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Campanha do Agasalho 2009

Sunday, May 30, 2010

A pacatez invade-me. O delicioso bem-estar. O aprazível silêncio das horas que passam a correr. Um Simples Livro inacabado!!!






Olho à minha volta e encontro tudo o que desejo.

Até uma simples mosca percorre o ar que respiro, que amo, que sou. Está viva, pressuponho.

Uma calmaria de sonho, de pureza e de encanto.

Percorro vidas. Vidas sérias. Sinceras. Exemplares.

Foram e não foram, mas que se me atravessaram no meu caminho e que agora as relembro com um carinho grandioso e merecido.

Sou até capaz de saber os seus nomes todos que permanecem alojados em mim.

Por os respeitar imenso, sonho constantemente com eles. Sonho com essas inúmeras vidas que me ensinaram a magia de sonhar, de Ser, de viver, de Sentir. Principalmente de sentir! Agradam-me. São importantes para a vida que construí. Com o meu afecto todo. Com o meu carinho. Com a minha dedicação que lhes reconheço e adoro sentir por existirem.

Todos eles respiram. Todos eles abarcam o meu Ser. Pensam. Sentem. Amam...!!!

Todos eles!

O tempo não desconjuntou ou partiu a minha memória deles. Todos eles permanecem vivos lá.

Há muito que os deixei para trás.

Recordo-os agora. Deverão estar bem entregues. Alguém lhes segurou o sentimento. A alegria de pensar. A doce ternura como concebíamos os momentos, os instantes, o tempo.

Olho de novo à minha volta. Com atenção aos pormenores: o silêncio duma janela entreaberta, as estantes carregadas do Saber, um fio lindo de luz, uma mesa terna sem nada, as cordas magníficas da doce melodia que sai da telefonia.

Inspiro e expiro.

Porque penso tanto? Porque razão sinto imenso? Porque motivo ajo sempre com o sentimento nas mãos?

Entregaram-me AMIGOS. Sim! Pedi-os, não os adquiri. Esses amigos de sonho inacabado.

A vida de que me relembro por completo desde tenra infância, amo-a. Preenche-me e respeito-a
com um fervor, intensidade. Indo ao pormenor, de a ver, de a relembrar, de nunca a esquecer.

Calcorreio o caminho desses tempos e sonho...!!! Apetece-me abraçar a magia deste meu sonho real, mendigar para que regresse porque é lindo. Comporta um discernimento muito belo e terno. E, quantas recordações permanecem em mim, me fizeram adorar a vida com garra e gratidão...!!! Oh, meu Deus! Não sei se ficou escrita a página em branco do livro que ficou por escrever...!!! Não sei!

Pena


UM BEM-HAJAM DE AMIZADE DO TAMANHO DO MUNDO.

MUITO OBRIGADO PELA VOSSA AMABILIDADE E SIMPATIA CONSTANTES E PERMANENTES.
"Potes" de Beijos e Abraços sinceros.


Tuesday, May 25, 2010

Diário de Um Professor: Caneta Vazia...!


Caneta Vazia

Se eu soubesse contar histórias
Histórias ou estórias?
Se eu soubesse?...
...Pegaria em ti e transformaria
As minhas vulgares histórias em
Extraordinárias metáforas sobre...Sobre o
Quê? As máscaras da vida, por exemplo.
...Pegaria em ti e faria com que
Deslizassem graciosamente como uma bela
Atleta num ringue de patinagem.
...Pegaria em ti e as páginas de
Letras desapareceriam para que se transformassem
Em imagens de sorrisos, silêncios, diálogos,
Amores e paixões.
...Pegaria em ti para uma escrita
Simples, fluida, sem formas estilísticas
rebuscadas, apenas para contar uma história.
...Pegaria em ti para construir e
Desconstruir frases e ideias e transformar
Cenas frívolas de modo magistral.
...Percebe-se que não sou capaz: reconheço-o. Mas, sou capaz de te entregar a
alguém que supera todas as minhas
incapacidades.

