Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Sunday, June 29, 2008

Transporto Inúmeras Pessoas Na Cabeça Dedicadas Com O Verbo Amar...!!!

Transporto inúmeras pessoas na cabeça dedicadas com o verbo AMAR.
Em mim, prevalece esse verbo de uma imensa significação. Levo-o nas ideias de um lado para o outro. Sempre fiel comigo: o verbo AMAR!
Não é que seja difícil observá-lo, mas pesa muito. Imenso.
Meto-o numa mochila, o verbo. Sigo ao acaso. Penso. Sim! Enquanto enceto o trajecto do mundo.
Esse verbo exige. Aflige como distribui-lo, o verbo?
Quando lanço o olhar para mim. Amar, está lá. Espreita da mochila sem pestanejar. É preciso conjugá-lo bem. Sim! Em todas as suas conjugações. Em todas as formas pessoais. Tem muito valor e muita paixão. Surpreendentes! Significadamente perfeitas. Sem dúvidas.
Socorre ao libertar-se. Ao distribuir as ideias. No pensamento e no sentimento.
Para onde levas isso?-dizem-me. Respondo, se calhar, talvez,não faça a distruição de forma correcta?
Nunca fui um bom distribuidor.
Apenas, sou um sonhador.
Nunca soube lidar com este tipo de verbos. Faço o meu melhor.
Empenho-me. Vou à “luta”. Interesso-me por ele.
Talvez, outros o consigam.
Melhor que a minha interioridade que o possui no que é.
Sim! Na sua essência. Imensa pureza. Deslumbre.
Até intimidade.
Sou construído desse verbo. Como? Sei lá. É uma pergunta difícil.
Um silêncio abateu-se sobre mim.
Sei que transporto inúmeras pessoas na cabeça.
O verbo soltou-se da mochila.
É precioso. Uma relíquia de ser “estudada”.
Comporta imensos Mundos. O meu Mundo também.
O resto?
Não me perguntem? Não seria capaz de responder.
É tão difícil.
Apenas, por amar este delicioso verbo!
Uma mensagem:
Este verbo é a expressão da amizade para com todas as pessoas que tudo fazem para me entender.
Bem-Hajam!
O resto? Desculpem-me, mas pertence à minha intimidade. Só minha!
Com carinho por todos os que me visitam e não visitam. OBRIGADO sentido e sincero!
Pena. Dia 29 de Junho de 2008.

Wednesday, June 25, 2008

Um Sonho Infantil Inexistente Por Ser Justo...! Quanta Inverdade Justa Nele Contido!

AVISO: (Qualquer semelhança desta história, com a realidade narrada é pura coincidência fruto do acaso da vida)
(Se os factos descritos se assemelham a alguém em especial, desculpem! Repito: É pura coincidência que me isenta de qualquer responsabilidade pela liberdade de escrita que me é concedida num País Democrático onde ela existe. OBRIGADO!)

X sorria sempre ao Mundo. Encantado pela vida. Pela sua magia de jovem que irradiava e cintilava ternura e encanto em tudo o que fazia.
O brilho do seu olhar era puro. Sincero. Doce. Aberto. Transmitia ternamente da sua maravilhosa interioridade doce, bem-estar e harmonia à sua volta. Sentia em si algo que pulsava mais intenso de afirmar uma dignidade. Um carácter na entrega ao mundo.

Um Ser Humano puro e fantástico em corpo pequeno e frágil que a Natureza linda de Deus criou. Dotado de uma inteligência invulgar para a sua tenra idade, em breve, atingiu as mais altas classificações escolares de mérito.

Entrara para Quadro de Excelência da escola longínquua e inexistente que o faziam sonhar.
Um sonho que lhe pertencia e pertencia a todos os que conviviam com o seu encanto. O seu Brio. A sua entrega ao Mundo. À vida. Às pessoas. Aos amigos e colegas. A sua entrega a todos. Pela simpatia e beleza que jorrava do seu fascinante e ímpar Ser.
Frequentava essa sonhada escola como poderia frequentar, com delícia, outra.

