. E, o amor que sinto por elas é indescritível.


Os compromissos eternos que assumi estão em mim. Nunca os omiti. Nunca os ignorei. Saltitam em mim, saltitam no que sou. Acarretam forças que me deslumbram.

Obrigado à vida. Um obrigado que não esqueço. Nunca esquecerei.

A significação do meu quotidiano está explicada. Explicada, na psicanálise que eu próprio faço de mim.



Constante! Inadiável!


Eternamente constante!


Pena

Pena. “Reposição: “A Enorme Significação Do Meu Quotidiano…!”.19 De Junho de 2009”

OBRIGADO pelo VOSSO carinho de sempre para comigo.

Bem-Haja, Amigos(as) de SEMPRE!

Sunday, June 14, 2009

“Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.”


(Se desejarem ouvir este "Fenómeno" da musica portuguesa, desliguem o rádio ao lado, POR FAVOR. OBRIGADO! Reparem no extraordinário e sublime poema de "suporte" ao tema musical. Lindíssimo...!)


Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.

O espelho de pureza da minha vida reflectiu-me sempre as imagens deles.

Um, é meigo. Imenso! O outro, é adorável. Na plenitude do seu esbelto ser!

Sorriem. De forma constante. Ao Planeta. Abraçam-no. Afagam-no. Com o seu puro “sentir”.


Sempre tentei ver-me. Rever-me. Sim! Neles. Nos seus sonhos dourados. Na sua vida. Numa existência que é deles. Na sua preciosa identidade sensível. De bem com o mundo inteiro. Creio… Sim! Seria sempre capaz de concebê-los de novo. Erguer o sonho sonhado. De os tentar perceber no meu entendimento com enorme paixão séria.


Sempre os escrevi assim. Sempre os sonhei assim.


Chorei como uma criança quando abriram os olhos para a vida. Quando, das duas vezes, os olhei e eles olharam-me. Foi como uma fabulosa história contada e recontada que nunca me farta. É linda. Que me é muito própria. Que, ainda, abraço da “leitura” de amor que lhes fiz. De imediato. Fabulosa. Fantástica. Indescritível. Também, não a compreenderiam. Teve adjectivos de ouro puro. Metáforas inexistentes porque as inventei ali. Frases Gigantes de estupefacção nunca escutadas. De incredulidade. Pela pureza e beleza de serem.


Tenho a certeza que os estudiosos e interessados da Linguística nunca as aceitariam por não entenderem, a sua criação naqueles fabulosos e ímpares instantes. Seriam um “atentado” autêntico à Língua Portuguesa. Luís de Camões, jamais me perdoaria. De certeza. Absoluta, sim!

Quando deram os primeiros sons para o exterior de si, como num sonho belo e interminável.
Qual poesia poderá expressar os meus sentimentos sobre eles?
Encontro-os sempre em mim, mesmo quando estão afastados. Mesmo distantes! Sinto-os. E, sinto-os, porque os adoro! Amo-os com um amor inexplicável, para além do mundo, para além da realidade visível.
Revejo-os em sombras alegres, adornadas de flores maravilhosas. De uma pessoalidade mágica. Plantados com o afago incansável de suor de um “jardineiro” dedicado, num “canteiro” doce de ouro. De mim. Deles, quando lhes conto com uma ternura inatingível, por ser deslumbrante de uma história inacreditável. Sensível. Que falo e escuto. Só eu, para mim. Com atenção. Com muito amor e carinho.



Não sei se o “Conto” que conto encantado, é escutado por alguém? A mim, enternece-me a fantasia com que o ouço e conto. Conto-o, para mim, um número interminável de vezes e volto a contar...SEMPRE!

O P. é terno. Inconformado com o justo e o injusto. Não se lhe escapa um só pormenor do Mundo da sua sensibilidade atenta. Juiz da causa explicativa do que o seu olhar perspicaz observa.

O T. esconde em si a alegria e o encanto do seu amor em existir, por ser fiel há ternura da aventura perpétua que o constrói.
Que dizer mais sobre os meus filhos?
Tudo vale, mas...


Entrego-os à vida, desde que a vida os reconheça, como eu me reconheço neles! Vale a pena! São filhos dela também. Filhos do Universo que lhes pertence. Filhos da minha vida que amo.


Que guardo cuidadosa e carinhosamente em tudo o que preservo suspenso no meu desejo, do que desejo de bom, no meu e no pensamento deles e por eles.
Eu sou eles. Eles são eu.
Um bem-haja pelo que são e pelo que me fazem ser!
O meigo P. O adorável T.

Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.

Fazem-me comover e sensibilizar, acreditem...!


Pena



Pena. “Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.”

Dia 14 de Junho.2009. 14h50m.