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Campanha do Agasalho 2009

Thursday, July 31, 2008

O Que Penso Ser...! BOAS FÉRIAS!

Nunca compreendi a minha existência. Ser. Estar.
Só Ser. Só Estar.
Sempre me olhei confuso, absorvido pela minha presença.
Tenho um certo receio de olhar a minha interioridade. Que é minha!

Ela comporta sonhos. Puros. Entender-me como sou?

Não sei como é? Também não me preocupo muito. Porque haveria de me preocupar?
Olho tudo à minha volta. Como tudo é belo!
Consigo ver-me só no olhar. Um olhar-me perpetuamente.
Descarrilar no meu sentir. No viver. Feitos a pensar nas imensas pessoas que possuo em mim.
Preocupo-me com elas e preocupo-me comigo.
São-me demasiado preciosas. Habitam-me. Guardo-as com ternura e encanto em mim.
São tesouros inconfundíveis. Importantes. Necessários. Respiram franqueza. Amizade.
É, por isso, que me seguem. Transportam segredos secretos.
São delas. Nunca os revelaria mesmo que soubesse o que encerram.
São arcas. Verdadeiras arcas de tesouros por desvendar. Nunca faria nada para as abrir.

Seria como abrir um diário de uma adolescente. Privado. Secreto.Jamais o abriria. Seria um crime violento.
Considero as pessoas pelo que são. Pelo que expressam. Pelo que sentem. Pelo que vai nelas.
Adoro pensá-las, as pessoas.
Multifacetado ou não, não as prescindo. Parecem falar-me o mesmo pensar. O mesmo querer.
A vida? Faço por amá-la. Sim! Com fervor e dedicação.
Sou Feliz! À minha maneira, mas imensamente feliz!
Amo as pessoas e o Mundo.
Penso que a alegria de viver chega.
É tudo!

BOAS FÉRIAS!

Dedico esta mensagem a todos vós, dedicados, carinhosos e muito simpáticos(as) amigos (as) que me visitam e não visitam, pela imensa compreensão de ternura da vossa dedicação para comigo.

Bem-hajam!

Tenho todo o vosso encanto registado na memória que aprecia a vossa entrega sincera e pura que nunca esquecerei.

É para todo o vosso imenso valor indescritível de beleza para comigo.

OBRIGADO sincero e sentido!

Fica o meu sincero desejo da vossa compreensível amizade...!

BOAS FÉRIAS!

Pena. Maio (Fins de Maio). Maio.2007

Monday, July 28, 2008

A "Falsa" Psicologia Que Não Sei E Desejava Saber. Não! Não Sou Profeta Ou Anjo!!!

Não sou psicólogo, nem sei nada, mesmo nada, de psicologia.
Acredito fielmente nas divagações dos pensamentos. Nas atitudes. No Ser. Nas potencialidades das emoções. Nutro pelas mentes, cansadas ou no auge do bem-estar, uma consideração desmedida.
Na minha profissão e na minha formação, lido com elas, com a mente e a psicologia, todos os dias.
Adorava saber o muito que não sei. Adorava "entrar" nos Mundos desconhecidos do pensamento, do complexo cérebro, com uma paixão e um amor ilimitados. Com uma dedicação pelas pessoas que as fizesse mais felizes, mais sossegadas, sem qualquer receio em habitar e morar no que são!
Felizmente ou infelizmente, julgo que sei alguma coisa: Preocupo-me com o Mundo! Preocupo-me com o que vai nas emoções e pensamentos, de todos os que nele estão presentes. Consolida o que sinto pelas deslumbrantes emoções e, pela forma, dos seus sonhos infinitos e, porque vivem, esses sonhos infinitos.Transporto comigo algo para dar. Algo, com que não brinco. Algo que vive na seriedade do que sempre fui. Acarreta descobertas inequívocas de dois aspectos: respeito e Felicidade.
Como vivo com estes aspectos com intensidade e, sem descanço ou pausa, para reflectir sequer.
Procuro entender. É imperioso compreender! Exige-se!
Gostaria tanto de saber mais? Gostaria tanto de compreender mais? Gostaria tanto de respeitar mais o que pensam, porque pensam, porque agem assim, ou de outra maneira? Gostaria que a auto-estima que possuem ou não possuem fosse elevada ou existente?
Não! Não sou nem nunca virei a ser psicólogo! Somente utilizo o que possuo, que é muito pouco e, poderia ser muito mais, no respeito, na consideração, na compreensão, na amizade dos Seres Humanos lindos, com quem lido, com cuidado, muito cuidado, e preocupação.
Não gosto que façam mal às pessoas. Gosto que "estudem" os seus actos, porque fazem isto ou aquilo. Eu "estudo" pessoas, na minha entrega a elas. Eu "sinto" pessoas sem as magoar ou ferir, por pensar que é o melhor para elas. Por pensar que ao compreendê-las sou digno, vivo a sua dignidade e, sinto-me digno de ser feliz, e fazê-las felizes.
Sei que procedo assim porque me sinto bem. Maravilha-me ser assim, porque vivo na compreensão, respeito e dedicação pelos outros em mim.
Quem sou eu?
Sou amante da "falsa" Psicologia que julgo saber e não sei!
Como gostaria de "falar" com ela. Ajudar as pessoas, as crianças, todos os que tenho na minha cabeça e, "manuseá-las carinhosamente e com conhecimento?
Desejava que a "falsa" Psicologia que julgo saber, fosse autêntica.
Não! Abdicaria
totalmente o certificado. Para quê? Sempre fui assim. Por quê?
Por Amor! Muito!
(Já possuo os bilhetes do voo para a Polónia. Irei dia 6 de Agosto. Aproximam-se as verdadeiras férias. Levo a INTERNET comigo. Tentarei descansar o mais que puder!!!
Desejo-Vos toda a minha estima e respeito. Para todos, sem excepção. Para aqueles que me visitam e não visitam, um sentido e sincero Bem-Hajam! Talvez, seja o último Post que efectuo em Portugal antes de sair deste país maravilhoso. O resto, falar-vos-ei de lá.
MUITO OBRIGADO pela amabilidade imensa que sinto por todos vós, admiráveis Seres Humanos de sonho. MUITO OBRIGADO sincero. Levo-vos num bolso grande para a Terra-Natal do Papa Deslumbrante: João Paulo II, que me comoveu ver o seu corpo exposto no Vaticano, quando o visitei. Até lá receber-vos-ei aqui com toda a dedicação e simpatia que penso possuir em mim e no que sou! A Vossa amabilidade e encanto comigo transcende-me e faço-vos uma vénia de estima e muito respeito. Considero-vos imenso, acreditem? É sincero! Franco. Repleto de reciprocidade. MUITO OBRIGADO por tudo!!!)
Pena.Dia 27 .Julho.2008. "A Falsa Psicologia Que Desejava Saber E Não Sei! Não! Não Sou Anjo Ou Profeta!"

