Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Saturday, June 26, 2010

A Minha Sensibilidade Que Não Entendo?



(Ouçam este delicioso tema musical de uma fabulosa Mafalda Veiga. Oxalá gostem como eu gosto. A poesia é linda, escutem se o entenderem?)

A Minha Sensibilidade Que Não Entendo?
Sou sensível. Sensível a tudo.
Nunca pensei ter que lidar uma vida autêntica com a minha sensibilidade.
Vivo a sonhar e, os meus sonhos, expressam-se quando sonho. Mesmo os meus sonhos reais encerram verdades sonhadas.

Nunca coloquei a hipótese de prescindir deles. Deles, dos sonhos, e da minha apurada sensibilidade que possuo e se manifesta no que faço, penso e digo.
Puras inverdades verdadeiras que possuem um peso visível, claro.

Quando expresso um sentir “navegado num simples barquinho de remos” que sou, eles aparecem surgidos não sei de onde?
Falo...Falo...Falo...Conto sem cessar...!!!
Sei lá o que digo? Só sei que falo...com amabilidade, com ternura, com carinho.

A minha varinha mágica comprada numa vida auxilia-me e recorro a ela para me auxiliar sempre. Ela, tem o condão precioso, de como eu, ser sensível.

E, conta...conta...conta... e “rema o barquinho incerto”, na ajuda necessária que me dá.
Mas, é amiga.
Está sempre pronta aos meus apelos, conselhos que lhe pergunto, atitudes correctas quando estou desconsertado e preciso de conserto.
De um complexo ajuste.
Lá, no Seu infinito, nunca disse que arranjaria o que não se arranja, mas arranja com ideias, pensamentos e sensibilidade. Ajusta-me com dedicação, empenho e muita ternura.
Um imenso carinho!
Possuo esta sensibilidade não sei como?
Talvez, esteja bem no meu íntimo, no meu sentir e no meu pensar. Só meus!

Não sei se será um bem? Mas, mal, tenho a certeza que não o é.
A minha sensibilidade, por vezes, deixa-me ficar mal, mas é por isso que a adoro, que a amo, que me encanta.
Vivo e, viverei sempre com ela, até ao último momento real ou irreal do existir, do pensar, do sentir.
E, no último suspiro, permanecerá nos meus, como é o meu desejo verdadeiro e sincero.
Tenho a certeza, que os ajudará em tudo.
Tudo! Mesmo!

Pena


Dia 26 de Junho de 2010

Oxalá gostem?
Bem-Hajam amigos gigantes pela vossa amabilidade e simpatia.
MUITO OBRIGADO sincero.
Bem-Hajam, extraordinários Amigos(as) Gigantes da Simpatia.


Thursday, June 17, 2010

Possuo um doce olhar contemplativo nas palavras. Até, quando sonhamos, elas entram no nosso sonho.


Possuo um doce olhar contemplativo nas palavras.
Quando tocamos as palavras elas sorriem aprazivelmente para nós e nós retribuímos esse sorriso maravilhoso de atracção recíproca.

Com paixão!


As palavras gostam que as abanem, que as sintam, que as manuseiem com um ardor intenso. Majestoso!

Elas possuem vida própria, animam-se, aninham-se, meigamente, encostadas, aconchegando-se umas às outras, sorrindo com afabilidade e ternura pela sensação de vida. Encontram-se em mim e no que sou.


Amo com fervor beijar as palavras, recolhê-las com sentimento no meu pensamento.
As palavras coabitam, lado a lado, comigo. Não sou capaz de fazer-lhes mal porque me auxiliam prontamente no que faço, no que sinto, no que gosto, no que amo.



As palavras agitam-se e movem-se com arte sublime e artística de beleza imensa. Indescritível..


O mundo entendeu que, as palavras, são indescritíveis de beleza e encanto.
No dicionário da Vida surgem sempre, mesmo num âmbito estereotipado, complexo, exigente.


Aprendi a gostar delas, mesmo nesse “dicionário”!


A sua companhia, o seu amor indescritível, fazem parte do meu Mundo.
Fazem parte integrante da minha existência.