A minha Aluna J. e sua Mãe, num Domingo à noite. 27.05.01

Foi uma Dedicatória da minha melhor aluna nesse ano escolar... Sabem, ela e, a sua maravilhosa Mãe ímpares, possuíam uma gigantesca sensibilidade que sempre admirei. Bem-Hajam, pelo carinho e ternura que me dedicaram e me fez comover...! A Elas, o meu sincero agradecimento... A todos (as) Vós , visitantes de sonho, espero que gostem, como eu gostei. OBRIGADO pela vossa enorme dedicação que tudo merece. Sensibilizado e recordando com saudade esses tempos de sonho...

Pena
(Reposição em 25 de Maio de 2010)

Tuesday, May 18, 2010

Tenho alguns amigos. Vê-se-me no olhar com uma nitidez surpreendente.



Tenho alguns amigos. Vê-se-me no olhar com uma nitidez surpreendente.

Quando sei que os tenho agarro-os com força.
Com toda a garra que possuo e que me faz pensar.
A Amizade é uma coisa simples. Um gesto. Um cumprimento. Um "Olá!"

Estimo-os muito e “desmembro-os” de atenção e dedicação, os amigos. Tal a impetuosidade. Mesmo sem emitir uma única emoção. Um único som. Um único gesto.
O Afecto que por eles nutro? É um afecto que transcende. Abarca uma entrega.
Uma dedicação fervorosa.

Intensa e Imensa!
Sinto-me nos amigos. Por completo. Com euforia e querer.

Torno-os visíveis em mim e no que sou. Sempre! De forma constante. Indiscutível!

E, sou tão pouco, tão pouco...

Olho para o que me rodeia com atenção. O Mundo! Esse gira e dá voltas. Muitas voltas!
A Amizade perdura. Tem que perdurar.
Encantadoramente.


Apesar do Mundo girar, não "giro" os amigos.

Tento só compreendê-los quando os leio nos olhos com atenção. Na sua busca que entendo porque me entendo.
Tento instalar-me nas suas preocupações. Nas suas indecisões. Nas suas dúvidas para as quais nunca sugiro nada. Não sugiro nenhuma sugestão.

Interrogo-me sobre as suas vidas com paixão? Profunda!
Tento compartilhar indecisões. Tento compartilhar o seu valor.
Porque têm valor.
Um valor que arrebata pela delícia das atitudes.
Não precisam ser muitas, mas que educadamente vejo sem querer saber nada. Mesmo nada!

Como eu percorro os amigos com querer num rumo certo e sincero fico admirado comigo.
É que os guardo com carinho e não os quero perder, os Amigos.
De forma que pretendo ser ENORME! Até, porque me dizem muito.

Fico eufórico, muito eufórico, com o desabrochar de uma amizade, seja de quem for se fizer sentido. Um imenso e poderoso sentido.
Em que confio.
Parece-me que o que dou é nada. Um vazio, se calhar. Mas, um vazio significativo que percorro com muita dedicação e por inteiro em que me entrincheiro convicto.
Só eu sabedor deste acto.
Só eu eufórico dessa amizade.

O seu reconhecimento e, o meu reconhecimento, podem crer que são sinceros.

Muito sinceros.

Gestos que parece que conheço porque me fazem estarrecer. Comover.
Sensibilizar da delícia que sinto em mim e no que sou.

Eternizar-se-ão na magia que é viver com a mais singela pureza que contempla a amizade.
Que se sente. Que se vive. Que se pensa.

Era o que queria dizer. Está bem?

Acreditem?

Existo.

Pena

Reposição. Maio. Dia 17. 2010

MUITO OBRIGADO pela vossa gigante simpatia. Constante e preciosa.

Espero que leiam e gostem.

Foi feito a pensar nos amigos.

Bem-Hajam de gratidão.

Thursday, May 13, 2010

Diário de Um Professor: Quando o Blogue: “Memórias Vivas e Reais “ vai visitar o Blogue Amigo: “Espaço Aberto”.

(Deliciem-se com uma linda e extraordinária Mafalda Veiga sublime de encanto pessoal e musical!)

Sensíveis e Estimados Amigos:

Por convite dos seus criadores e autores, de uma amabilidade e simpatia imensas hoje farei a minha “postagem” no blogue de sonho: “Espaço Aberto”.

Se entenderem visitar e comentar poderão encontrar-me em:

http://um-blog-para-todos.blogspot.com/

MUITO OBRIGADO, Amigos (as), desde já o meu agradecimento.