Saturday, July 26, 2008

A Minha Ingenuidade Infantil Sincera Do Meu Exame Da 4ª Classe!!!

(Pedia a todos os meus simpáticos amigos que trago no coração que se comentassem, lessem primeito, POR FAVOR! É importante para mim! DESCULPEM! Abraço sincero e sentido.
MUITO OBRIGADO de gratidão!) ))

Chegou o tão ansiado dia. Eu ia efectuar o meu exame da quarta classe!
Na noite anterior quase não dormira nada motivado pelo nervosismo que ele me causava.
Fora uma total noite branca!
Metido no meu fato azul com um laço em tons alegres, mas primando pela discrição, revia os rios e as linhas de caminho de ferro. Treinava a dicção também, lendo aqui e ali um livro para a minha idade que folheava tentando concentrar-me.
Tudo à última hora!
Os problemas de matemática provocavam-me respeito, mas não receio.
Eu sabia a tabuada e a sua cantilena, importante auxiliar, de trás para a frente e de frente para trás.Demorara tempo a preparar-me, é certo, mas tinha o meu orgulho e ia mesmo para brilhar!
A minha mente fervilhava de entusiasmo, mas de prudência também, acalentando o desejo de encontrar Professores compreensivos, não demasiado exigentes, que me pudessem complicar a vida.
Não que lhes tivesse medo ou pensasse no fracasso.
Não! Eu não ia fracassar!
Estava confiante e, aos olhos dos meus pais, um belo rapaz.
Tudo estava preparado para que a minha prestação corresse com um retumbante e estrondoso sucesso.
Eu tinha-me preparado para que isso acontecesse, tinha-me preparado para que se tornasse uma evidência flagrante e, até, aplaudida por todos, mesmo aqueles que não davam nada por mim.
Mesmo esses, desconhecedores de alguns aspectos muito aguerridos e determinados do que eu era! Sim, falo também desses! Principalmente desses!
Eles iriam ver com os olhos que a terra haveria de tragar um dia!
Não lhes tinha rancor, desejava só que se pusessem a pau comigo!
Eu não estava ali para brincar, compenetrado da enorme importância daquela prestação e do que dela poderia resultar.
Em suma, as minhas expectativas eram imensas!
Tinha chegado a hora.
Olhei-me ao espelho uma última vez e, embora, contente com a minha aparência de homenzinho, pensei que o traje que estava a observar era destinado mais ao meu casamento.
Eu, que pensava nunca casar! Mas, tudo bem. Lá fui.
Cheguei muito cedo à escola. Penso que naquele dia fui o primeiro.
Passados longos instantes, que me pareceram séculos, chegaram mais alunos todos abonecados com o melhor que tinham para vestir.
A porta foi aberta.
O exame decorreria numa escola, mesmo em frente ao Seminário Episcopal da minha querida cidade onde nasci.
A escola encontrava-se em estado decrépito e, através dos inúmeros corredores já gastos, pressentiam-se as paredes em mau estado, prestes a desmoronarem-se.
Seguimos o funcionário da escola, compenetrados no nosso papel de Finalistas.
A partir dali tudo seria diferente.
Era a derradeira prova para todos nós, homenzinhos em corpo de crianças. Homenzinhos sonhadores. Homenzinhos puros e ternos. Homenzinhos não de corpo, mas de alma preparada para vencer. Homenzinhos desconhecedores do mundo, da vida agreste lá fora, mas cientes de que era relevante triunfar em todos as circunstâncias da vida, por vezes, amarga e difícil que era!
Enfim, rapazes de fibra, sabedores, lutadores por uma existência melhor, menos sofrida e sentida, às vezes, mesmo dura e inapelável.
Sim! Lutadores por uma vida menos impiedosa, onde a felicidade era inexistente, mas que os fazia determinados, aguerridos, vestindo uma capa de persistência e de querer sobre-humanas que mereciam tudo o que lhes pudessem oferecer, sem pedir nada em troca.
Era assim que eu via alguns deles e admirava-os!
Admirava-os intensamente, apesar de não passar de uma criança como eles!
Sentamo-nos nas carteiras.
Por entre risos e uma conversa animada e descontraída, entraram os Professores, percorrendo-nos com um olhar prescutador e atento, quando em conjunto nos levantamos.
A um sinal deles, regressamos às nossas carteiras.
Quando as observei mais atentamente, tremi. Duas das Professoras eram minhas conhecidas e amigas dos meus pais: a D. Gertrudes, minha vizinha do lado e a D.Fagundes, mãe do meu melhor amigo, o Alfredo.
Torci o nariz! Elas poderiam estragar o meu bom nome. Poderiam deitar tudo a perder, sendo conhecidas.
E se me quisessem cumprimentar com um beijo?- pensei, aflito.
Seria o desmoronar de tudo.
Seria como se pusessem ali uma bomba-relógio e que rebentasse naquele instante.
Oh! Que mal fizera eu a Deus? A D. Gertrudes e a D. Fagundes ali!
Pensei em fugir. Desistir de tudo!
Pensei até no suicídio ou antes, numa forte dor de barriga, uma vez que ainda era muito novo para morrer!- pensei nisto tudo em catadupa, numa avalanche de ideias más e num pânico desmedido sentidos existentes em mim.
Em tumulto interior, assisti aos dois primeiros exames que correram bem.
A seguir era eu. Reconheceram-me!
Estou tramado!- pensei para comigo, numa sinceridade de desilusão.Sentei-me.
Eu tinha razão em tudo o que pensara ali, breves instantes antes.
Faziam as perguntas e respondiam elas. Faziam a leitura elas, quando eu gostava tanto de ler. Faziam as contas, quando eu adorava contar. Localizavam os rios e as linhas de caminho de ferro, quando eu sabia-as indicar na ponta da língua.
O meu exame durou menos de cinco minutos, enquanto os outros duraram uma hora de sofrimento e aflição.Sinceramente. Fiquei ofendido!
Fiquei desiludido!
Senti uma frustação enorme, indescritível!
Quase desatei num pranto enorme de revolta do tamanho do mundo!
E que dizer da classificação final: Aprovado com distinção!
Cheguei a casa num farrapo! Tratei mal toda a gente, eles que não tinham culpa! Jurei que não fizera exame nenhum.
Finalmente, meti-me no quarto e chorei. Chorei sem parar! Chorei pelo que me tinham feito e por fazerem o meu exame da quarta classe, que era meu, a elas próprias.
Chorei de revolta e de indignação!
Senti-me inútil e a morrer de desilusão. Num pranto de lágrimas, adormeci, ansiando por não acordar mais.
Quando a minha mãe chegou, expliquei-lhe o que se tinha passado. Sorriu para mim e agradeceu a Deus o filho que tinha!
Reconfortou-me e, quando me perguntou, se ao menos lhes tinha dado um beijo, suspirei de alívio e não respondi.
Ao menos não me haviam pedido um beijo!- pensei, convencido de que não conseguiram que eu passasse por aquela vergonha, passasse por aquela afronta e o descrédito perante todos, o que seria o término da minha existência para sempre!
Foi então que sorri, agradecendo ao destino e a Deus, por aquilo não ter acontecido comigo em plena sala de alunos da minha idade, no meu exame da quarta classe!
Pena.Julho.Dia 26.2008. "O Meu Exame da 4ª Classe"

