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Campanha do Agasalho 2009

Friday, February 27, 2009

Que fizeram as palavras nauseabundas de mim...!

(Estimados(as) e simpáticos(as) visitantes de sonho:
Desculpem a minha postura na vida...agradecia, como sempre o faço, se calhar numa atitude inconveniente, que se pretenderem comentar, façam-no lendo o texto, se tal não for possível não comentem, POR FAVOR!
Nos comentários que lhes faço, lei-os todos e, só depois, opino com sinceridade e autenticidade. DESCULPEM!
OBRIGADO desde já, pela Vossa preciosa paciência para comigo...Não fico ofendido, se calhar é LIXO, como um anónimo sugeriu tratar-se e, eu fico a pensar que talvez o seja, mas é meu e "construído" com tanto carinho...mesmo Imenso!
OBRIGADO pela vossa linda compreensão...!)

Quando olho, olho de verdade. Observo tudo. Com um olhar prescutador. Atento. Sensível.

Vejo em catadupa, inúmeros personagens dos meus sonhos. Sonhos fantasiados de outrora. Uma "montra" envidraçada, encantada e requintada de escritores afamados de referência.

De beleza incompreensível. Que deixam marcas. Inapagáveis.

Descubro-me dentro. Dentro do meu Ser. “L´Être et Le Néant”. Ser ou um Nada. Há muito escolhi Ser. “L´Être”.

Trata-se de manter constantemente presente e "accionado", "agil", o pensamento. Se se pára, ele cai no vácuo. Perde-se. Atinge-se o "Néant".

“Le Néant”...? Não! Não o vejo simpático.

L´Être faz viver, embora com "custos existenciais". "Le Néant" faz-nos anular a nós próprios. Sermos um "nada". Nada mais.

“La Nausée” está sempre coabitando com o que sinto. Não me deixa em paz. Sossegado. Tranquilo. Usufruindo de Ser e do meu Ser.

"A Náusea" nunca me abandonou. Por completo. Sufoca-me, mesmo, por vezes.

Jean Paul Sartre também perdurou sempre no que sou.

Será tudo impostura incorrecta...! Não! Sou fiel a Baudelaire. Esse, o poeta maldito. “Les Fleurs du Mal” estão há beira de decapitação. Assisto. Expludo perplexo. Sem saber o que sentir.

Pessoa, Fernando Pessoa, assiste a tudo do seu camarim dourado de majistral sensibilidade poética ímpar.

Fala em versos. Enfeitiçado pela sua poesia deslumbrante por ser doce. Linda. Única... Imortal. De maravilhar e deliciar! Comodamente "sentado" no tempo. Num pedestal mágico, de sonho. Incrédulo e esfregando o olhar perante tanto absurdo. Tanta exigência. Tanta insensatez imperfeita de prefeição.

Sempre foi o melhor poeta sonhado. Entre os melhores. Ele sabe-o.

Eça sorri dos seus "Maias" Perfeito, na altura e sempre! Que "ficou" para durar pelos tempos fora.

"Sentiu" um tempo e impôs-se com naturalidade pelo génio. Pelo talento. Pela enormidade do seu imenso carácter. Intocável . De gerações entre gerações que o adoram e idolatram. Importante de discernimento. Atitude impensável, não o relembrar.

Não vejo nada no André Bréton. O eternizado surrealista. O percursor desta corrente do pensamento. Nada, mesmo. Apenas, inconveniência ultrapassada. Nada comum.

Eu sei...! Está bem. Apreciam-no. Eu acomodo-me, simplesmente. Já nada me diz ou diz-me algo...??? Sei lá. Já nada sei.

Albert Camus "vive". Aguenta-se bem, apesar do existencialismo ser de uma determinada época. Um sentir. Uma corrente do pensamento vivificada com sucesso e, insucesso também, surgida em França com inúmeros seguidores. Impôs-se. Deixou "mossas incuráveis" nas pessoas que os leram. A juventude perdeu-se ou não....?

Sartre e ele estiveram muito tempo desavindos. Emitiam cartas sempre insultosas. Publicadas em jornais da época.

Tudo se recompõs. O romance Simone de Beuvoire com Sartre acabou em felicidade.

Sucumbiu a "Idade da Razão"....! A falsa liberdade. A privacidade do Ser. A liberdade impossível a dois. O casamento.