Estão alinhadinhas, como num canteiro de jardim verdejante de formiguinhas tão lindas rumo à casa que construíram com carinho, respeitando-se como doces “ flores” solidárias entre si, esperando a altura de deslumbrarem, entreabrirem-se, desabrocharem-se, perante um conselho amigo e sincero, que lhes dá a amabilidade e o carácter sonhados de ganharem e conquistarem a vida.


Até, quando sonhamos, elas entram no nosso sonho.

No doce sonho acordado, bem desperto, fruto de estarmos vivos e presente nelas, onde tudo floresce, maravilhosamente.


As palavras podem fazer simples ou complexas estrofes, sonetos e poemas lindos decoradas metaforicamente com uma fantasia poderosa. De fascínio. De deslumbre. De pureza e beleza imensas.


São lindas!

“Namorei” e” namoro” intensamente com elas.


E, este namoro é perpétuo, porque sinto um namoro indissolúvel e necessário com que representam uma Existência sem fim.


O doce sentimento da leitura! O transporte, essa sensação extraordinária, para o sonho aprazível , comovente e mágico de uma viagem aos confins dos sentimentos e pensamentos simples, plenos e de porte de excelência Divinal. Transcendente.


Servem para descrever um bonito pôr-do-sol. A amizade. A ternura.

Existem deliciosamente. Interminavelmente.


Nunca traí as palavras.

São demasiado belas. Afáveis. Estarrece só de as olhar.
Contemplo-as e sou feliz no seu seio. No seu aconchego. Na magia encantada que brota delas.


E, acreditem, respeitá-las-ei e ao seu poder imenso de carinho como se entreabrem para as pessoas merecedoras. Puro. Sem iniquidade.
Acreditem, viverei sempre nelas e com elas!


Sim! De maneira perpétua! Fiz um compromisso importante com elas.
Nunca conseguiria desrespeitá-las. Mesmo numa luta sem tentar. Isso não! Sou e serei sempre, à partida um perdedor pelo seu imenso poder que possuem de fascinarem e encantarem.


Amo-as demais! Nunca as gladiaria sem nexo, sairia vencido, tenho a certeza absoluta.

Valem o céu azul de admirar pintado por elas de esplendor, de forma meiga e terna.

Esse céu, esse mundo, construí-o com palavras doces!

São perfeitas. São minhas cúmplices. São valiosas.

Vivem de verdade e autenticidade arrebatadora e comovente quando expressam o que vai nelas com gratidão e sabedoria vossa e minha. Histórias repletas de um conteúdo e de singeleza universal deliciosa e fantástica!


Agrada-me “viver” e “sentir” palavras. Sim! Fazem parte do meu Mundo! Da minha existência pessoal, social e humana.


São tudo para mim!

Oxalá, tenham o vosso apreço.

Pena

Junho.2010

MUITO OBRIGADO pela VOSSA ENORME simpatia e amabilidade constantes

Oxalá leiam e gostem.

Foi feito com o sentimento a pensar em Vós.

Lembrem-se é um Blogue familiar para todos.

Todos, mesmo.

Grato desde já.

“Potes” de Abraços gigantes e o meu sorriso.

Bem-Hajam, amigos(as) de sonho!

Tuesday, June 08, 2010

Recordações de Infância: Fui Atropelado. Penso Que Na Infância Existe Sempre Algo Assim ou Não? Eu Fui…!Coitado do Carvalhinho de Matos Torres!



Na minha turbulenta infância tudo corria mal para mim. Fui atropelado! Atropelado por um respeitador cidadão que conduzia muito bem. Não estou a brincar conduzia mesmo muito bem!
Tudo ocorreu quando o crepúsculo se punha já, no distante e belo horizonte. Ocorreu, mesmo defronte da enorme janela de casa da minha avó, na Avenida Marginal que me lembro tão bem e dava cor à cidade de Vila Real.
Dali divisava-se o rio Corgo lá ao fundo, as suas margens e a ponte de ferro. Aquela janela tinha servido para nas tardes sossegadas de Verão contarmos os carros que passavam e anotar as suas marcas e as suas matrículas. Contávamo-los marcando um traço quando passavam. Podíamos no final do dia emitir os seus “Livretes de Propriedade” fingidos se tais nos fossem pedidos, como numa verdadeira Repartição para o efeito.