Inexistente ou real, mas que fazia parte dos seus sonhos de petiz, mas gigante na bravura do seu Ser imenso de ternura para com todos.
Tudo corria perfeito, para o diligente e deslumbrante X.
K admirava-o. Pelo respeito. Pela sensatez. Pelo brio dos seus actos. Pela “Luz” Enorme que reflectia o seu olhar em relação a tudo.
Ninguém pensava, sentia ou imaginava sequer, que uma doença iria acontecer.
Aconteceu! Sim!
Impensável. De forma imprevisível! De forma inimaginável para quem lidava de perto com ele e conhecia bem.
X começou a deixar de frequentar a escola sonhada em sonhos puros.
K , Professor seu e todos os outros seus admiráveis alunos ficaram incrédulos.
Demasiado "próximos". Mesmo muito.
Manifestaram o seu total sentimento de solidariedade.
Ajuda. Incentivo. Apoio.
Expressavam a sua dor pela ausência sentida de X. Com tudo o que podiam e não podiam.
Visitavam-no. Faziam-lhe poemas.
Afirmavam-se em pensamentos bons. Profundos. Sensatos.
Revelavam a sua solidariedade por um regresso rápido. Necessário. Urgente.
Estava em causa o sucesso escolar de X, naquela maravilhosa e encantadora escola.
Sonhada e inexistente nos seus sonhos.
X, a muito custo ia aparecendo ali. Uma vez. Outra vez.
Sempre que o fazia ver, valer. Constatar o seu valor imenso e gigantesco.
O seu Professor K e todos os simpáticos Professores Ks da turma, que frequentava em sonhos, reviraram-na. Puseram-na “ao avesso”. Desencantaram leis. Reviram decretos.

Exploraram fórmulas legisladas ou por legislar. Assumindo uma justa vontade e querer de o avaliar. Como era justo. Como era mais que merecido.
A doença não era muito grave.
Era apenas fruto de sonhos pessoais em que a escola não "entrava". Não "fazia" parte.
Não que X desgostasse dela. Apenas, no momento não a sonhava como necessária.
Havia outras coisas em que pensar. Mais interessantes. Mais dignas de atenção.
Descansem os possíveis e simpáticos leitores. Das suas preocupações e pensamentos mais péssimistas.
Não! X estava bem! Completamente bem, descansem!
Hoje, fez-se justiça, naquela escola inexistente e sonhada!
O Sucesso Escolar foi conseguido.
Caiu um poderoso silêncio de paz, sossego e bem-estar em todos.
Na escola também!
K apenas sorriu.
Acordou do sonho.
Fora a sua maior “vitória” sonhada de toda a sua carreira como professor!
Em sonhos fez-se uma justiça.
X, sonhando, agradeceu, comovido.
Aquele K , apenas sorriu de novo e caiu num sonho profundo!
Intenso! De bem com o Mundo. De bem com aquele Universo Infantil imenso, precioso e puro.
Havia-se feito uma justa justiça.
Jamais impensável.
Havia-a conseguido.
Adormeceu, sem pensar mais.
Havia conseguido o inimaginável. Aconteceu.
Descansou feliz.

(Repito: Esta História sonhada e irreal foi imaginada. Nada tem a ver ver com a realidade. Tudo o que parecer coincidente com a realidade é mera coincidência).
Pena. 2008-06-24 (“Sonhando”, apenas! Uma História Irreal de Vida!)

Saturday, June 21, 2008

O Ritual De Pacatez Dos Momentos Harmoniosos Da Minha Existência!

O Ritual De Pacatez dos Momentos Harmoniosos da minha Existência!