Conheci o "Les Deux Magots" em Paris. Um sonho. Onde os debates, as conversas, as tertúlias sonhadas ganharam vida, onde as obras, "nasciam" como por atitude mágica.

Não fiz mal nenhum ao “Mito de Sísifo”. Sim! Nada. Vivifiquei-o só e apenas. Como “L´Étranger”!

Um “Estrangeiro” do que penso. Do que sou.

Que fizeram de mim...?

Eles que se entendam. Eles que solucionem o insolucionável perante o meu "existir". Já são “crescidinhos” e, apesar de já terem "partido" podem fazer o "diagnóstico" apurado de saber o que fizeram comigo?

Não! Não vou inquiro-los, não!

Sou capaz de não me entender. Sou capaz de não me solucionar. Sou capaz de não me conseguir "diagnosticar". Sou capaz de não poder fazer absolutamente nada. Não tenho estas apetidões para comigo. Em mim. No que sou. Não possuo: nem o poder. Nem os actos. Nem a insensatez. Nem a insobriedade do meu carácter que me tornou assim. Como sou. Apenas e, só, sou assim, entendem...?

Fizeram inúmeros “estragos”comigo a assistir. Perfeitos. Comigo presente. Que desejava “disparar” a minha juventude num assomo de “existir”.

Kafka. Um verdadeiro absurdo dele. Da existência. Teve Arte. Um Homem/Mosca ou Aranha com tentáculos que me agarram. "Puxam-me". Completou o erro em que eu cai. “A Metamorfose” fez, o que tinha a fazer.

Atirou, a matar. Fez a “autópsia”e sorriu. Triunfante de si. Vangloriou-se. “Vestindo-se” do inigmático K. Que me disse tanto e já não me diz nada.

“Bati no fundo” do Enorme “Oceano” das palavras...Thomas Mann acena-me...nunca lhe responderia ao cumprimento...Jamais...!

Escreve letras, palavras, em papéis...!!!

Que fizeram elas de mim...?

Abro um sorriso encantado à doce magia do “Exupérit”. Sim! Do “Le Petit Prince” ...

Sim! Havia mais...muitos mais...? Muitos Mundos. Muitos sentires.

Que hei-de fazer do sonho...? Do que sou...?

Que fizeram eles de mim...?

Hoje, sussurro-me apenas. Nada mais...!

E, existo e vivo desse sussurrar, sim...? Sobrevivo...!

Que fizeram as palavras nauseabundas de mim...?

Existo...! Não é verdade...?

Pena

Pena. “Que Fizeram Eles De Mim...!”. Fevereiro.2009. Dia 27. 22h45m.

Sunday, February 22, 2009

Um Sonho Concretizado: Diário de Viagem a "Castelo Gondolfo"...!!! Quando há três anos voei para Itália, recordo...!

Estive tão, tão perto, do Sumo Pontífice da Religião Católica!




Quando há três anos voei para Itália, recordo.
Visitei o lugar de"Castelo Gondolfo", residência do Papa de Verão , cheirava ao misticismo e quietude do lindo poder de Deu
s.

Nunca fui um "beato" da Igreja. Nunca senti o imenso poder da sua palavra, mas respeito e admiro a sua capacidade angelical e divina. Muitos crentes acreditam, de forma intensa, na sua importância e no seu poder. E, eu, respeito-os. Lá têm as suas muito próprias convicções.

Recordo instantes mágicos somente. Parece que estou a ver o imponente Castelo em que, por acaso, o Papa estava presente e de férias.

Havia um brilhozinho lindo e sentido no olhar das poucas pessoas que concentravam a sua atenção ali.

Sentia-se a imponência e o cheiro de Alguém muito importante e, a nossa atitude, era de fascínio e de mistério. Sabiamos que ali, a dois passos, estava um defensor da bondade, da igualdade, da fraternidade, entre todos os povos do Mundo.

Ver o Sumo Pontífice seria um momento único. Imortal. Maravilhoso pelo que representava no nosso ser ansioso e deslumbrado por tudo o que nos estava a acontecer.

Sentámo-nos numa esplanada bem perto do Castelo majestoso. Por entre gestos e mais gestos que exprimiam a língua que não era a nossa, pedimos um café.

Notava-se amabilidade por todo o lado. Conforto no cheiro especial.