Wednesday, July 23, 2008

A Imensa Significação Do Meu Quotidiano. O Quotidiano Que Sinto!


Nunca exagerei uma conduta que pudesse preocupar-me.
Não vivo de exageros.
Na minha humildade de carácter preocupo-me. Só preocupado por explicar o viver.
A vida sempre me sorrio. Também não a consigo explicar.
Penso, somente, que o encantamento se prolonga. Creio, se propaga às outras pessoas.
Não queria que sucedesse assim.
Eu sou apenas. Só apenas!
Luto quando tenho de lutar.
Apego-me a pessoas quando tenho de apegar-me.
Sinto quando tenho de olhar.
Olho com o meu olhar quando vejo. Sinto a vida.
Sinto apenas as pessoas. As suas vidas.
As suas formas de carácter. Os seus sentimentos.
Por vezes, a vida acaricia-me com razão. Talvez, por não a perceber.
Quem? As pessoas e eu.
Acato tudo. Com imensa preocupação.
Também não sou para agradar. Apenas para preocupar.
A complexidade de existir explica-se assim. E, eu, aceito-a.
Talvez, seja a melhor forma de conduzir o meu eu complexo, consciente ou inconsciente, que faz parte do que sou.
Sei que não sou um tudo feito de nada.
Um tudo imensamente preeenchido por o preencher de optimismo.
Sim! Uma existência optimista repleta.
Um vazio existencial de um tudo que as pessoas comentam porque entendem.
Eu é que não me entendo.
Ao menos, sou sincero. Preciso. Exacto.
Por isso está correcto. Tudo, demasiado correcto.
Perfeito!
Quando me abandono a mim próprio permaneço nesse eterno vazio optimista.
Não que não ame? Eu amo-me e amo os outros com amor!
Quando assumo uma introspecção, sinto-me verdadeiro.
Sinto-me sincero.
A vida deu-me dois filhos e eles simbolizam imagens sempre presentes.
Sempre bem arrumadinhos em mim.
Até demasiado arrumadinhos, se calhar.
Sinto-me divagar.
Por vezes, entro em Mundos maravilhosos que não consigo explicar. Sem pedir licença ou bater à porta do sentir e pensar das pessoas,
Esses Mundos também são os meus Mundos.
Francos. Aprazíveis. De encanto e delícia.
Sinto-me invadido por uma sensação de não ter de explicar nada.
Por que razão explico?
Porque a vida merece. As pessoas merecem. E, o amor que sinto por elas é indescritível.
Os compromissos eternos que assumi estão em mim. Nunca os omiti. Nunca os ignorei.
Saltitam em mim. Saltitam na minha consciência indefinida sem parar para explicar, ao menos. Saltitam no que sou.
Acarretam forças gigantescas que me deslumbram.
Um eterno Obrigado à vida. Um obrigado que não esqueço.
Nunca esquecerei.
A significação do meu quotidiano está explicada.
Apenas, sinto-me com vontade de viver.
Com as forças
que me impulsionam. Com as forças que me dão poder.
Que me dão me forças. Sem entender quem sou?
Reconhecido a elas. Reconhecido ao Mundo.
Por Amor. Um amor imenso!
Agradeço o meu amor à vida. Às pessoas que tenho na cabeça. Na psicanálise que faço de mim.
Constante! Inadiável!
Eternamente constante!
Feita a mim. Por mim mesmo!
Às vezes sinto a vida falar-me. Escuto-a, atentamente.
Gosto muito de falar com a vida. E, falo. Não a entendo, mas diz-me tanto. Imenso!
Porquê?
Simplesmente, por a amar, sem a entender!
Nunca perceberei os seus lindos mistérios, mas gosto dela, da vida, acreditem?
É verdade! E, sinto-a pulsar com fervor intenso no que sou.
Indiscutivelmente.
Possuo-a em mim. Possuo a imensa significação do meu quotidiano.
O quotidiano que sinto.
Mesmo que o não entenda.
Talvez, alguém ma ensine, um dia...!!!
Não tenho pressa, apesar de viver a correr.

pena. "A Significação Do Meu Quotidiano. O Quotidiano que Sinto". 23 de Julho. 2008.