Contrariando os instantes belos do descanso, de que necessito e a que me entrego para o meu bem-estar pessoal, hoje ergui-me do leito muito cedo.
A semi-madrugada envolveu-me. Com um sentir incrédulo de maravilhar.
Todos estavam embalados no sono. Viviam nele. Embalavam o descanso ternamente. Recolhidos nele. Com Amizade ao sono. Agradecendo-lhe generosamente a sua dádiva maravilhosa que podiam usufruír!
Olhei-os. Só de olhá-los embalados no sono, estarreceram-me de encanto..
O Astro-Rei dormia ainda. Recolhido em si e no poder de comando enorme da inércia de Deus.
Envolveu-me um sentimento aprazível, prazenteiro, que desejo que me habite constantemente. De uma força poderosa incrívelmente linda. Gigante!
Afinal, a simbologia da madrugada assinalava e demarcava o ciclo normal da vida. Nada mais.
Olhei demoradamente tudo. Tinha-se instalado um silêncio convidativo. Um instante belo e ambicionado, seguido de instantes decorados com a pacatez dos momentos harmoniosos, sentidos e sinceros. De pureza e incrível beleza.
O alvorecer ia-se definindo no “horizonte” de mim e do Universo.
No lugar onde estou existe uma semi-obscuridade propositada que foi decorada com carinho, para ser digna e perfeita.
O meu sentido carinho imperfeito, entenda-se!
Vivia do seu deslumbre instalado. Tamanha a agradabilidade do que vejo e sinto. Sentida e observada em mim e no que sou.
Podia apreciá-la calmamente. Gigante no silêncio. Convidativa ao nada que sou.
Relembrei o Mundo na “A Montanha Mágica” de Thomas Mann. Não sei porquê? Também não tenho de explicar.
Será que algum dia de vida necessitarei de me mudar para lá?
Para aquele livro e lugar tão poderosos, mas tão absurdos de conceber ou imaginar?
Preciso de pensar em alguma coisa. Urge em mim.
À minha frente, bem posicionada, uma tela partilhada na sua concepção por mãos de ouro. Fazia-me relembrar a inocência da expressão artística de “Miró”, digna de ser apreciada.
Talvez, as obras ímpares de beleza e talento daquele pintor/Ser surrealista Catalão.
Talvez, uma delas. “O Jardim de Miró” ou a admirável e bela obra“A Pedra Filosofal”.
Quem saberá?
Como a vi no Museu do Prado em Madrid. Injénua. Doce, por parecer fácil.
Desta vez, foi pincelada pelas mãos carinhosas dos meus dois filhos. Partilhada ternamente. Perfeita. Que mais podia ver? Nada senão um maravilhoso sentimento pelo que significa. Encanta-me imenso observá-la atentamente. Um encanto injénuo no seu imenso valor. Fantástico pela simplicidade. Pela ternura de mãos hábeis que contornam obstáculos e desencantos incrédulos com o seu imenso e poderoso Estar.
Explico-a pelo empenho de imensa ternura dos meus doces pintores de enternecer. Sim! Os dois! Dedicados a mim.
Na partilha encantada dos seus sentimentos e pensamentos que são pertença deles. Únicos. Ímpares. Por serem só deles.
Vivem e sentem como eu. Daí a similitude fantástica. Que amo. Que adoro! Que nem sequer consigo explicar por ser imensa?
Não! Não me esqueci de mim? Do que sou?
Sou um quadro há muito pintado. Visto. Revisto.
Talvez um dia eles expliquem o meu sentir? Por o entenderem. Por o compreenderem.
Por me conhecerem demasiado bem.
Por o sentirem em si sem dúvidas ao que faço sem perfeição.
Um conhecimento que me enche de alegria por eles o conhecerem. Bem de mais!
Também entreguei-lhes tudo o que possuo. A minha vida dedicada a eles, por inteiro. O meu inconfundível, presente e inequívoco amor.
Quando expresso o que sinto perpassa por mim um ritual pacato dos momentos harmoniosos da minha existência.
Bem-Hajas, VIDA! OBRIGADO sentido e sincero!
Cada dia que passa construo um momennto indefinível que comporta a minha existência.
Cada vez mais a albergo. Deslumbra-me de morar nela, na vida.
Estimo-a com fervor e dedicação.
Agarro-a com garra forte por me justificar e justificar os meus.
Guardo-a ternamente em mim, agradecido ao Mundo. Agradecido a todos.
Reconhecido pela relíquia preciosa que define o sentir do Mundo inteiro.
O meu Ser sincero.
O meu Amor real que habita na irrealidade de mim!
Nunca me arrependi do que penso sobre ela.
Eu respeito tanto a vida. A vida que sou.
A vida que me concederam.
Como sou feliz em viver, acreditem?
Pena.Junho.2008. 21 de Junho. “Belos e Inesquecíveis Momentos de Vida”

Sunday, June 15, 2008

O Mundo Fascinante Do Meu Tio Pedro, Piloto De Caças De Guerra!

O Mundo Fascinante Do Meu Tio Pedro, Piloto De Caças De Guerra!

