Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Tuesday, April 29, 2008

Como Me Podia Esquecer: A Bela Veneza!


Aquele Verão passado fôra um sonho. Difícil de viver outra vez.
Relembro-o, agora. Na pacatez e no sossego do meu “abrigo” que adoro. Este fala. Exibe delícia e encanto!
Veneza! A cidade mais deslumbrante da Região do Veneto. Pura. Linda.
Parece-me que me vejo de novo nas suas inúmeras ruas e ruelas. Segredavam-me gentileza e simpatia. Afagavam-me com cortezia. Com singeleza. Sinceridade. Seriedade. Beleza.
Verão. 2007.
Deparei-me num vaporetto, entre inúmeros vaporettos, que atravessava o Grande Canal onde “viviam” centenas de canais. A Lagoa de Veneza parecia sorrir. Um vaporetto-fúnebre passou por nós a grande velocidade. Senti-me perguntar para mim, que cidade era aquela?
Lá longe, perante o instante e as luzes fuscas do barco, via-se a atmosférica única de ternura, das pontes famosas: Academia e Rialto.
Cai, em mim, de fascínio inesquecível.
Entregue a amistosas margens, atracamos. Consegui ver os rostos simpáticos, embevidos de fascínio e sorridentes dos nossos amigos: a Isabel e o Paulo. Estávamos atordidos pelo momento ímpar do sonho acalentado nas nossas vidas particulares e próprias existências, de uma vivência deslumbrante e inequívoca.
Pestanejei, incrédulo. Creio que todos pestanejaram de enternecimento e admiração.Tudo se movia para a famosa Piazza de San Marco, o centro convencional de Veneza.
Parece-me que me estou a reviver. Saboreei um amistoso Sorvete de Nutella na amplitude e magnificente Praça, uma vez chegado lá. Era um café importante no meio de tanta imponência visível a olhares trocados cúmplices de disfarce e incredulidade perante tanta maravilha.
Lá estava a Basílica de S. Marcos, fiel e bem guardada. A Campanile de S.Marcos. À sua volta respirava o seu “conselheiro” e apurado de deslumbre: o Palácio dos Dodges, a antiga residência dos governantes da cidade encantada por magia irreal. De nascença divina, estou certo.
Dentro da Basílica, A Pala D or (um retábulo de ouro e pedras preciosas composto por 250 Painéis), O Tesouro e o Corpo de S. Marcos.
Fantástico! – Pensei para o meu eu, sem o divulgar a ninguém.
Para culminar o sonho, tudo terminou dentro de uma Gondôla e uma canção típica italiana com a que mais amo. Falou o champagne e...!!!
Nunca esquecerei Veneza.
Amo-a, demais.
Um dia verterei lágrimas autênticas se recordar ao vivo, vivendo-o na realidade de novo com a minha presença lá no seu lindo cosmopolitismo, o sonho que relato com amor e ternura, como o faço aqui e agora, tão distante, mas tão perto, acreditem?
Este sonho partilho-o com todos os meus simpáticos visitantes e não visitantes.
Carinhosamente,
Pena
Recordando...apenas!
Mas, de forma profunda!
Pena. 19 de Abril.2008.Terça-Feira.20h40m. "Um Sonho Chamado Veneza"

Friday, April 25, 2008

A Abordagem do Complexo Mundo Autista Infantil. Apaixona-me...!!!

“ Gosto deste facto. Do céu.
É algo que podemos perceber na nossa cabeça só por olharmos para o céu por cima de nós, à noite, e pensar, sem termos de perguntar nada a ninguém”.
“ Eu disse: - Estás triste?
Ele olhou para mim durante muito tempo e respondeu: - Sim, pode dizer-se isso.
Pode muito bem dizer-se isso.
Resolvi deixá-lo sozinho, porque quando eu estou triste gosto que me deixem sozinho.
Por isso não disse mais nada. Limitei-me a ir para a cozinha, fiz o meu sumo de laranja e levei-o para o meu quarto."
”Mark Haddon in “O Estranho Caso Do Cão Morto”- Editorial Presença
A problemática do autismo nas crianças apaixona-me, assim como, tudo o que suscita atenção e dedicação.
Como Educador, sinto que todas as crianças do meu lindo Portugal deveriam ser tratadas por igual. A necessidade do Ensino Especial é muito urgente e necessária nas escolas.
Num determinado ano, que não consigo precisar, trabalhei empenhadamente com os Professores A. e J. numa turma onde existia a diferença. Uma criança com "Trissomia 13". Enriqueci-me tanto, acreditem?
Quando esta criança fazia um trabalho mostrava-o à turma que o aplaudia de pé.
Jamais me esqueceu. Quando me vê ou ouve a minha voz emite gestos carinhosos e não passa sem me cumprimentar. Uma criança fascinante com um mundo fascinante.
Mesmo, quando estou apressado cumprimento-o efusivamente. Expresso o meu DEVER.
DEIXO UM ALERTA: A EDUCAÇÃO É PARA TODOS. NÃO SÓ DE ALGUNS!
pena. "Diário de um Professor". Dia 26 de Abril de 2008.