Olhamos para lá. A Guarda Suíça, composta por dois valorosos seres, vestidos, trajando as suas vestes tradicionais e peculiares, surgiam bem marcantes na sua função encarregada de proteger o local, embora não fosse mesmo necessária. Podia prescindir-se. Anular-se.

Se o Papa temesse qualquer coisa, tenho a sensação que a resolveria à sua maneira bem doce e sincera de homem de bem.

E, àquela hora aquele espaço tão representativo limitava-se a três dúzias de pessoas que apareciam aqui e ali, de forma aprazível, curiosa e interessada. Não iria acontecer nada de mal, tinha a plena certeza.

O café absorvido por nós, teve um sabor tão agradável, tão agradável que, nos sentimos viver a irrealidade de um sonho impensável, talvez, por estarmos ali, observando os Guardas e observando tudo, mas tudo. Paramos. Estivemos parados a sonhar. E, que sonho! Bastava colocar o olhar em frente e entrar no sonho simples e mágico só de sonhar e encaminhar o olhar. Nem um movimento, nem um gesto ousavamos executar para não perturbar aquele lugar tão mágico, distante e vivo , na imaginação de todos nós.

Só nos permitiamos a nós próprios olhar! Como uma imposição milagrosa: só olhar!

Permanecíamos como petrificados de encanto. Verdadeiramente conduzidos pelo fascínio de nos lermos e ser lidos. Descobrindo o sentir que, maravilhosamente, sentíamos.

O Papa Bento XVI não apareceu. mas também o compreendiamos na sua majestosa ausência.

Estava lá o lugar, o odor, a vida. Tão lindo foi estar ali.

O céu estava em tudo. Presente em nós. Desperto pelo poder misterioso e mágico. Sentido! Autêntico!

Hoje, ainda pestanejo incrédulo pelo olhar, pelo sonho, pelo céu.

Bento XVI esteve tão perto, tão perto! Tão próximo de mim. Esteve no mesmo céu de mim. Ali. Vi-o em pensamento. No sentir. No odor. Na eterna e deslumbrante partilha comum do lugar.

Estive tão perto, tão perto, de ver o Papa. Senti o meu eu incrédulo. Estupefacto!

Emerso na beleza encantada só do olhar.

Eu sei que me viu, embora não a tenha, a certeza absoluta.

Mas, viu!

Pena. Visita a Castelo Gandolfo.Setembro.2007


Mais tarde consegui vê-Lo em Pessoa na benção das Quartas-feiras na Basílica de S. Pedro!

Fiquei sem falar! Muito tempo!

Monday, February 16, 2009

Um Instante Fantástico...Maravilhoso...Posso “respirar” Feliz...!



Quando nasceram os meus dois filhos, chorei.

Bem agarrado e amparado à minha doce esposa, choramos.

Pareciam irreais, personagens de um filme muito belo.


Quando me debrucei sobre a alcofa de cada um, vi os seus olhinhos brilharem.
Virei-me comovido e exclamei: - Olha, cintilam!

Nunca mais esqueci o instante. Único! O tempo parecia claudicar ali mesmo. Naquele momento.

O meu bater cardíaco acelerou. O bater cardíaco dela também.
Num compromisso fascinante com a vida.
A nossa vida. Jurei perante “aquilo” que via que era belo.

Era maravilhoso demais.
A minha terna esposa enxugou-me as lágrimas com o seu lenço. Beijamo-nos com ternura. Delicia..

Creio que foi algo de inexplicável por fazer sentido.


Hoje, revivo o sonho. O sonho encantado.

Tive mais gestos muito significativos, mas aquele perdurou na minha vida.
Rezei fervorosamente A quem devia. Com respeito. Com enternecimento. Pela dádiva. Pela magia doce. Pelo deslumbre. Pela significação imensa.
Daquilo que me estava a suceder.
Creio que O percebeu na íntegra a minha prece.

P., filho, amo-te!

T., filho, amo-te!
Não se repetiu mais. Hoje, sinto-me perplexo. Pela ternura. Foi bom. Muito bom!
Hoje, revi a sua magia. O gesto Dele enorme de fascínio. Que jamais pude esquecer na vida. Comoveu-me, na altura. Comove-me, ainda hoje. Acredito na felicidade! Disfrutei de um Gesto de imensa Significação.
DE IMENSA SIGNIFICAÇÃO, sabem...?


Pena



Pena. 16 de Fevereiro de 2009. “Um Instante Fantástico...Maravilhoso...Posso “respirar” Feliz...!”
Existia um “sentir” em mim que me preocupava.