Verdadeiramente só sei que era ali que passávamos grande parte do nosso tempo, ainda por cima com a aprovação sincera da minha avó Maria que se embrenhava nas malhas, na lã ou nos novelos, vigiando-nos. Lá pensaria que não éramos de confiança.
Olhava-nos demoradamente por cima dos óculos, sorria e aprovava.
As preocupações e desconfianças da minha avó eram bem justificadas.

Fora dali que a minha avó presenciara o meu atropelamento.

Tínhamos ido brincar, mesmo defronte do nariz dela.


De súbito, perdi a calma, eu que a tinha até em demasia e atravessei a estrada a correr sem antes observar se o podia fazer. Foi o suficiente!

Um automóvel que circulava de forma atenta e prudente e passava ali, PUM!
Acertou-me em cheio. Voei uns dez metros pelo ar e aterrei no alcatrão, sem contemplações.

Toda a gente acorreu aflita e aos gritos. Todos menos eu! Levantei-me e vislumbrei a minha avó reclamando uma ambulância.” - Não é caso para tanto! Afinal não morri! Estou vivo e aqui!” – Pensei para mim próprio.

Vejam lá, foram incomodar o meu pai, entretido a jogar “dominó” no saudoso café Excelsior, presentemente inexistente não consigo entender o porquê, onde já o meu avô marcara assídua presença.
O condutor do automóvel permanecia ali inconsolável. Meu pai que havia chegado, compreendeu de imediato a sua preocupação e calmamente, como era seu hábito, disse-lhe, com clareza e bons modos que prosseguisse a sua viagem, pois, a culpabilidade do senhor era nula e ele trataria do assunto. A muito custo, meu pai lá conseguiu que ele partisse.
Meu pai, que era um bom pai. Acercou-se de mim, pegou-me ao colo, meteu-me no carro e levou-me para o hospital, sempre sorrindo e animando-me com convicção que felizmente, não acontecera nada de grave.
Meu pai compreendia-me totalmente! Não sei se queria voltar ao “Dominó”, pois, não gostava que o incomodassem.
No hospital fui observado e fizeram o diagnóstico: Era o que eu queria ouvir! Uma semana sem ir à escola!
Chegados a casa, meu pai deitou-me na cama e aí permaneci dolorido e esperançado de que uma semana de molho curaria todos os males, mas também que não aturaria os professores, nem as suas palavras de repreensão constante durante todo aquele tempo estipulado.
No dia seguinte, quando acordei doía-me tudo. Permaneci deitado o dia todo.
Subitamente, bateram à porta.
Era o Carvalhinho de Matos Torres. Eu tratava-o assim. Tratava-o sempre assim, pelo seu nome todo.
Trazia chocolates, doces, pastilhas elásticas e tudo o mais que comprara para me presentear.
O Carvalhinho de Matos Torres seria a minha vítima! Escolhi-o porque estava doente e apesar das melhoras decidi que estava muito doente.
Se o que ele me trazia era porque estava muito enfermo, então, o meu restabelecimento duraria não, uma semana, mas duas.
Todos os dias me levava doces, bolos e chocolates e me perguntava se estava melhor, ao que eu respondia que ainda sofria muito e que aquilo tudo que ele me levava ajudava bastante na minha convalescença.
O rapaz ficava preocupado e acorria com presentes a toda a hora.
Foi, então que a minha mãe detectou a farsa e o meu desplante face ao Carvalhinho de Matos Torres.
Proibiu-lhe a entrada em nossa casa com determinação e, concluída que fora uma semana, “enxotou-me” em direcção à escola.
Tinha terminado a minha doença! Tinha terminado o meu sofrimento! Sempre admirado e, incompreendido pela atitude e pelo gesto de minha mãe, pedi desculpa ao meu amigo e jurei nunca mais brincar com as doenças e portar-me bem em relação ao estado de saúde das pessoas.
Tinha aprendido a lição na sua plenitude!


Pena
08.06.2010

Espero que gostem. Tudo faço para ter algum sucesso aqui.
Lembrem-se, POR FAVOR, é um blogue familiar onde todos, mas todos, são bem-vindos. Retribuirei sempre qualquer visita, isso, é um facto que prezo possuir.
MUITO OBRIGADO pelo vosso constante apreço e simpatia.
Bem-Hajam de gratidão sincera.
“Potes” de Abraços e Beijinhos de amizade.