Monday, April 21, 2008

Apetecia-me Escrever Uma História De Sinceridade!

Apetecia-me escrever, descrever, uma história de Amor.
Sincera!Divago e divago.
Forço e forço e faço força por pensar.
Para colocar as ideias bem estruturadas.
Ideias e palavras penduradas em mim. Penduradas com fervor no meu ser.
Às vezes, penso em colocar um adesivo curador nas ideias e no pensamento.
É por isso que divago, com elas suspensas e agarradas.
Assim, não me escapam. E, são tantas, as ideias.
Não gosto que me conotem com a Filosofia. A Fiolosofia não existe.
Sinceramente, só conto histórias.Gosto de as contar. Mesmo que não as leiam.
Porque razões as haveriam de ler?Saem. É só!
Eu também nunca as leio. Assustam-me!
Vagabundeiam por mim adentro.
Instalam-se em mim, embora desejem outro lugar.
Tenho a certeza.Um lugar mais autêntico.
Anseiam por descansar. Estão fartas dos adesivos.
Se as solto, as ideias, fazem estragos.
Minam as pessoas e explodem com elas sem nexo.
A história de amor que me apetecia contar, rege-se em mim.
Nos que me rodeiam.
Fazem parte do que sou.
Por que razão sou assim?
Gosto de ser verdadeiro. Lúcido. Atento.
Gosto dos autênticos desconhecedores do meu pensamento vagabundo.
Não o conhecem.
E, ainda bem. Assustar-se-iam, como eu me assusto!
Não consigo soltar os adesivos e o pensamento desliza e conta…conta…conta…Conta…Sem fim!
A história de amor que queria contar, rege-se pelo próprio amor que possuo.
O Amor à vida. O cântico sonoro e alegre dos meus. O cântico vivo de estar vivo.
De possuir pessoas que me compreendem e entendem.
Da canção melodiosa de uma existência que não termina aqui.
Vai prolongar-se enquanto existir a existência em mim.
Não me interpretem mal.
Sou um "vagabundo" do pensamento.
Só isto, por mais assustador que isso seja.
Pena. Dia 22 de Abril de 2008. "Apetecia-me Escrever Uma História De Sinceridade"
Dedico-a com carinho e ternura a todos (as) os que me lêm e visitam com atenção e dedicação. Aos outros também. OBRIGADO sincero e sentido. Um Bem-Hajam Gigantesco. É para VÓS!

Saturday, April 19, 2008

Como Estimo Os Meus Sinceros Afectos!