Dominava-me. De intensa preocupação.

Hoje, “sou” FELIZ!
Posso respirar uma ALEGRIA imensa...!

Tudo está bem com ela, graças a Deus...!

OBRIGADO PELA FORÇA QUE ME DERAM...
BEM-HAJAM, ADORO-VOS A TODOS(AS), COM SINCERIDADE E SERIEDADE...OBRIGADO SENTIDO...

Wednesday, February 11, 2009

Embalado Pelo sono...Vou sonhando...


Embalado Pelo sono...Vou sonhando...

"Embalo"Coisas minhas. Sem sentido.

Dou-lhes enorme importância. Mesmo que "habitem" em mim sem significação.

Adoro-as. As "coisas". Fazem-me feliz. Vivem "esticando", simpática e afavelmente, o valor que não possuo.

Amparam-me. Com ternura. Delicia. Dão sentido ao meu existir. Em consonância com o que sou.

Nunca fizeram sentido. Meros sentimentos que me incendeiam o Ser. São "coisas" preciosas. Sem sentido. "Existem" apenas.

Remeto-as para mim. Só para mim. Agarro-as. Sim! Com amor. Existem na minha interioridade. Fantasiadas. Valem o que valem.

"Saboreio-as." "As coisas". Com que me embalo.

Sozinho. Oh, desculpem!

Compartilho-as com a noite. Ninguém me deve estar a escutar? É muito tarde.

Compartilhá-las-ia com alguém. Conheço-a. A Noite. Bem demais.

Desconheço-o, Quem a criou...? À noite adentro. Talvez, Ele a tenha criado.

Não! Só para mim. Não!

Há "fantasmas" nela. Por isso lhe quero tanto. Imenso!

Há pessoas que optam por ela. Criam. Criam Arte de Sentir. Ser. Estar.

Na sua imensa pacatez. No seu profundo e precioso silêncio. Que adoro "sentir"!

Ouço a sua bonança agradável. Terna. Cúmplice. Amiga.

Majestosa de pureza. De beleza.

Enternece-me, acreditem?

Os Poetas de sonho vivem nela como um estar delicioso. Lindo. Com uma estética poderosa no "sentir". Inspira-os.

Criam. Criam algo criativo. Significativo. Da Criação...Bela. Adorável. Com um significado que não possuo.

E, eu, aqui...Adormecido. Quase.

Quase "tombo". Soçobro. Sou, apenas. Nada mais. E, adormeço-me. A mim. Às ideias. Ao pensamento que é meu.

Esforço-me. Dou um forte “puxão de orelhas” nas ideias. No sentimento. No pensamento.

“Visto” o Sonho. Embá-lo- o. O sonho. Sim! Com um incalculável esforço. Uma manifestação do que penso. E "sou".

Tento soltá-las. Às palavras. Hoje, não saiem. Nada de mim. Do que sou.

Esforcei-me. Como o faço sempre. Caio. Não, da cadeira abaixo. "Caio" em mim, somente.

Tudo? De nada. Sim!

Há alturas... não saiem mesmo.

Haverá alguém que me escute...? Que horas de nada. Nada saí.

Deve ser culpa da horas. Que não me dizem nada. São intemporais. "Sou" sem relógio. "Sou" sem horas.

Nem alvoroçadas. Nem por alvoraçar.

E, as ideias...? São sempre alvo de alvoroço. Aflicção.

Sai um fumo . Acinzentado. Perceptível.

Do cigarro que não devia sair. Existir. Disseram-me.

Ligo sempre ao que me dizem...disseram-me, para ligar...o que me dizem....!

É noite. Adentro. Muito tarde.

Quase adormeço só por querer adormecer. São "coisas" minhas...Possuo-as com Amor em mim.

Serão oportunas. Será que alguém...?

Embala o sono. O sonho. Assim...?

Acendo o aparelho da televisão. Não!

Fecho os olhos...

Vou-me deitar...

Ninguém, embala o sono assim... Embalado Pelo sono...Ir sonhando...

"Coisas" só minhas. Sem sentido. Mas, considero-as preciosas. Ninguém mais as considera desta forma.

Uma vez, um anónimo não identificado chamou-lhes, às minhas "coisas", LIXO!

Serão. LIXO!

Se ao menos me tivesse dito que era LIXO simpático, agradecer-lhe-ia...Não disse...