Saturday, July 19, 2008

O Meu Maravilhoso E Inesquecível Avô João, Só Para Mim. Para Os Outros, Inconfundível Sr. Professor Pena! (DEDICATÓRIA)

Parece que o estou a ver, o meu avô.
Chamava-se João Pena. Movimentava-se pela casa como uma sombra importante, imprescindível.
Era respeitado por todos. Familiares. Amigos e os seus fascinantes discentes.
Professor muito idolatrado. Competente. Atento à plena educação e formação dos seus alunos.
Nunca agia manifestando as suas mais íntimas efusões de afecto, mas elas estavam lá, sempre presentes.
Mostrava autoritarismo, segurança nos seus gestos. Era doce e terno, camuflando uma imensa simpatia. Preocupado nas emoções. Preocupado nos sentimentos.
Preocupação para com todos.
Tinha um bom coração.
Era raro vê-lo rir porque sorria.
Um dia. a minha mãe, disse-me que se assemelhava muito comigo.
Isto, preencheu o meu ego.
Evitava situações de grande tumulto ou hilaridade que se fizesse.
Difundia harmonia. Um bem-Estar um enorme. Respeito.
Comedido e sério que era.
Abraçara o seu mister de professor para se dedicar inteiramente a ele. De alma e coração.
Relembro-o agora, fugazmente.
Prendera-se a sua fugidia imagem a mim, com contornos de perpétua adoração e veneração. Vejo-o sempre de cigarro na boca, expelindo densas fumaças. Com regozijo. Com satisfação.
Até nesta atitude me revejo nele. Fumo muito.
O seu cinzeiro de prata, que era só seu, repleto de beatas apagadas e, que agora, eu guardo carinhosamente comigo por oferta da minha doce mãe.
Tinha dignidade, o meu avô. Evidenciada nos actos que tomava.
Agindo todo o tempo de forma sensata e sóbria.
A sua dignidade era respeitada. Respeitava a dignidade dos outros.
Daí a reciprocidade do sentimento de todos os que lidavam com ele.
Vivia "preso" à família e, ainda hoje, parece-me vê-lo esboçando um ténue sorriso de carinho só para mim.
Ouvia, pelas mais diversas vozes de outros, louvá-lo e enaltecê-lo pela sua conduta intocável e bela.
Em todos os rostos conhecidos e desconhecidos, na cidade que era sua e que eu habito.
O meu maravilhoso avô conquistara os corações das pessoas.
Defendera valores relevantes ao seu bem-estar e à sua vida intensa em felicidade que jamais poderei ignorar ou esquecer.
O meu avô João, para mim.
Para os outros, o Professor João Pena.
Eternizara a sua obra de amor. Dedicação. Solidariedade.
Jamais poderão ser ignorados, imortalizados que serão pelo tempo fora, sem desgaste pela inércia avassaladora de ideologias do progresso e, talvez, controverso e sem sentido, das novas gerações.
Disso, eu tenho a certeza inequívoca. Sentida. Verdadeira.
O meu avô Pena tinha sempre crianças por perto. Nunca lhe ria, sorria.
Amava-as com a sua sinceridade. Seriedade do seu interior belo. Profundo.
Com o seu carácter de figura de bem.
Amava-as tão intensamente que se esquecia de si próprio. Do seu lindo sorriso que guardava e transparecia dentro de si, só para elas. Para nós, crinças sonhadoras e que o amavam.
Todos os respeitava imenso.
O meu avô abraçava uma capa transparente. Pura.
Dotada de um fulgor amistoso e afável que todos admiravam, mas eu não sei se compreendiam. Eu compreendia. Eu vivia. Eu vivia nessa capa como todas as crianças que o rodeavam. Que acreditavam nele. Que viviam nele.
Era um todo repleto de imenso só para elas. Isso, bastava.
As pessoas, as outras pessoas, perguntavam e intrigavam-se, quando perguntavam onde estava o riso do meu avô?
Ele que só sorria.
Eu sorria e ele mostrava-se sério. Parecia indiferente. Esboçava um sorriso terno e agradecido.
Uma linda cumplicidade comigo. Com todas as crianças.
Um sorriso mais sentido no seu interior. No meu interior.
Mas, o sorriso estava ali. Eu via-o com uma nitidez e uma alegria imensas.
É assim que o revejo. É assim que sinto o meu avô. Guardarei sempre com respeito e amor a imagem do meu avô João. Para todos os outros, Professor Pena.
Não esqueci as suas sestas.
Dava-me cinco tostões.
Cinco tostões que eram preciosos. Um tesouro irrefutável e de valor precioso pela intenção. Um tesouro que as minhas mãos pequeninas agarravam com ternura.
As suas sestas eram as minhas sestas.
Só conseguia adormecer com os netos no seu coração.
Quando me parecia que ele adormecia saia furtivamente da cama sem fazer ruído.
Agarrando com muita força os cinco tostões na minha mão, pequena ainda.
Ao mesmo tempo que escondia a minha recompensa e o meu tesouro, amplamente merecidos.
Ele sentia-me abandoná-lo e, então, sorria e adormecia feliz, enternecido pela companhia valiosa que lhe fizera.
Já fiz isto com os meus filhos. Adoraram. A atitude deles foi idêntica. Pelo sentimento que os cinco tostões emanavam reluzindo nos seus sonhos puros e fantásticos.
O meu avô intrigava-me porque nunca entrava na cozinha.
Compreendi só mais tarde a razão: Não queria atrapalhar!
Respeitava as empregadas profundamente. Elas respeitavam-no também, com alguns indícios de temor associado pelo rosto austero. Imponente. Exigente, mas respeitador quando se lhes dirigia, o que era raro.
Sentiam, então, uma ligeira tremura que passava rapidamente.
Conheciam-lhe o bom coração oculto. Tinham-no em consideração.
Ele parecia ignorá-las, o que não correspondia à realidade.
Ao jantar, quando se sentava à mesa no lugar do topo, mandava acender todas as luzes, exclamando com convicção:
- "Acendam todas as luzes, enquanto eu for vivo! Quando morrer, para mim, já não fazem falta! Enquanto estiver aqui quero tudo aceso! "
A atitude era aceite e todos sorriam em silêncio para dentro de si, pela alegria que sentiam por ele
E a claridade das luzes propagava-se por todos os cantos da mesa. Agora sim, parecia satisfeito, feliz.
Já quando dormia no quarto ou descansava nele a obscuridade total enchia-o plenamente. Queria a penumbra completa, se calhar para lhe facilitar o descanso ou para ter paz absoluta para consigo próprio naquele recanto íntimo, só dele.
Quando o meu avô morreu apagou-se uma chama no meu olhar e no meu coração.
Não compreendi bem. Apenas senti que uma parte dele encarnou em mim.
Alguma coisa ficou dele em mim.
Não tive um desgosto, mas senti um orgulho desmedido Tê-lo conhecido.
Ter partilhado do seu afecto.
Do seu amor. Do seu forte carácter que impunha em tudo o que fazia.
Amá-lo-ei sempre. Nem que seja em sonhos:
O meu querido, avô João. Para os outros, Senhor Professor Pena!
A sua sombra baila-me cá dentro, no pensamento mais escondido do meu ser, com pena de ele não ser eterno, pois, há certas pessoas que deviam ser eternas. Sempre presentes em nós.
Pelos actos nobres.
Pelo temperamento. Pela entrega aos outros.
E ele era um deles!
Autêntico nas pessoas que amava com fervor.
Se ao menos lá no alto Deus ouvisse e concedesse essa dádiva.
Só me apetece dizer ternamente:
- Até sempre, querido Avô!
AMO-TE, com uma intensidade enorme, Acredita avô.
Acredita em mim, POR FAVOR!
Pena. "O Meu Avô João. Para Os Outros, Senhor Professor Pena."(DEDICATÓRIA)
É para todos vós, amigos do peito.
Leiam,POR FAvOR. Talvez gostem.
Leiam e só depois comentem, carinhosos, briosos e admiráveis amigos e amigas.
MUITO OBRIGADO sincero e sentido!!!

