Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Saturday, January 22, 2011

“A Caixinha Mágica” da Poesia Sorri Para Mim!


São seis horas da manhã em minha casa. Na das outras pessoas não sei. Têm relógio. Depois dir-me-ão.

Possuo uma caixinha mágica de poesia que sorri para mim.

Sabem, veio do Firmamento. Das estrelas. “Dispara” poesias.

E, eu, entrincheiro-me na sua pureza e beleza quando “expludo” a sua afabilidade que me abraça.

“Chora” poemas de fascínio. Sim! A caixinha! Lacrimeja um pouco de felicidade poética. Murmura-me maravilhas. Coloca-me a “cavalgar” sonhos puros. “Transporta-os” para o céu. É tão linda.

O Céu “construiu” uma “locomotiva” de sonho que sinto e que vem até mim. É-me direccionada, no seu trajecto, com bonomia e um sentir poderoso com a “triagem” que Ele executa e aprimora Lá. Está decorada com Anjos e Flores de enternecer. De arrepiar pelo encanto a que ela me leva.

Essa caixinha catapulta-me de ternura, encanto, mesmo não sendo aquela poesia autêntica dos poetas.

Sonho. E, ao sonhar, faço poesia para mim que não divulgo.

A caixinha é perfeita! De uma perfeição exímia quando olho para Lá e agradeço-lhe. É como um murmúrio segredado bem no meu ouvido. Que me provoca bem-estar e conforto.

Não! Não falo em Astrologia, falo em poesia. De encanto e doçura que me vem “desaguar” com tranquilidade e afago.

Falo com a caixinha secreta dos meus sonhos e ela devolve-me o amor. Os seus policórdicos sons que me fazem voar e planar no infinito de mim. Escondo, sempre, no meu sentir, metáforas exigentes. De choro. De riso. De tristeza. De alegria. A caixinha quando me habita, não me larga. É sensível e eu sou sensível a ela. Faz parte de mim e Dele.

Tenho uma caixinha mágica da poesia que sorri para mim.

Afinal, a caixinha mágica só poetiza o amor. Mas, é um amor sério, franco, simples e belo, acreditem?

Fecho a caixinha mágica.

Apetece-me sonhar.

Apetece-me sentir a poesia que não fui capaz de efectuar. Que não fiz.

É tudo.

Sei que não sou poeta.

Pena

22 de Janeiro de 2011

Amigos(as):
Desejo-vos toda a beleza e encanto na vida.

Gosto muito de VOCÊS, sabiam?

MUITO OBRIGADO por serem o que são.

Bem-Hajam, amigos Gigantes!

Oxalá gostem?

Monday, January 10, 2011

Recordações de Infância: "A Colcha E A Vergonha Da Minha Mãe"!


A minha adorada Cidade-Natal suava. Era dia de festa. Daqueles dias muito importantes e majestosos do calendário. O suor imiscuía-se em tudo que era vida. Nas pessoas. No seu mundo. Na comemoração desta efeméride de cariz Cristão.

Encontrava-se tudo engalanado. Perfeito. De agradável sensação ao nosso olhar.

Relembro-me tão bem. Com precisão exacta. Uma exactidão precisa.

Nós habitávamos num bairro económico. Chamava-se de prédios de “Alves Roçadas”, onde praticamente passei toda a minha infância.

Naquele dia vestimo-nos a preceito. Eu e o meu irmão João sufocávamos nas nossas roupas, mas alguém nos segredou que a comemoração assim o exigia.

Era Domingo de Páscoa. Tínhamos de fazer aquele jeito sofrido em trajarmos daquela forma, mesmo sem concordarmos.

Tornava-se uma obrigação contrária às nossas intenções, mas assentimos apesar de parecermos ridículos e sem graça nenhuma.

Naquele instante passava a Procissão no empedrado da nossa rua. Olhei a Procissão e olhei o Céu.

No exacto momento em que passava o andor com a Cruz de Cristo e o diligente sacerdote repleto de seriedade, olhei bem e vi nas janelas colchas esbeltas e escolhidas para aquele Dia tão Especial.

Na minha janela estava a minha adorada mãe e uma colcha descaída sobre o parapeito daquela abertura que observava para a rua, para a vida, que jamais vira, mas a mais bela e extraordinária aos meus olhos embevecidos de ingenuidade e terna idade.

Tudo e todos se encontravam na mais completa religiosidade e silêncio naquele instante.

Quando se ajoelharam para saudar o Senhor, proferi alto e a bom som, para a minha esbelta, estimada e adorável mãe:

- “ Que linda, mãe, é nossa? Já pagaste? Foi a prestações ou de pronto? Vais pagar aos poucos? Que linda que é, mãe. Já é nossa?

