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Campanha do Agasalho 2009

Saturday, October 30, 2010

“Sinto-me”. “Penso-me”. “Vejo-me e revejo-me” como um Livre-Pensador.




“Sinto-me”. “Penso-me”. “Vejo-me e revejo-me” como um Livre-Pensador.

Porquê? Sinceramente, nunca os meus sonhos pensaram em sê-lo.

Abarco uma existência que é minha. Era rebelde. Inconformado. Um questionador existencial implacável, mas “dócil”. De bem com os sonhos e a ternura ao mesmo tempo. Foi um marco que me marcou, mas passou com o “vestir” e “despir” da vida. Dissecação profunda e atenta. Diluí-se. Esfumou-se. Esvaziou-se com os dias. Com o tempo imparável e incontornável. Com a doce sensação do perpassar do meu quotidiano que vale o que vale.

Sempre li o esplendoroso e belo Firmamento atentamente. Sempre actualizei o meu olhar o céu muito azul repleto de estrelas. Astros admiráveis. Toda a nossa galáxia visível e apaixonante, com paixão. Uma imensa paixão. Dedicação. Beleza. Até encanto enorme. O Firmamento dos meus sonhos deixava-me decidir. Deixava-me afagá-lo com verdade. Deixava-me pensar. Agir. Permitiu “enamorar-me” desse céu precioso e fabuloso de que falo e conto. Olhava o Firmamento um tempo interminável. Levantava os olhos ao alto e olhava-o sem pressas.

Ficava algum tempo assim, entregue à sua magia. Ao seu sublime sentimento de protecção. Amparo. De Anjo-da-Guarda de mim. Do que sou. Do que vai em mim. Do que me entrincheiro e sinto com autenticidade e irrealidade.

Sim! Feliz ou infelizmente, tenho-me como um Livre-Pensador. Um Livre-Pensador do Mundo.

Um Mundo que fantasio e adoro no que sou.

Um Livre-Pensador inquiridor. Do bem e do Mal. Do certo e do errado. Do pensamento e do sentimento que me percorre e eu percorro com pressa de existir. De ser e estar.

Um Livre-Pensador sonhador. Um Livre-Pensador sonhador que só me “Habita” às vezes. Nem sempre o consigo agarrar para “morar” no que sou. Nas ideias. Nos sonhos. Na irrealidade de que sou composto.

Desculpem. Sou um sonhador que alberga um sentimento de criar o que os sonhadores sonham. Criam. Com intensidade e na plenitude dos seus preciosos quereres!

Que desejo mais?

Não sei. Com franqueza não sei?

Valho o que valho.

E, Existo, sabem?

Sinto que o céu repleto de beleza é o vosso céu. O céu das pessoas. O mesmo céu meu e vosso.

As estrofes de vida criadas não têm grande diferença. Seremos eternos sonhadores e Pensadores-Livres do Mundo. Sim! Tenho a certeza.

Só e Apenas. E, isso, é simplesmente, EXCELENTE! Acreditem?

Bem-Hajam!


Pena

Outubro 2010.10.30


Oxalá gostem? MUITO OBRIGADO pela vossa simpatia constante.

Gosto muito de vocês, sabem?

Wednesday, October 20, 2010

Diário de Um Professor: "Uma Escola Que Não É minha Porque Não A Comprei...!

A "minha" escola que não é minha, tem adolescentes formidáveis. Não é minha, porque não a comprei. As escolas não se compram. Só tento lá fazer, o que tenho obrigação de fazer.

É um dever meu. Somente.
Eles acarretam um pouco de tudo o que é maravilhoso. Fantástico!

Não são Alunos de um, qualquer um. Têm brio. Para mim, têm o poder de surpreender. Têm uma Alma.
Estes Alunos, que não são só meus, mas de outras pessoas também, "respiram", vivem na imensidão de deslumbre que os faz "respirar". Estão bem vivos. Alertas. Sóbrios.

E, são dotados de uma ímpar sensação de viver. Sentir e Amar também.
Por que serão assim? Porque os defino e sinto-os em mim assim. Só lhes vejo qualidades, aptidões, capacidades.

"Transportam-se" sem defeitos assinaláveis ou muito significativos de críticas negativas. Não têm defeitos que se vejam, só para ver e encontrar.

Não!
A minha escola que não é de um, qualquer um, Ensina. Ensina, a Vida. O Viver. E, eles sabem isso. E, Aprendem. Entregam-se. Suam lágrimas esforçadas, mas simples e plenas de alegria de viver.

De existir porque existem. Vão à "luta", numa "luta" sem fim.
Ninguém pode dizer mal daqueles Alunos. Ninguém pode dizer mal, dos "meus" alunos que não são "meus". Sei que não são só meus. Mas, também são meus. Ai, disso estou certo. Não! Não tenho dúvidas.