Thursday, July 17, 2008

Eu. Um Desconhecido Do Que Sou!!!


Não! Não venho definido no dicionário, nem ele se permitiria a isso.
Um dicionário não comporta definições menores.
De certeza, que "vida" consta dele. "Importância", também. "Presidente" ou "Cargo público", idem.
Duvidosamente definidas, mas definidas.
Corri deseperadamente, em busca das palavras: "Amor" e "Amar".
Sosseguei, mas pouco.
Não estavam bem definidas estas palavras, pude constatar.
Bem, eu também desconheço-me.
Muito! Sou um desconhecido do que sou.
Vou ao dicionário muitas vezes, mas busco sempre em vão.
A palavra "Amar", para mim, significa muito mais do que lá vai.
Espraia-se mais. Sente-se mais.
Só quem lida com a palavra, todos os dias, lhe pode dar um conhecimento preciso, exacto.
Mas, como me desconheço a mim próprio, aposto na sua significação imensa, em prole do Amor que sinto.
No agir.
No sentir. Na sensibilidade. Na emoção.
Num terno abraço. Num afago.
Na sinceridade de um sonho sonhado por Amor.
Disso estou certo. Não tenho dúvidas ou hesitações.
Desconheço-me totalmente.
Mas, "Amor" e "Amar" sinto-as.
Nunca baralhei palavras. Muito menos estas palavras.
Por quê?
Quando me conhecer bem, defini-las-ei melhor do que um dicionário.
Dizem-me muito.
Muito, mesmo.
Prometo, com convicção e o bom-senso de me desconhecer do que sou.
Prometo!
Constarão bem definidas do meu dicionário pessoal, precioso, que não conheço.

Pena. "Eu. Um Desconhecido Do Que Sou".16.15m15segundos precisos e exactos.

O meu Humilde Pedido de Desculpa a Todos os que me visitam depositando em mim todo o seu imenso carinho. DESCULPEM!

(Este Post é dedicado a todos os meus amigos de verdade. Que vivem de sinceridade, compreensão e verdadeira amizade)
Que me desculpam quando choro inexplicavelmemte. Nem eu entendo muito bem a sensibilidade que há em mim e de que sou feito.
Quero que continuem a acreditar que este "cantinho" foi criado para ser familiar.
Hoje tudo existe e evolui em volta dessa imensa família que são todos Vós, simpáticas e adoráveis pessoas que muito estimo e trago constantemente no meu coração.
OBRIGADO pela amizade e ternura que aqui espalham e se calhar não as mereço.
MUITO OBRIGADO sincero e sentido.
Bem-Hajam!
O meu pai possui netos.
A minha doce mãe é a minha doce mãe. Para mim, são representativos, inigualáveis.
Constituem uma presença importante aos meus olhos, aos olhos da nossa vasta família, que os tornam imprescindíveis, imortais.
Só por pensar neles, adquiro a magia do sonho que se impõe à realidade e me alimenta o pensamento.
Consolida-me as ideias.
Consolida-me a aprazível sensação de viver e existir.
Ela faz parte de mim e do que sou.
Assim, tudo está bem. Assim tudo está certinho. Maravilhosamente certinho!
O meu pai ama a vida, com um fulgor de um adolescente irrequieto, inconformado, rebelde.
Tem constantemente inúmeras coisas para fazer, mesmo que não as tenha para fazer.
Penso que perdurará para lá do infinito, entrincheirado nele e na sua saúde de ferro.
O meu pai não nasceu para morrer.
Não aceitaria. Ninguém o aceitaria. Nasceu para viver e amar a vida.
E, assim, é que deve ser. Assim, é que é: um exemplo de pertinácia e querer, para todos nós!
A minha mãe é a minha doce mãe.
Governa carinhosamente as nossas ideias.
Todas as ideias da família.
Fomenta-nos os conselhos, a ternura, o amor!
É uma excelente mãe! Anda sempre por perto de nós, por nos amar!
E, fá-lo por amor! Por amor à família que somos nós e que somos muitos!
E, por pensar que somos muitos, governa-nos e tem-nos amor.
Quando olho para os dois, acalenta-me o ardor de os abraçar. Mas, abraçar muito.
Aconchegar-me de encontro aos seus peitos e permanecer ali toda a vida.
Toda a minha vida!
Fá-lo-ia, sem hesitar.
Sem pedir licença a ninguém, porque comandam o amor que há neles, o amor que têm em mim, o amor que têm em nós!
Não! Não pediria licença a quem quer que fosse.
Penso que todos nós ficaríamos bem naqueles doces colinhos.
Ficaríamos todos assim durante muito tempo, apesar de sermos muitos!
Penso que eles, estes colos afáveis, nos dariam uma outra perspectiva de vida, de amor, de aconchego.
E, caberíamos todos, tenho a certeza!
Para sairmos seria mais difícil, mas eu seria o último a sair.
Ficaria só mais um bocadinho.
Só mesmo mais um bocadinho.
Depois, julgo que encararia melhor a vida.
Compreenderia melhor as pessoas.
Compreenderia melhor o Mundo!
Compreenderia melhor a minha vasta família que, às vezes, não entendo lá muito bem!
Porquê?
Não sei! Só sei que não sei!
(Dedico um beijo enorme aos meus pais)
Pena.8horas, trinta minutos e vinte e cinco segundos.dia 17 de Julho.2008

Monday, July 14, 2008

As "coisas" triviais cansam as pessoas. Vou contar-vos uma história, está bem? A minha Paixão Infantil Circense!