Hoje senti. Um sonho embalado e prolongado que parecia não ter fim.
Dormi. E dormi, sonhando.E, sonhei embalado por uma doce e terna melodia muito bela.
Instalaram-se, os meus afectos em mim. Insolitamente.
Não perguntaram primeiro. Talvez, pensassem que não fosse preciso.
Acomodaram-se ao que sou.
Desaguaram aqui. Sim! Bem junto a mim.
Fizeram-no num rio puro que construí em mim!
Olhei-os.
Retratam uma existência. A minha existência!
Não sei se muito significativa. Não sei.
Ignoro.
Será que me desconheço?
Nem sei se acredito e acreditarei sempre nos meus afectos. Dizem-me muito.
So sei isso.
Quem me dera não acordar mais. Prolongar infinitamente os meus afectos num eterno desacordar.
Vivo! Sinto! Penso! Amo!
A questão é saber orientar, o que está completamente desorientado. Ou talvez, não.
Tudo deveria estar no seu devido lugar. Como é o meu inconfundível desejo.
Como posso ser assim?
Tão complexo. Tão simples.
Talvez, pelo amor aos afectos. Embalei-os sempre.
De forma e maneira perfeita em mim. Com carinho e lucidez.
Possuo uma imensidão deles. Rodeiam-me ou não.
Que me dizem muito. Mesmo muito.
Não consigo discernir a complexidade dos meus afectos.
Por não os entender ou compreender.
Eles são muito exigentes. Tinham que ser.
É, por isso, que tenho a sensação do descontrole absoluto!
Que hei-de fazer, no meio de um Mundo que construí, passo a passo.
Gesto a gesto. Ternura a ternura.
Com imenso amor para amar, os meus afectos.
Acredito, no sentir.
Nos intermináveis sonhos que desabrocham com a meiguice e encanto deles.
Sim! Acredito, plenamente!Neles!
São muito sensíveis.
Apostam e acreditam na vida. No existir.
Mesmo ao acordar vejo e revejo-os.
A melodia que me sopra, que sopra para mim são para eles.
Oh, pudessem os afectos falar...falar...falar. Diriam tanta coisa sem fim.
Sei o que me confunde. Mas, sou composto deles.
Agitam-se! Persistem na poesia de mim.
"Embriagam-me" porque os sinto agitados. Bem perto. Amparados. Bem amparados.
Não à deriva da agitação de mim. Não estão abandonados. Ao acaso.
Ah, pudesse eu compreendê-los, porque existem.
Fazem parte integrante do que sou.Fazem parte do meu restrito Mundo.
Inconfundíveis por serem meus.
E, a melodia de um som cantado na maravilha deles, consolida-os sem os entender.
Pudesse eu discernir melhor a sua eterna sonata e seria feliz!
Eternamente Feliz!
Absorvo tudo o que me dão, o que me querem dar e fazer.
Amo, na meiguice de ser.
Amo-os!
Incontestavelmente! Por respeito e por persistirem em mim.
Falam-me e, a sua fala vive. Encanta-me porque me sussurram uma ternura imensa.
Poderosa.
E, eu sinto por eles, pelos afectos, uma residência eterna em mim.
Porque me amam! Gosto muito deles.
Não conseguiria habitar um Mundo sem a sua companhia ao meu lado.
Decididamente!
Eu sou os afectos e os afectos são eu!
Pena.2008.Abril. Dia 19. 10h50m05 segundos exactos. "Como Estimo Os Meus Sinceros Afectos"
Dedico este texto, particularmente, a Alguém muito bela que está sempre muito perto de mim. Para ela o meu sentido afecto.
A todos os que me visitam e não me visitam o meu mais precioso e sincero Bem-Hajam. O meu afecto também é para Vocês! OBRIGADO!

Wednesday, April 16, 2008

Uma Preocupação Imensa: O Suicídio Nos Jovens!

(Este é um relato real feito à sua jovem namorada por um jovem que "partiu".)

N. sentia-se um Educador. Atento. Lúcido de si.

Possuía duas horas no seu horário lectivo de Tutoria a alunos. "Carentes" de tudo.

Tentava ajudá-los em tudo tentando entregar um pouco de si, somente.

N. sentou-se na biblioteca da escola como era habitual. Aguardava.

Observava tudo à sua volta na busca dos seus "protegidos". "Protegidos" preciosos.

Aguardava dois jovens. Maravilhosos. Que a vida entendeu necessários de acompanhamento. Dedicação.

N. ligou o seu P.C. à tomada eléctrica distante. Os alunos saltitavam ao passar por ele.

Era uma companhia viciante o seu P.C., mas que lhe falava com doçura. Sempre!

Uma encantadora jovem de uns olhos azuis muito vivos de sonho, acercou-se dele. De forma educada. Penso que viu em N. confiança. Entendimento. Compreensão.Afundou-se na cadeira mais próxima de si e sentou-se.

N. viu-lhe o olhar. Conseguia ver nos olhos dos jovens e das pessoas, sensibilidade, pureza, tristeza, alegria. Neste caso, via resignação. Inconformismo. Alegria dissimulada, mas visível. De certeza. Inequívoca e exacta.

A jovem sorriu-lhe amavelmente e disse que tinha algo a contar. A dizer.

N. colocou-lhe o computador à sua disposição. Num ápice surgiu no monitor o seu valioso Hi5. Com uma poderosa e profunda nitidez.