Gosto muito de VOCÊS, sabiam?

Constantemente grato…

Pena

Tuesday, May 04, 2010

Recordações de Infância: A Paixão Infantil Circense!


A Paixão Infantil Circense

Recordações de Infância


Na cave da casa da minha avó Maria aconteciam as coisas mais surpreendentes, mais insólitas, provocadas pela nossa fértil imaginação e intensa criatividade infantis. Era eu, o meu irmão, o Alfredinho e, às vezes; os meus primos: o Raul e o Augusto. Como não nadávamos propriamente em dinheiro, arquitectávamos os mais ardilosos estratagemas para o obter. De tempos a tempos encenávamos, empenhadamente, um espectáculo de Circo.

Sim, porque nós também tínhamos as nossas necessidades económicas e os nossos compromissos monetários, ora, com as guloseimas, ora, com as pastilhas elásticas, ora, com infindáveis passeios, (por vezes arriscados e perigosos, como eram, por exemplo, a ida a pé através dos carris do caminho de ferro à quinta do Alfredinho Bem - Posto, em Alvações do Corgo, colocando o ouvido encostado à linha para pressentir se vinha algum comboio ou, ainda, atravessando uma ponte, onde este passava, suspensos pelos braços), com o intuito de fazermos um simples piquenique. Ora, isso, também tinha os seus custos!

Tínhamos nessas alturas de comprar o farnel e isso implicava estarmos munidos de algum dinheiro.

A minha avó Maria e, mesmo a minha mãe, nunca souberam destas investidas à quinta do Alfredinho, quero querer que nem a mãe deste. Quase ninguém conhecia as nossas peripécias, por vezes, arriscadas e plenas de perigosidade.

Mas, regressemos novamente ao circo.

Atribuíamos os encargos e os papéis que iríamos desempenhar. Todos éramos os palhaços. Nunca escrevíamos o guião das piadas por preguiça e, isso, causava-nos dissabores, pelas razões óbvias: Ninguém se ria! Isso também não era o importante, Havia também o trapezista ou os trapezistas, mas nunca conseguíamos esticar bem o arame, pelo que esta cena tornava-se algo confusa e aldrabada, transformando-se numa prova de equilíbrio com o arame colocado no chão. Não tínhamos culpa! O espaço era diminuto e o arame por vezes era curto e não chegava de um lado ao outro e, se chegasse, duvido se algum de nós não partiria a cabeça.

As Senhoras perguntavam a todo o momento se faltava muito para acabar, pois, não prestavam atenção a nada. Por falar em assistentes, elas resumiam-se à minha avó, à minha mãe, à D. Gertrudes, à vizinha do lado, a D. Maria José e à Arminda, uma espécie de governanta da D. Maria José.
O espectáculo decorria dentro da normalidade possível, até que chegou o momento final, o momento crucial, tão ansiado por todos os que estavam naquela cave.

Todos repararam que o meu irmão tinha na sua posse quatro facas, retiradas às escondidas da cozinha de minha avó e, agora, tornadas evidentes, reluzindo bem afiadas, depois de eu me encostar à parede. Era a cena das facas, imprescindível em todos os Circos.

As senhoras zeladoras do nosso bem-estar pararam a conversa e gritando: - “ Parem! Parem! Ainda matam o rapaz! Isso não!”- Invadiram a pista, perante o desgosto de todos nós.

Por sua ordem o circo terminou ali, naquele instante. As facas foram retiradas ao meu irmão, sem ele compreender, sem nós compreendermos.

O importante é que conseguíramos o dinheiro para os nossos gastos!
Toda a gente suspirou de alívio! Esteve prestes a acontecer um homicídio, sem culpa dos artistas daquele insólito espectáculo circense, mas valioso às nossas bolsas desfalcadas e desprovidas do necessário ao nosso sustento infantil.

Sim! Também tínhamos as nossas necessidades, imprescindíveis e inadiáveis!

Pena

Reposição: Pena, Janeiro 2006

Um Bem-Haja, pela vossa simpatia e amabilidade constantes.
Espero que leiam e gostem. Quem sabe?
Responderei a todos os comentários. Posso responder tardiamente, mas fá-lo-ei.
MUITO OBRIGADO sincero.

Gosto imenso de VOCÊS, sabiam?