Na cave da casa da minha avó Maria aconteciam as coisas mais surpreendentes, mais insólitas, provocadas pela nossa fértil imaginação e intensa criatividade infantis.
Era eu, o meu irmão, o Alfredinho e, às vezes; os meus primos: o Raul e o Augusto.
Como não nadávamos propriamente em dinheiro, arquitectávamos os mais ardilosos estratagemas para o obter. De tempos a tempos encenávamos, empenhadamente, um espectáculo de circo.
Sim, porque nós também tínhamos as nossas necessidades económicas e os nossos compromissos monetários, ora, com as guloseimas, ora, com as pastilhas elásticas, ora, com infindáveis passeios, (por vezes arriscados e perigosos, como eram, por exemplo, a ida a pé através dos carris do caminho de ferro à quinta do Alfredinho Bem - Posto, em Alvações do Corgo, colocando o ouvido encostado à linha para pressentir se vinha algum comboio ou, ainda, atravessando uma ponte, onde este passava, suspensos pelos braços nos seus carris, somente sabedores do abismo lá baixo sem nunca o olhar), com o intuito de fazermos um piquenique.
Se caíamos ou passava um comboio era morte certa, inevitável e inapelável.
Ora, isso, também tinha os seus custos!
Tínhamos nessas alturas de comprar o farnel e isso implicava estarmos munidos de algum dinheiro.
A minha avó Maria e mesmo a minha mãe nunca souberam destas investidas à quinta do Alfredinho, quero querer que nem a mãe deste. Quase ninguém conhecia as nossas peripécias, por vezes, arriscadas e plenas de perigosidade.
Mas, regressemos novamente ao circo.
Começávamos por fazer a publicidade, anunciando o espectáculo e, era eu, que geralmente, fazia os cartazes que colocávamos na nossa rua ou distribuíamos às pessoas mais conhecidas. O importante era informar aqueles que nunca tinham assistido porque se o conhecessem recusar-se-iam logo a presenciá-lo, por razões que oportunamente se perceberá.
De seguida, atribuíamos os encargos e os papéis que iríamos desempenhar.
Todos éramos os palhaços.
Nunca escrevíamos o guião das piadas por preguiça e, isso, causava-nos dissabores, pelas razões óbvias: Ninguém se ria! Isso também não era o importante, como nas outras prestações também não o era, pois, o que era importante era o dinheiro arranjado, além de que os assistentes, neste caso, as assistentes, eram compreensivas e nunca exigiram o reembolso do bilhete.
Havia também o trapezista ou os trapezistas, mas nunca conseguíamos esticar bem o arame, pelo que esta cena tornava-se algo confusa e aldrabada, transformando-se numa prova de equilíbrio com o arame colocado no chão.
Não tínhamos culpa!
O espaço era diminuto e o arame por vezes era curto e não chegava de um lado ao outro e, se chegasse, duvido se algum de nós não partiria a cabeça. E isso, de certeza que ninguém queria, ainda por cima, as mães e as conhecidas de todas nós que assistiam, sentadas confortavelmente nas escadas, algo poeirentas da cave, conversando umas com as outras todo o tempo, alheadas do que se passava, não apreciariam nada.
Perguntavam a todo o momento se faltava muito para acabar, pois, não prestavam atenção a nada.
Por falar em assistentes, elas resumiam-se à minha avó, à minha mãe, à D. Gertrudes, à vizinha do lado, a D. Maria José e à Arminda, uma espécie de governanta da D. Maria José.
Como se poderá perceber facilmente tinham que, forçosamente, ser compreensivas, zeladoras do nosso bem-estar e, agora, percebe-se porque nunca pediram o reembolso dos bilhetes.
Isso era muito animador e estimulante para nós.
Era um importante factor a ter em conta!
O espectáculo decorria dentro da normalidade possível, até que chegou o momento final, o momento crucial, tão ansiado por todos os que estavam naquela cave.
Encostei- me naturalmente a uma das paredes da cave, imóvel e fechei os olhos.
Era a cena das facas!
Todos repararam que o meu irmão tinha na sua posse quatro facas, retiradas às escondidas da cozinha de minha avó e, agora, tornadas evidentes, reluzindo bem afiadas e, que ele, me iria atirar, rezando a Deus para não me acertar.
Todos compreenderam, sem fazer esforço!
As senhoras zeladoras do nosso bem-estar pararam a conversa e gritando: - Parem!, Parem! Ainda matam o rapaz! Isso não!,
De imediato, invadiram a pista, perante o desgosto de todos nós.
Por sua ordem o circo terminou ali, naquele instante.
As facas foram retiradas e confiscadas ao meu irmão, sem ele compreender muito bem o porquê, pois, sempre gostara muito de mim e era muito meu amigo, amigo mesmo do peito, protector e tudo o mais, fazendo regressar as pessoas presentes à normalidade e ao sossego.
Apesar da emoção sentida e das controversas situações, o importante é que tínhamos conseguido o dinheiro para os nossos gastos!
Toda a gente suspirou de alívio!
Esteve prestes a acontecer um homicídio, sem culpa dos artistas daquele insólito espectáculo circense, mas valioso às nossas bolsas desfalcadas e desprovidas do necessário ao nosso sustento infantil. Sim! Também tínhamos as nossas necessidades, imprescindíveis e inadiáveis!
Pena, Janeiro 2005 "Paixão Circente Arriscada"
DESCULPEM a extensão do texto, mas espero o leiam porque vão saber que não sou um anjo.
Os Anjos, digo-o novamente, são "coisas de Anjos"e eu nunca o fui.
Sempre grato a todos os meus simpáticos visitantes. É para vós que escrevo carinhosamente e empenhadamente o melhor que sei e posso.
POR FAVOR se comentar, leia.
Nunca fiz nenhum comentário num blog sem o ler. Seria indelicado e incorrecto.
OBRIGADO pelo vosso apreço ao que faço, SEMPRE!
OBRIGADO sincero e repleto de seriedade.
Bem-Hajam, amigos!
POR FAVOR; PEÇO IMENSA ATENÇÂO PARA O ÚLTIMO COMENTÁRIO/RESPOSTA QUE EFECTUEI, PEDINDO QUE NÂO COMENTEM MAIS. O PALHAÇO QUE SOU NÃO O MERECE! POR FAVOR IGNOREM ESTE POST. AS MINHAS DESCULPAS PELA INSENSATEZ PARA COM ESTA ENORME PESSOA/SER HUMANO QUE ATÉ ME CUSTA DIZER O NOME. AS MINHAS DESCULPAS SINCERAS E QUE ELA ENTENDA A MINHA LACUNA INDESEJADA E QUE EXPRESSEI DE FORMA INDECOROSA E DESELEGANTE: DESCULPE AMIGA, SIM!
O palhaço faz piruetas para os olhos
Querendo afagar o coração
Encanta rostos enlevados
Sorrisos abertos...
É aclamado com paixão
Talvez contracene com a própria dor
Vestida com as roupas da superação...
"Cartas de Alforria
Escritos de: Regina Coeli Rebelo Rocha(Retirado do Blog: "Plágio" - Posted by Ana Luar.)
O Título que lhe dei e, que coloco agora aqui, é da minha integral responsabilidade.
Deixei lá um comentário que "rezava" assim:
O que escreve é de uma profundidade enorme. Todos somos palhaços, um pouco, no palco da Vida. Talvez, também inclusivé de nós próprios.
Apesar de verter lágrimas quando são de verter, amo a Vida, o sonho, a magia e o encantamento de existir.
Perante, esta forma grandiosa de expressar o seu pensamento, senti um calafrio respeitoso e verdadeiro percorrer-me pela espinha abaixo, a que não pude suster-me indiferente.
Desculpe a intromissão, mas sou sensível às realidades que merecem apreço.
Parabéns! Abraço.
(Dedico com carinho e respeito à linda pessoa que é a ANA MARTINS que comentei indevidamente e insensatamente. Para ela o meu eterno sorriso de gratidão que na altura não o entendi claramente.)
À minha sensível e linda Amiga "Circe" um bem-haja pelo ALERTA do comentário indesejado.
Muito Obrigado, amiga! É linda!
Apelo à vossa compreensão. As ofensas não fazem parte de mim, nem do que sou, acreditem?
Foi um lapso, a que tento recuperar.
A todos sem excepção o meu apelo à Vossa compreensão.
Em Agosto, dia 6, vou visitar a Polónia. Mal posso esperar. Vou descansar em casa de amigos polacos em retribuição da sua visita a minha casa.
São pessoas encantadoras, estes deliciosos amigos.
Creio que estou a precisar de Férias.
As minhas DESCULPAS por alguma coisa que tenha dito de forma inoportuna e indevida.
Com carinho por todos VÓS, sem omitir ninguém, um único que seja, todo o meu fascínio e admiração sincera e sentida.
Fui sempre verdadeiro, fiel ao que sou e, entendo que, talvez, não entendam nada.
MUITO OBRIGADSO, sim?
Necessito muito da Vossa Amizade, ajuda e paciência.
Como adoro escrever...! Sinto-a viva e presente em mim.
Extremamente necessária. Urgente. Imprescindível! Saudável.
Agora, ofender alguém, jamais. São pessoas gigantes/Seres Humnos lindos.
A todos os que me visitam e não visitam, Um - Bem haja do tamanho do Mundo, sim?
DESCULPEM!
pena. 23horas 52minutos e sessenta segundos.
OBRIGADO!