No mesmo instante, contou-lhe uma história real de um amor triste. Muito triste. Feito da vida que o "vazio" abraçou.

N. apurou o seu interesse pelo mundo ali expresso. A magia desencantada com a vida que o comoveu. Não conseguiu evitar despegar-se do seu olhar uma lágrima. Tentou lutar com ela, sem efeitos de sucesso ansiado. Tão desejado.

O namorado já era ausente nela. Do Mundo. Havia "partido" num gesto calculado. Desencantado. De sofrimento.

Havia deixado a vida numa atitude de desespero. Havia-se suicidado.

S. contou emocionada que o seu eleito sofria de uma doença grave/hereditária que consumia o seu enorme Ser aos poucos. Lentamente.

Daí a atitude extrema.

N. arregalou os olhos. Arregalou-os bem. Impotente com a situação. Uma situação de revolta. Pensou em Deus. Levantou voo rumo aos céus em pensamentos e foi prestar-lhe esclarecimentos. Foi ter com Ele e perguntou-Lhe, porque Ele não ajudou. Não interviu. Não solucionou.

Preocupa-me o suicídio nos jovens. De todas as formas. Por qualquer motivo.

Sei lá. Uma conversa. Um diálogo. Um conforto exemplar e compreensivo. Uma ajuda necessária atempada. Pode evitar. Pode entender. Pode ajudar. Pode esclarecer uma dúvida, um pensamento, um sentimento.

Este caso aconteceu hoje. O destino da "partida" tarde ou cedo era inevitável, mas há tantos casos que sucedem por pormenores pequeninos tão significativos para eles. Tão importantes e que lhes dão tanto significado.

Assustam-me, sabem?

Se eu fosse Deus, se o meu mundo fosse o Dele apagaria a dor, o sofrimento, o desalento sentido e devido por amor à vida, acreditem?

Não sou Deus, mas compreendam que me preocupa. Muito!

Oh meu Deus, Ajuda-os. Por favor!

OBRIGADO S. , pela tua imensa coragem!

Pena. Dia 16 de Abril. Biblioteca da Escola. 14h00m. "Um tempo que jamais terminaria pela preocupação de desencanto do que, por vezes, acontece aos jovens."

Sunday, April 13, 2008

O Dia-a-Dia De Um Ser Indefinido E Ausente...!

N. levantou-se cedo.
Olhou a casa silenciosa. Olhou as suas paredes alvas que o amparavam.
Contemplou o seu hábito costumeiro que o fazia abandonar a cama mal o Sol raiava no horizonte. Os hábitos dos seus sonhos inacabados. Incompletos.
Deu uma vista de olhos ao relógio que marcava a sua atitude madrugadora.
N. vestiu-se em uníssono com a vida. Apressadamente.
As escadas que o conduziam à cozinha murmuravam imperceptíveis vidas entre si.
Pegou numa laranja e digeriu-a calmamente.
N. a seguir preparou um café forte a que se entregou deliciosamente e aprazivelmente.
Decididamente, gostava do seu café.
Abria-lhe horizontes claros na mente e na sua Alma insaciáveis.
Olhou novamente tudo em volta, imerso na pacatez e na calmaria que adorava. Faziam parte do seu bem-estar.
Lutou com uma mosca incomodativa. Sentia nela o incómodo sentimento do Mundo.
Pensou. Sentiu. Prescutou. Segredou o seu silêncio pessoal a si próprio.
Viu, através do seu olhar doce, a claridade de si em que mergulhava todos os dias num ritual esteriotipado. Sincero. Ausente. Distante.
O dia despontava sem autorização de ninguém.
Fez a introspecção de si, como a fazia sempre.
Fazia-o em confidências ao espelho que o entendia.
Abençoou e cumprimentou a existência. A vida.
Saudava todos os dias o alvorecer. Era simpático, o alvorecer.
Sentia um compromisso com ele na sua retribuição amável do cumprimento.
O Alvorecer não bulhou com o anoitecer. Era o seu momento!
A mesa, ainda vazia dos que amava, começava a ter o sentido de si.
N. morava em si.
Sentia-se de bem com o Mundo inteiro que idolatrava pessoas, seres, gente.
Agarrou o Mundo com a garra forte e poderosa do pensamento. Conversou com ele.
Senti a sua fluidez perfeita. Demasiado perfeita.
Quando pressentiu os que amava despertar fechou o livro.
Entregou-se-lhes por inteiro no amor. Na dedicação sincera e séria.
Despertou por completo e fê-lo sentir-se real. Vivo.
Agradeceu-lhes e saiu.
Já não era indefinido e ausente.
Tinha pela frente o explodir de novos seres. Novas pessoas.
Seres e pessoas reais que o esperavam.
Não as fez esperar.
Principiava mais um dia que agora despontava.
OBRIGADO, meu Deus.
O mundo lindo da multidão pulsava com intensidade lá fora.
Como o entendia. Demasiado bem e por bem.
Entendia-o na perfeição!
O Dia fê-lo sentir-se bem real.
Pena.Abril. Dia 14.2008. "A Beleza do Despertar".9h25m e 30s