A "minha" escola que não é minha, tem alunos com valor. Quase todos. Ou melhor, todos. Sim! Sem excepção.
A minha escola que não é de um, qualquer um, Educa. Faz "apregoar" a Educação. Vê-se nos seus sorrisos. Vê-se nos seus olhares. Vê-se nas suas expressões faciais. Vê-se "dentro" deles. Quando entro na minha escola fico alegre só de os ver.

Lindos! Sim! Já disse, Todos eles!


Como amo a "minha" escola. Não! Não vou comprá-la. Vou amá-la. Com tudo o que possuo. Com Amor.
Os "meus" alunos, que não são meus, expressam o que de melhor possuem em si.

O que de mais belo lhes vai no coração doce e terno. Fazem que páre para ouvir e compreender o que lhes lá vai.
Defino assim, a "minha" escola, que não é de um, qualquer um. Se tivesse dinheiro, comprava-a. Sim! Seria só para mim.

Porque a compreendo. E, compreendo os meus alunos.
Pena.Junho.2007" A Escola que não é de um, qualquer um".


MUITO OBRIGADO pela VOSSA CONSTANTE AMABILIDADE e ENCANTO.
GOSTO MUITO DE VOCÊS, sabem?
Bem-Hajam, amigos de sonho.

Saturday, October 09, 2010

De Olhos nos Olhos


(Deliciem-se com esta Balada musical sempre actual que me fascina e partilho convosco se a desejarem escutar. OBRIGADO!)

De Olhos nos Olhos


De olhos nos olhos poderia dizer-te, contar-te, as minhas baladas adornadas de sinceridade e seriedade. De profundeza e quietude do imenso que te contaria sem ser necessário ou exigido nos momentos duma preciosidade perfeita sem fim. Sei! Sinto que a tua majestosa pureza, afabilidade e doçura embelezaria todo o meu ser. Sei só “isto”.


A tua bonomia e encanto aguentariam o meu olhar deliciado e feliz feito de dúvidas apagadas, sonhadoras e perfeitas para ti. Para a tua beleza. Para a dimensão intemporal de grandiosidade do teu sentir que adoro.


Por vezes, as dúvidas que me assolam e se entrincheiram em mim, explicam-se quando eu não sou eu. Que só tu entendes. Percebes e me preenches como anjo da guarda que me enternece. Colocas-te sempre lado a lado comigo com a tua singeleza de deslumbre. Ternura.

Possuo tantas coisas para te dizer, que nem sonhas existirem, essas coisas.


Emoções! Uma vastidão delas. Sonhadas. Pensadas. Sentidas.

Tudo permites que eu me explique. Hoje, sinto-as existentes. Penso-as submetidas num tudo que me sensibiliza e comove.

Agarradas ao meu eu e ao teu. Quanta pureza e magia de maravilhar indescritíveis vejo nelas? Nem calculas. Eu não consigo calcular. Parece que abarca um Universo de sonho. De uma explosão grandiosa de significação preciosa e terna.


Nunca emperraram o meu e o teu sonho. Nunca emperraram o deslumbre. O amor.

Olha, no meu olhar não consigo falar-te. Não! O meu sonho alojou-se num paredão doce e delicioso do teu sentimento.

Conversarmos. É tudo tão puro. Transparente. Nunca este sentimento lindo magoou. Nunca causou ferida.

Sempre se prolongou para lá do limite das convenções existenciais. Exigidas.

Ficou na pausa do aparelho sonoro da balada. És tão linda. Tão maravilhosa.

De olhos nos olhos sei que me explicaste sempre o silêncio da tua Alma. Do hino do coração invisível. Do teu coração apaixonante e principesco que nunca conseguirei explicar, nem há necessidade de o efectuar. E sabes por quê?


Porque tu aguentarias o meu olhar.

O resto? Fica registado em mim, porque sempre te entendi. Sempre te li o olhar com atenção e paixão. Sempre percebi o que ia em ti, vendo-me em mim.

Sempre te senti verdadeiramente. Se calhar.

Ficas num heterónimo de mim, se achares bem? Presente. Com a alegria constante que me habita.

De olhos nos olhos nunca os baixaria, porque tu também não.

Disse-te tudo, olhos nos olhos!

Deslumbras, sabes?

Morarás sempre no Tempo infinito de tudo o que possuo. De tudo o que sinto. De tudo o que desejo. De tudo o que ambiciono querer. De tudo o que expresso.


Teu. Meu. Nosso. De Deus. De olhos nos Olhos.

Bem-Hajas, amor!

Pena

(Outubro.2010.)


MUITO OBRIGADO pela vossa magistral atenção para comigo.

Bem-Hajam, amigos(as) de sonho.