Serão LIXO, sem ser simpaticamente.

Mas, preciosas. Minhas. Ofendeu-me se calhar com razão... se calhar...!

Àquilo tudo. De ternura. De carinho. De amor, que construo sempre dedicadamente.

Que vai em mim. De forma simples, mas que me "faz"...

Boa Noite, sim!

Hoje, nada sai.

Também estou meio adormecido...

Pena

Serão sempre bem-vindos, mas POR FAVOR, leiam!

Se não o fizerem é mais honesto e sincero, não comentar.

Quando visito alguém leio SEMPRE!

ADORO-VOS, amigos(as) FABULOSOS DE ENCANTO!

BEM-HAJAM, pela dedicação constante ao que "construo" carinhosamente!

A horas tardias. 11 de Fevereiro de 2009. “Embalando o sono, vou sonhando...”

Friday, February 06, 2009

O Valor Imenso Das Pessoas...!

(Este texto é dedicado aos meus filhos T. e P. que amo e, a Todos(as) os meus alunos(as). A minha dedicatória é direccionada, de igual forma, a uma Pessoa Gigante que só eu sei e ela sabe. Diz-me muito!Também o dedico a todos os que me visitam com um carinho e ternura que agradeço, muitas vezes sensibilizado pelo imenso calor humano que me expressam. Reconhecê-los-ia em qualquer parte do Mundo, mesmo sem os conhecer, a Todos(as), acreditem?OBRIGADO por existirem e pela atenção que me dedicam.Bem-Hajam, maravilhosos e lindos visitantes de sonho!Com cordialidade e amizade que sinto por todos Vós...A minha perpétua comoção do meu “sentir”...! Apenas, “sou” e, isso, BASTA-ME!)

O Valor Imenso do Universo das Pessoas


Toco com leveza as ideias. Ocorre-me muita coisa. Abro o meu Mundo ao Mundo.
Olho à minha volta. Tudo vive a pacatez do momento.

O meus filhos chamam-me. Isto é muito importante.

Acorro. Pensando no que vai no meu pensamento. Nos seus pensamentos. No pensamento das pessoas.

Eles representam um Universo. Que possuo no coração. Presentei-os com um afago. Sincero. Como afago tudo.
Não!
Não tenho a meiguice deles, excedem-se! E, eu, adoro que assim sejam.
Tenho a minha meiguice. E, que representa e comporta seres humanos.
Que simbolizam uma enorme significação.

São gente.

Gente que possui a garra. A força. A atitude.
Os Seres que têm todo o meu respeito. Admiração. Vivem as suas vidas. São muito importantes.

Merecem tudo. O meu amor. A minha sincera solidariedade. A ternura. Do que sou. De quando existo.
O vagabundo do meu “sentir”. Consegue traduzir-se nitidamente.
O que me ocorre. Pensar. Agir.
Por que és assim? Sim! Tu?

Não consigo discernir a razão.

Dissecá-la. Abri-la. Mostrar o meu interior.
Que vale o que vale.
Vivo preocupado. Só sei isso.

As pessoas. A gente. O meu e, o mundo das pessoas. Calcorreiam-me.
Abarcam-me. Fazem-me sentir-me real. Possuir uma existência.
Uma existência que agarro. Com ímpeto. Dedicação. Empenho.

Para não me fugir por aí aos beijos a todas as pessoas.

As pessoas? Adoro-as!

Um Bem-Haja ao que fizeram comigo. Ao meu simples eu.
Vivo uma plenitude de deslumbre. Por amar, assim.
Quem? A vida.


A minha vida de amor para dar. Uma vida das pessoas que nutrem algo pelo que sou.
Tenho uma imensa significação em mim, pelo "Universo" das Pessoas.
Merecem-se essa significação.
Adoro pessoas!


Não sei por quê?
Talvez, por serem pessoas. Pessoas repletas de encanto!

Entrego-me ao Mundo. Sim! Com a pureza e ingenuidade de uma criança.

Do seu primeiro grito ao nascer!

Quem sou eu?

Um tudo feito de nada.
Acreditem...?
“Sou” e “Sou” desta forma.
Não!
Não há nada a fazer...!


Pena

Pena. “O Valor das Pessoas”. 9 horas, logo ao raiar da vida. 06 de Fevereiro de 2009. Esta amnhá surpreendi-me e descortinei-me a mim assim...!