Friday, April 11, 2008

O "Baile" Das Palavras Ao Meu Olhar!

Necessito de me expressar.
Refugio-me nas palavras com fervor. Dedicação.
Converso sobre a solidariedade com elas.
Sobre a vida porque lhe dou vida. Sempre!
São doces. Lindas. Tão simpáticas e aprazíveis.
Sabem, reconhecem-me. Sabem quem sou?
Sou eu que lhes peço, com amabilidade, que me falem. Elas conversam, conversam.
Contam-me como vivem. Contam-me como respiram.
Enfim, as palavras são mesmo assim.
Vivem e respiram. Sentem.
E, eu sinto-as. Dou-lhes um valor precioso. Dou-lhes e concretizo os seus apelos.
Não podem estar quietas. Não querem. Não admitem ou consentem.
Mexem-se. Agitam-se.
Bailam com amor, em mim.
Uso-as com frequência quando sonho.
Agarram-se a mim, as palavras, e pedem-me atenção. Pedem-me que eu sonhe. Sonhe com elas. E, eu sonho.
Dou-lhes toda a minha atenção como num sonho belo. Puro. Quando eu sonho.
Com uma paixão. Indescritível!
E, eu sonho muito. Exageradamente, até.
As palavras sabem preencher as pessoas. Preechem-nas quando sentem. Quando vivem. Quando amam.
E, amam também.
Moram alojadas lá nos seus corações doces.
Habitam as emocionais habitações dos Seres Humanos.
Metem-se nas suas cabeças quando contam histórias belas.
Histórias alucinantes de ternura.
De um paradisíaco sentir. Fascinante.
Conto sempre com elas. Não! Não as conto. São imensas!
Deslumbram-me. Acariciam-me. Afagam-me.
Vou-lhes contar um segredo que lhes segredei: Elas fazem parte do que sou.
Porque razão não lhes daria a atenção que merecem?
São demasiado importantes para mim.
Preenchem o meu inconstante Ser. O meu inconstante pensar. O meu inconstante sentir.
Talvez, me compreendam em absoluto. Talvez, elas compreendam o que vai em mim.
Quando as uso, nunca sinto fadiga ou cansaço.
Convidam-me sempre para o "baile" delicioso que encetam no meu olhar. O "baile" delicioso do meu sentir.
As palavras "bailam" como princesinhas no melodioso compasso da minha vida.
Sim!
Sem elas, sem a sua imensa doçura, não sobreviveria.
Vou sempre ao "baile" lindo que encetam no meu olhar.
Maravilham-me. Encantam-me.
Como?
Por simples magia arrebatadora de carícia que vai nelas e eu gosto. Tanto? Imenso!
São imprescindíveis.
Escuto-as. Mesmo quando estão silenciosas. Mesmo na alegria como as vejo.
Vou sempre com elas para todo o lado.
Vivem e sentem como nunca visto.
Nunca visto no sonho irreal que não prescindo.
Amo-as, as palavras!
As palavras com que falo docemente às pessoas tenho-as sempre bem presentes no meu coração.
Pena. "As Palavras". 2008. Abril. Dia 11. 23h15m45 segundos. Início de mais um fim-de-samena aprazível.

Wednesday, April 09, 2008

Como É Doce Sorrir, Acreditem? Mesmo Sem Motivo!

(Imagem retirada do Google.pt.)