O meu Tio Pedro era uma pessoa boa. Possuía um coração precioso de ouro. Sim! Um Ser Humano fantástico!
Muito cedo, enveredou pela carreira militar.
Cedo, entrou no Colégio dos “Pupilos do Exército” e prosseguiu os altos estudos militares nessa Instituição. Com apenas 23 anos de idade, já era Major da Força Aérea.
Em breve altura da sua vida tornou-se piloto de caças de guerra. Construiu a sua vida abraçando os céus. Fê-lo com integridade de valores e princípios amando o mundo das pessoas de bem lá do alto. Das alturas. Agarrando um sonho de pureza e beleza que eram pertenças suas.
Voando e conquistando os sonhos casou duas vezes na U.S.A.
Fê-lo com excentricidade. Uma semana para uma, outra semana para a outra. Durara cada matrimónio uma semana. Uma semana somente, seguidas uma a outra. Não lhe agradavam, sussurrou-me amavelmente ao ouvido porque era amável. Nunca o vi sem um sorriso instalado no rosto e sem a sua poderosa simpatia e alegria presentes que se propagava a todos nós.
Admirava-o!
Deu uma volta ao mundo, sempre segurando o seu amor: O seu caça F14 e o seu sonho incrível de ternura e sensatez perante uma injusta guerra, de então, que a sua ingenuidade não compreendia: as guerras coloniais portuguesas!
Uma vez, sobrevoando os céus de Las Palmas em Espanha, teve um grave acidente. Más informações da torre de controle do aeroporto fê-lo cair desastrosamente no mar alto e o seu avião partiu-se em pedaços, mas sem se afundar por completo nas suas águas profundas.
A notícia do acidente correu Mundo e o meu avô, não resistindo à sua dor faleceu, transformando a minha família num sentimento de grande dor e sofrimento. Era-nos muito querido, o meu Tio Pedro.
No entanto, meio moribundo, pescadores espanhóis resgataram-no e transportaram-no para o Hospital local.
Recordou-me que passou 12 horas agarrado à asa do avião sinistrado, cantando, rezando, lembrando colegas e familiares, tempos de juventude inesquecíveis por serem preciosos cada vez que as águas geladas do imenso Atlântico o faziam ir ao fundo. Tinha uma força de viver poderosa e incrível.
Mas, voltando ao Hospital.
Levaram-no para a morgue.
Nun ímpeto de sobrevivência poderosa deu uma estalo enorme com a sua mão robusta numa enfermeira que não ganhou para o seu susto.
Estremeceu. Aquele militar estava vivo.
De imediato, o operaram e o mantiveram neste Mundo.
Foi levado para Portugal. Para o seio da família que tanto amava.
Perderia aqui imenso tempo a contar histórias fascinantes de uma vida, a sua vida, que me contou e me encantaram. Pertencem à eternidade, por serem demasiado belas. De um Ser incompáravel e deslumbrante.
Era afável. Doce. Amável. Sincero.
E, possuia uma qualidade muito significativa: Amava o Mundo e Amava as pessoas!
Já faleceu, mas até na morte foi repleto de dignidade. De carácter. De Ser Humano fabuloso e digno da minha admiração e de todos os que conviviam e partilhavam dos seus intermináveis encantos e beleza.
Bem – Haja, Tio Pedro.
Jamais o esquecerei, pode crer?
Onde quer que esteja, permanecerá sempre na minha memória pela sua maravilha de ser e pelo encanto que foi.
Lembrá-lo-ei SEMPRE, ser ímpar de tenacidade, luta e incrédulo sentir.
Sabe, inesquecível Tio Pedro, o seu nome será eternizado no meu filho mais novo. Dei-lhe o seu nome que me custa repetir pela emoção: PEDRO!
OBRIGADO pelo que foi! Não o esquecerei: NUNCA!
Pena.junho.2008. "O Fascínio do Meu Tio Pedro"
Uma Homenagem ao seu nome e à sua vida de encanto!

Thursday, June 12, 2008

Durmo Sempre Com A Minha Maravilhosa Cidade Agarrada Ao Peito!