A minha mãe, transpirava, corava e dizia-me por gestos para me calar.

Entretanto, a Procissão parara. Observavam-nos, incrédulos. Atónitos. Surpresos.

E, por fim, sorriram perante tanta pureza. Tanta sinceridade e cristalina emoção e pensamentos meus.

Minha mãe, nesse dia escondeu-se do mundo. Não me repreendeu nem nada, mas sentiu uma certa sensação parecida com um misto de ternura e de vergonha.

Não levei umas chineladas, sabem bem porquê? Eu era assim, não havia nada a fazer.

A Procissão prosseguiu com rostos banhados de embevecimento e compreensão para comigo. Para com a minha mãe. Desculpou-me a minha inocência. A minha singeleza.

Foi mais um capítulo da minha existência. Pura. Terna. Sincera e de água transparente e cristalina do meu sentir infantil.

Recordo-me como se fosse hoje.

Todos me perdoaram a minha impertinência e Ele penso e creio que também.

Foi e será sempre um registo precioso da minha vida que nunca esqueci.

Um marca iníqua e preciosa na minha tenra idade.

É bom recordar, sabem?

Pena.

10 de Janeiro de 2011

Encontrei “isto” nos meus imensos e inúmeros rascunhos de vida.

Oxalá, gostem?

MUITO OBRIGADO pela vossa preciosa visita.

Bem-Hajam, sim?

Saturday, January 01, 2011

O Repensar da Futurabilidade de 2011.


O Repensar da Futurabilidade de 2011.

Olho com sentimento e emoção. Vincente van Gogh. Mesmo à minha frente. A sua “poesia boémia” sensata. Que comporta seres vivos. Presentes. Esquematizaram-se. Numa pintura brilhante. Creio, que me faz pensar. É Diligente. Presente. Faz-me companhia num ténue “abraço” compreensivo. E, está colado à parede.

Aquela náusea de existir, está comigo. Se eu me pudesse pensar. Sentir a vida. Sim! A vida. Não só minha, mas do Universo mágico dos outros seres perfeitos.

Mais perfeitos que eu. Tenho a vida sempre agarrada ao meu existir. Pensar. Olhar.

O afamado candeeiro afável e doce irradia luminosidade aconchegante. Perfeita.

Descanso. As moscas foram-se de mim. Pela sensação de incómodo que entenderam na perfeição. Será que perceberam a minha náusea perceptível que me criavam? Nunca o virei a saber. Já que renovam sem cessar.

Tenho a meu lado, “O Diário de Anne Frank. Preencheu-me. A magia da sua autora fez-me sentir. Catapultou-me de vida. De emoção. De sentimento.

As metáforas da existência vivem. Sorriem de felicidade. Incontida. Quantas vezes me pergunto se o Universo das pessoas o sinto, o penso, o vivo, pela afabilidade de imensos Anjos-da-Guarda que me são preciosos. Indiscutivelmente preciosos.

O relato da vida em nada se assemelha a um relato de futebol! Seria indelicado. Pouco simpático.

Possuo um “Planeta” de cabeças humanas “alojados”com bonomia em mim.

São Mundos puros. Belos. Tranquilos. De bem com a vida deles e delas.

De bem comigo, imaginem? Expressam-me ternura. O carinho que vai neles e nelas? O encanto da sua existência. Sim! Porque são doces. Sensíveis. Deixam-me, perplexo, sem dizer nada. Só pasmado por tanto gigantismo de afabilidade e doçura que transmitem.

Balanço da vida? Balanço para o ano de 2011? Nunca o faria. Nem teria jeito.

Apenas expresso O Repensar da Futurabilidade de 2011.

Apenas expresso a felicidade. A minha felicidade!

A vossa amabilidade transcende.

Fico pasmo. Incrédulo. Perplexo com tanta magia surpreendente, acreditem?

Bem-Hajam, pelo encanto que “mora” em vós.

É tudo!

Pena

Fiquei boquiaberto de espanto pelo vosso encanto no Post anterior.

Sem saber o que dizer?

Toda a minha amizade é para vós.

Que o Ano Novo de 2011 vos seja repleto de felicidade. Beleza. Sucesso e Saúde.

Sinto que vós sóis de fascinar. Sim! Todos (as).

MUITO OBRIGADO pela vossa amabilidade e simpatia!

Bem-Hajam, extraordinários Seres Humanos de encanto e ternura.

Agradeço sensibilizado.