Sinto o Mundo que me envolve alegre. Sorridente. Feliz!
Sorrio. Sempre sorri. Triste ou desencantado.
Rodeiam-me. Refiro-me aos amigos. Dão-me lições de sorrisos. Tristes ou desencantados.
São assim. Eu e eles.
Como sorrir, aprendendo com o mundo deles...? Sim, com eles! Por serem diferentes são autênticos, sinceros, afáveis. Confio na sua sinceridade. Absoluta!
Eu? Eu, anoto.
Sim! Tudo.
Onde anoto? Sei lá onde anoto. Conheço-os. Conhecem-me.
Porquê? Não respondo, porque a compreensão tornou-se um pacto silencioso. Secreto.
Os seus pensamentos. Os meus sentimentos. Estão sintonizados na mesma estação.
Sei que eles sabem e que eu sei.

Sei o porquê?
Não devia ser?
É óbvio, visível. Sentido. Inequívoco.
Só isto! E, é por isso que os sorrisos se explicam por si sós.
Sorrio. Já compreendem?
Vejo-os e sorriem. Sorrio quando os observo.

Eu sorrio, não rio. Sorrio para eles e eles para mim.
Sempre?

Sempre. A todo o instante.
Se os vir perto de mim sorrio, podem crer! É inevitável. Não resisto.
Tem muito força, o sorriso. Poderoso. Imenso! Inevitável!

Não resisto sorrir aprazivelmente.
Como um afago nunca visto.
É tudo!
Pena, Um dia sorridente de Fevereiro,2007. 1 hora, 5 minutos e 45 segundos.

Sunday, April 06, 2008

Um Poderoso "Golpe De Estado" À Realidade Pelo Sonho!

Criei desabituação à realidade.Desabituei-me da realidade porque me confunde.
O sonho. O belo sonho tomou-me de assalto.
Fez um golpe de "estado" sonhado.
Perfeito por encantar. Perfeito por despojar a hegemonia que restava da realidade de mim.

A ferida da realidade que fere não existe mais. Irradiei-a, por completo, de mim.
Governem-me tudo o que quiserem que me governe, mas sinto-me estranho. Um estrangeiro de mim.Que se passa comigo?Não sei nada de mim.
Também ligo pouco. Mas, assusta-me um pouquinho, confesso.
Não governo nada do que sinto. Não governo nada do que digo. Não governo nada do que penso.O governo do sonho em que habito há muito, desgovernou-me, mas por completo.

Será que poderei dar asas ao meu sonho assim? Que sempre foi assim?Vou perguntar-me. Inquirir-me.
Se eu souber? Infelizmente, não sei nada, Não percebo nada disto.
Que se passa?Sinceramente, não sei nada de nada. E, se soubesse estranhava.
Talvez, guardasse só para mim.Fico-me por aqui, mesmo assim.
Gosto? Adoro! Só sei que optei por sonhar.Optei por vivê-lo, o sonho.
Amá-lo! O mais que puder.
Não magoa.
O resto?Não sei de nada, quanto ao resto.
Resto, de quê?
A realidade?
Encaro-a de frente e movo-lhe uma luta. Constante.
Depois? Sinceramente, não sei! Não irá por certo reagir.
O sonho acalenta-me força. É mais forte.

Só sei que me tenho no sonho.Nada mais tenho. Tento agarrá-lo. É como uma corda de salvação num naufrágio real no mar alto revolto.
Uma autêntica tempestade pensada.
E, sinto que não devia sentir o que sinto.Mas, creio com acerto que sinto, não sei por quê?
Oh, Meu Deus! Ao menos compartilho-o com Ele.
Posso?E, compartilho com Ele o que sinto.

Se ao menos, eu o pudesse entender, por ser real? Belo?
Não alterou nada: Este sonho sonhado já existia numa vida inteira, mas agora tornou-se real.Visível.
Nem posso acreditar no que sinto.
Num sonho real sentido!
Será consentido?
Foi um enorme "golpe de estado" à realidade!
Pena.Domingo.06 de Abril 2008.22h11m30segundos.
"Um Poderoso "Golpe De Estado À Realidade Pelo Sonho"

Friday, April 04, 2008

A Educação...??? Sinto Que Apesar De "Tudo", Vale A Pena...!!!