Durmo Sempre Com A Minha Maravilhosa Cidade Agarrada Ao Peito!
Penso. Penso muito.
Agarro o meu pensar com toda a força que tenho. Jamais desistiria dele.
Sente “coisas” que me definem. Existem. Filtro sempre o que sinto gostar de pensar.
Sim! Com dedicação. Até amor. Até delicia. Até pensamentos inabordáveis, mas que penso e sinto.
Pela madrugada, assisto sempre ao seu procedimento de se virar para mim e me explicar.
Me fala de interioridades sentidas de que gosto. Que ternamente me explica o que estou a fazer. A construir. A edificar, cimentando a alegria. A tristeza. O encanto. O desencanto.
Vivo nele e ele em mim.
Hoje, tive um sonho. Sonho constantemente.
Vi o olhar da minha cidade feita de pessoas que amo e trago no coração. Agarradas ao meu peito.
Pensei que os sonhos não são assim.
Se se sonha, não é com cidades. Não se sonha por sonhar. Ao acaso.
As cidades não se sonham. É indelicado sonhar com elas.
Quase que tenho a certeza que nunca ninguém sonhou sonhos assim? Ou não?
Arregalei bem os olhos para mim. Esperei por explicações que se demoravam a explicarem-se. Tu pensas cada coisa?
Vi de alto, voando num avião imaginário do pensamento aquelas ruelas e ruas encantadoras.
Vi os seus Monumentos de monumental encanto e delícia.
Senti a força magnífica de simbologia das torres das igrejas. Os seus sinos. A magia deslumbrante e terna dos seus restaurantes e cafés.
O majestoso rio serpenteando pelas suas intermináveis colinas.
A poderoso afirmação das suas escolas.
A sensatez brilhante e magnífica dos seus edifícios imponentes.
O brilho cintilante e mágico das suas adoráveis gentes.
Pensei agora, como amava todas aquelas pessoas e todas aquelas “peças de Arte” visíveis lá do alto.
Como adoro viver aqui.
Sim! Onde vivo.
Onde“carrrego” sempre aquela enormidade humana sempre comigo.
Aquela insenibilidade sensível feita de cimento, mas maravilhosa e que possui uma História para contar, também.
E, posso afirmar, que V. R. Sonho-a agarrada ao meu peito.
Bem-Hajas V.R.!
Aqui nasci. Aqui cresci. Aqui senti. Aqui amei.
Aqui tenho os meus que amo.
Orgulho-me de a ter sonhado, acreditem?
E, sabem porquê?
Ninguém, mas ninguém, sonha com cidades.
Eu sonhei com a minha.
A minha cidade de V.R.!
Linda. Terna. Sensível. Maravilhosa!
Jamais a poderia deixar entregue ao acaso da vida.
É demasiado significativa para mim.

Pena. Junho de 2008. “Sonhei com a minha cidade!”

Saturday, June 07, 2008

A Geração De Que Me Orgulho. Uma Geração De Ouro...!!!

A Geração De Que Me Orgulho. Uma Geração De Ouro...!!!

Hoje, levantei-me muito cedo. Todos dormiam ainda.
Olhei demoradamente para os anos que decorreram atrás.
Olhei através da ampla vidraça da janela da vida que me separa do Mundo e deliciei-me.
Vi a minha Geração tão perto e tão longe: Uma Geração de Ouro, sem dúvida.
Folhei as memórias de uma existência. Lá estavam todos aqueles que definiram um Estar.
Franz Kafka era um absurdo. Sartre vivia em mim. Albert Camus estava ao seu lado, imparável no mesmo sentir. Compenetrado na sua importância.
Os Clássicos portugueses lidos pelo sentimento: “Os Maias” de Eça de Queirós.
“Hamelet” de Shakespeare com surpresa. “L´Être et Le Neant”, incompáravel.
A poesia inconformada e os seus poetas. Rebelde. Controversa. Bela!
“Les Fleurs du Mal” de Beaudelaire. Sim ! O poeta maldito, mas que expressava poemas de revolta com a seriedade que lhe vinha e fazia pensar, bem no seu interior fantástico.
André Breton do Surrealista Ser.
Senti-me renascer. Vi como formávamos um Mundo Juvenil à parte.
Tínhamos tempo para fazer tudo que não tivesse sido já feito.
Os homens e mulheres apostavam na música. “The Beatles” apenas pelo impacto na música rock. Uma referência para os grupos que lhe seguiriam.
Era e foi uma geração incontestavelmente brilhante. Uma geração de ouro!
Não! Éramos muito responsáveis. A controversa atitude. Parávamos e pensávamos. A vida era feita para isso.
Woodstock e o nudismo. A música. A inglória Guerra do Vietnam!
A Ditadura vingava na ideologia incaracterística.Sem sabermos claramente do que se tratava. Gritávamos sem saber o impacto contra o Fascismo existente sorrindo ao Mundo na nossa doce injenuidade.
Hoje, penso que passei por tudo isto. Tínhamos um sentimento que vivia no pensar. Sem perder tempo. Sem o demorar na paragem de coisas mesquinhas e fúteis.
Dançávamos com tudo isto ao lado, numa atitude brilhante. De dignidade. De afirmação de um carácter. De defesa de valores e princípios sérios. Incontestavelmente bons.
Quando olho para trás, apetece-me emitir um sorriso de aprazível satisfação. Delícia. Encanto.
Lá estavam os homens e mulheres/jovens de um querer imenso. Pleno na afirmação.
Plenos na significação útil que pensava.
Que abria as portas e janelas do seu Mundo, direccionado ao Mundo.
Tempos que jamais esqueço ou esquecerei.
Fizeram instantes únicos. Ímpares de alegria. Instalaram-se em mim. No que sou. Que incontestavelmente vivi e amei.
E, abro-os ao Mundo. Com a convicção sentida e sincera.
Com o orgulho de ter feito o que fiz. Recordo-a, a vida.
Permanece e permanecerá sempre nas memórias de um tempo inesquecível.
Do que fui. Do que senti. Do que não perdi.
Era uma Geração de ouro. Orgulho-me dela. De fazer parte dela.
De viver e sonhar com ela.
Jamais deixará de ser a minha encantada geração.
Ao recordar, sinto-a. Gosto dela. Abraço-a ternamente.
Com a força de uma magia que jamais esqueci.
Era bela. Perfeita!
Vivi-a num encanto doce que me marcou.
Profundamente.
Permanece presente. Visível.
Repleta de Felicidade e afirmação em mim!
Pena. Junho.2008 "Uma Geração de Ouro. A Minha Geração...!!!"