Friday, July 11, 2008

Não Passo De Um Observador Atento Do Mundo. Sou Como Sou...Assim...!!!



Não Passo De Um Observador Atento Do Mundo...!!!
Não sei “governar” pessoas. Nunca o faria.
Também, de certa maneira, não consigo “governar” o que sinto.
O que sou.
Apenas observo com atenção, o Mundo precioso das pessoas.
O que vai nelas. O seu Ser. O seu sentir.
Nunca me distraí. Têm imenso poder, esses Mundos. O Mundo das outras pessoas.
Porque nunca maltrato, e, não sou um anjo (Já disse que os “anjos” são coisas de “anjos!), escrevo sem “governo”.
Não sei se as minhas mensagens são despropositadas por não “sentir” nelas ofensas ou “desgovernos”.
Tudo o que digo não faz sentido. As palavras que digo? Não fazem a felicidade de ninguém. São intemporais. Desconexas. Impróprias. Vivem “à solta” de mim.
Quando “agarro” as palavras,( Sim! Como são). vejo que são lidas e entendidas.
Fico sempre admirado. Sim, sei que sim, não sou o Psicólogo que desejava.
Também não sei o que faria se o fosse? Diria sempre as mesmas palavras, creio. Não me deligo facilmente de mim. Não desligo a “tomada” da luz que “governa” as pessoas e me “desgoverna” a mim.
Gosto de ligar a luz à “tomada”da electricidade da vida. Incendia tudo. Incendeia todos.
É uma “tomada” preciosa, sim, aquela que se liga à parede. Sabem? Dá luz. Reflecte a sua beleza e encanto. Sim! Na vida que não “governo”, mas sinto.
Só sei elogiar as pessoas. Não me interpretem mal? Não sei escrever de outro modo. Esforço-me, mas não consigo.
Adoro elogiar os mundos das pessoas, mas tenho que “governar” o meu mundo, acreditam?
Não me levem a mal. Não sinto algo errado.
O meu mundo e o mundo dos meus estão à frente da “fila” da vida.
Compraram primeiro o “bilhete” da viagem da vida.
Entendem?
Às vezes, penso que vou ferir alguém. A intenção não é essa, acreditem?
O Mundo que desagua em mim é precioso. Observo-o. Respeito-o. Admiro-o.
Só que as palavras com que elogio os outros, as suas qualidades, os seus Mundos, nutro em mim, no que sinto , no que penso, no meu mundo, tanto brilhantismo, beleza e genialidade que tenho que elogiar.
Como o faço? Sempre o fiz assim, desde que me conheço e conheço o meu “desgoverno”.
Que vou fazer? Creio, que nunca mudarei, com sinceridade.
Mas, atenção, o meu mundo e o mundo dos meus que não “governo” estão sempre em primeiro lugar. Desculpem a seriedade de mim.
Sou como Sou.
Assim, “desgovernado” e nada mais.
Não passo de um observador atento do Mundo...