Como sinto e vivo a Educação.
Tanto. Imenso!
Sempre nutri pela Educação, de crianças e de jovens, uma apaixonante sensação de dar um sentido ao vazio vivificado no quotidiano da minha vida que só eu sei.
Preocupo-me. Vivo-a. Sinto-a em mim.
Adoro. Estimula-me preencher as lacunas existenciais que frequentemente me assolam sem pedir explicações ou pedir razões mais que válidas.
Só optei. Só senti que queria aquilo. E, foi aquilo que escolhi.
Com intensidade. Fervor imenso.
Hoje, perdi os sentidos na desilusão da minha escolha.
Há inuúmeros desencantos. Reais. Sentidos. Visíveis e enequívocos.
Sim! Do sentir "isto" tudo. Que me fazem esforçar a atenção.
Que exigem concentração. Completo empenho.
Falam-me em Educação.
Retenções sucessivas…Abandono escolar…Falta de maneiras…É um constante desabafo!
Como ambicionaria que "isto" tudo não fosse real. Sentido! Profundo!
Que evoluí-se perfeito. Dentro da normalidade
Sem sentires negativos. Numa entrega sensata. Despreocupada.
Completamente despreocupada. Bela nos propósitos educativos.
Nos propósitos formativos imprescindíveis.
De bem com estes "Mundos" preciosos. Com o meu "Mundo" dedicado. Sincero.
De pessoas que vendem e apregoam o significado deste pensamento.
Destes pensamentos que suporto até me cansarem.Fatigam-me sem fadiga.
Tenho a consciência tranquila e as ideias no lugar, onde elas devem estar.
Estou certo disso.Porquê? Porquê tudo isto?
- Não respeitam regras! Não se comportam como deve ser! Não conseguem aprender! – Ouço os comentários desesperados de vozes, como a minha.
- É árduo. É difícil! – Digo, contemporizador.
- Assumi um pacto de tolerância que não se compadece com os tempos de hoje. – Vou pensando. Paciente. Amigo.
Sofro, mas não desisto desta empreitada da vida com facilidade.
Não esqueço. Fiz um pacto! Daí o meu sentimento nunca desabar pelo que sinto.
É para ser cumprido. Integralmente!
Sofro. Mas, …Jurei-lhe fidelidade, à Educação.
Prometi quando contrai um compromisso com a Educação.
É para cumprir.
Quando prometo cumpro, mesmo que não possa.
Às vezes, faço-me surdo. Faço-me mudo. Não escuto. Não falo.
Sofro à minha maneira.
Também desabafo. Arrelio-me. Dou "berros".
Manifesto o meu desagrado.Mas, tudo acaba rapidamente.
Passa.
Recomponho-me e vou à luta pela Educação. De novo.
Recomeço tudo, novamente!
Recomeço onde foi interrompido o sonho. O meu sonho. O sonho deles. O sonho de todos.
O sonho que para alguns se tornou num imenso pesadelo.
Um imenso pesadelo de desilusão.
Preocupo-me.
Sim! Como eles e elas.
Não sou diferente em nada. Não fico é, indiferente.
Não podia. Não o consentiria em mim.
Sinceramente, em que isto se tornou?
Tão diferente dos meus tempos? Tão distante do que eu fui? Tudo tão diferente? Aconteceu num ápice.
Porquê? Porquê? Porquê?
Só sei uma coisa: Agora não vou desistir! Tenho força, podem crer! Tenho esperança!
Amanhã, quando o sol raiar, aparecem aquelas cabecinhas de ouro precioso.
Vêm bem cedinho. Vou de novo à luta!
Eles e elas vão aparecer de novo.Porquê?
Porque acredito neles. No futuro deles. Nos meus e nos sonhos deles.
Preocupo-me, sim!
Mas, …Não desisto facilmente!
Se hoje estou mal. Preocupado.
Amanhã tudo voltará à normalidade e acredito que estarei bem.
Vale a Pena!Fui eu que escolhi! Fui eu que optei!
Ninguém me mandou ou interferiu.
E vou conseguir!
Tornou-se um desafio pessoal que deverei resolver. Equacionar. Encontrar a solução.
Sem equívocos!
Irei para vencer porque acredito vivamente neles e no que são.
Depois? Ficarei de bem comigo próprio. Com a consciência que me habita.
Ficarei mais tranquilo, podem crer!
Não necessito de conselhos.
A minha entrega, BASTA!
Vive de sinceridade.
Pena. Reposição de um Diário de um Professor. Janeiro.2007