Wednesday, June 04, 2008

Sinto Que Sou A Minha Eterna Sinceridade...!!!

Habito uma sinceridade. Séria. Profunda.
Comporta um Humanismo enorme. Tudo o que exijo. Tudo o que penso.
Olho. Escuto. Vejo. Tremo. Transpiro. Existo. Sou.
Amo! Sou Amigo.
Luto com toda a força e determinação lúcidas pelas ideias que possuo vagueando em mim.
Há muito? Visualizo-a em mim, sim! Há muito!
Na escuridão das noites encantadas que, para mim, vivem e existem.
Fluem ao ritmo da vida.
São demasiado claras. Alvas. Magníficas.
Tal, como a sinto ao alvorecer.
Um perpétuo encantamento. Doce. Majestoso. Sóbrio.
Atento. Muito atento.
Não! Não sou um livro. Penso ser um conjunto interminável deles.
Por vezes, não os entendo.
Livros abertos decorados pela sensatez das pessoas. Possuo-as em mim na doçura do seu existir.
Não! Não são uma "exclusividade" inclusiva de pessoas. Nunca tal perpassou por mim.
Sei ver que não caio facilmente no seu acreditar.
Também nada faço para o evitar.
Vivo uma simpatia, mas não para toda a gente.
Também não são para simpatizar. Fico indiferente. Absorto. Introspectivo.
Habitando o meu ser. Só. Chega!
Nem podia pensar ser agradável com todo o Mundo..
As pessoas vivem no meu respeito sério. Na minha sentida e eterna estima.
São a "sua exclusividade". Pura. Conhecem-me, apenas.
Sabem encantar. Deslumbrar. Estremecer o meu "eu psicanalítico" que não sinto.
Caiu um sossego enorme onde escrevo e onde desliza o meu estar.
Noite. Dia. Adentro.
Sou e serei uma perpétua página que não merece ser escrita.
Desenhada. Esboçada. Viva. Presente.
Talvez, porque o sonho me preenche. O meu exclusivo Eu.
Sempre escreveu. Sempre foi sincero. Sempre respeitou.
Nunca o entenderia de outra maneira.
Oxalá não o pudesse escrever. Nunca!
Quanta realidade coabita sem mim. Se pudesse ser irreal?

Se pudesse abraçar o que sou.
Oh, meu Deus. O que contaria ele, o sonho...!!!
Sim! A realidade confunde-me. "Transporta" e "carrega" pessoas. Inúmeras.
Sinto-as.
Sinto que sou a minha eterna sinceridade.
O que sempre fui.
Que mais poderia ser?
A minha sinceridade descansada. Sossegada. Calma. Pacata.
Talvez, por amar a sinceridade. Com fervor. De forma intensa.
Que faria eu sem ela?
Creio que me desconheceria, com sinceridade!



(Esta melodia foi me oferecida pela minha aluna J. O meu MUITO OBRIGADO sentido. És um deslumbrante Ser Humano Fantástico! Está bem?)

Dedico-a a todos os que me visitam. Pela sua pureza e beleza. É SINCERA, acreditem?

Pena. Junho de 2008