Pena. “Um Observador atento do mundo...!!!. Julho.2008
Desculpem se não fiz os comentários e visitas que se exigem efectuar dos Posts anteriores. Fá-lo-ei, ainda hoje, sem falta. DESCULPEM!
Hoje, ficarei em “Férias escolares e é muito importante.
Dedicarei mais tempo a todos os que me visitam. OBRIGADO por serem assim, merecem que o faça com justiça e amizade. Ainda hoje passarei nos blogs de tão fantásticas pessoas que vós sóis. OBRIGADO pela compreensão!

Tuesday, July 08, 2008

Sei Que Sou Um Ser Insocial! OBRIGADO Sentido e Sincero pelas Enormes Pessoas que se preocuparam comigo. OBRIGADO de Comoção!! Sinto-me fragilizado!


Sei Que Sou Um Pouco Insocial...!!!
Não! Não tenho muitos amigos.
Não! Não há nada a fazer.
Se tenho grandes amigos, daqueles em que se pode confiar? Um. Dois. Três. Somente.
Uma multidão para mim.
Também nunca fiz mal a ninguém. Por que haveria de fazer? Não concordo com certas coisas. Que hei-de fazer? Talvez, expressar que os anjos não existem. Não! Não sou nenhum anjo. Para mim, não os há. O mundo não é perfeito.
Manifesto-me, somente, um pouco, mas pouco.
Às vezes.
Também não sou nenhum misantropo obsessivo. Metido em si ou “Ratazana” de um lugar qualquer.
Vivo de forma comedida. Creio, que ainda sei ler o que é a vida. Penso tê-la como preciosa amiga. Como um código secreto visível assinalado no seu enigma. Descoberto.
Uma vida feita e construída carinhosamente por mim.
À minha medida.
Tens razão de queixa? Sim! Penso que perco bastante por ser assim. Acredito que rir, sorrir, para dentro de mim, quando alguém “dispara” algum disparate, não basta. Deveria rir, sorrir, perante a iniquidade, de forma aberta.
Expresso sempre um silêncio sorridente para dentro de mim de maneira inaudível perante a minha discordância. Não enfrento os “disparates”.
Tento ignorá-los.
Devia afirmar uma convicção. Reagir. Dizer ou expressar “disparates” ofensivos quando alguém o faz, às vezes.
Confesso. Nem sempre. Só, às vezes. Seria bem-vindo à “vida” deles. Bem-vindo à sociabilidade. Efusivamente, dar-me-iam palmadinhas nas costas. Em concordância. Detesto! Não concordo que me deiam “palmadinhas” nas costas quando me expresso, concordando com tudo. Não sou feito à medida das conveniências. Tento ser simpático, quando são simpáticos.
Ou mesmo quando não o são.
Sem hipocrisias. Não suporto as injustiças. Sou capaz de “disparar” na ajuda de alguém, mais do que em defesa de mim próprio.
Não sou feito à medida das circunstâncias. Sou leal, quando são leais. “Disparo” quando me “disparam”. Faço-o em silêncio. Abordando um gesto inofensivo dentro de mim. Só dentro de mim. Ninguém o sabe. Fica ignorado na quietude e pacatez de mim. Só eu fico inteirado.
Talvez, um dia me entendam. Para quê?
Talvez, para entender o meu humanismo que penso pertencer-me. Viver no que sou. Existir na minha sinceridade que penso. Que penso que é feito de autenticidade. Construída solidamente num carácter. Num querer. Cimentada num sentir.
Perspectivando valores. Princípios feitos de justiça. Lealdade. Na sinceridade franca. Precisa. Sem dúvidas.
Não! Não tenho muitos amigos.
Os que tenho, os grandes e verdadeiros amigos, são do tamanho do Mundo. Dou-lhes um poder imenso. Uma aceitação desmedida. Intensa. Uma credibilidade sentida.
Percebem, porque sou um pouco insocial? Sem ser um anjo?
Os anjos não existem.
Não sou um anjo. Nunca o fui. Nunca o serei.
Isso, são “coisas” de anjos.
A vida, essa sim, tem uma enorme significação.
Porque...porque é vida. Explica-se assim.
É assim!
Não! Não há nada a fazer.
Sei que sou
um pouco insocial. Um pouco. Somente.
Só sei isso!
Entendem?????????
Sim! Sei que me entendem!Sei que sim!
Tenho a plena certeza.
MUITO OBRIGADO pela VOSSA ternura e encanto
Senti as lágrimas cairem. EXPLICÁVEIS, concordam?
Estou muito fragilizado. FOI UMA ENTREGA QUE ME DESGASTOU!
Senti-me apenas sensibilizado com tanto carinho. Imenso!
É GRAVE? NÃO!
SOMENTE CANSAÇO. NADA MAIS.
PARA TODOS VÓS O MEU SINCERO AGRADECIMENTO.
BEM-HAJAM de FELICIDADE!!
Pena. "Em período de Convalescência". 08 de Julho 2008

Friday, July 04, 2008

(Carinhoso pedido de Desculpas)


Como já deviam ter compreendido, sinto-me muito cansado.
Foram muitas noites perdidas noites adentro. Dois anos! Ia fzer o terceiro ano em Setembro
O meu sincero pedido de DESCULPAS e o desejo, de quem passou por aqui, entenda que, esta dedicação a todos Vós comporta muito "desgaste", fadiga e uma "recaída" não desejada.
Preciso de descansar, mas sem deixar de vos levar comigo no coração e no sentimento mais profundo e de respeito, que todos me merecem. Não esquece ninguém. Um que seja.
Beijinhos de gratidão e reconhecimento pelo Vosso enorme e gigantesco desejo de uma entrega total que me fizeram e continuam a fazer.
Muito comovido...!!!
Um beijo e um abraço destinados a cada um de Vós!
OBRIGADO pela VOSSA compreensão e até um dia...!!!
MUITO OBRIGADO sentido!
Levar-Vos-ei com carinho e ternura sempre constantes.
Sempre ao dispôr.
Quem sabe nos cruzaremos na vida real...!!!
DESCULPEM!
Dei um valente e forte"estouro" a todos os níveis.
Pena. 04 de Julho de 2008