Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Saturday, December 26, 2015

Estimados Amigos e menos Amigos:
Este blogue é pertença única e exclusiva
de António Pena Gil.
Qualquer plágio ou danos causados serão punidos por Lei.
Com respeito e estima.
Pensem...é tão feio e lamentável copiar.
Sempre a admirá-los.

António Pena Gil

OBRIGADO sincero e verdadeiro..

Tuesday, December 15, 2015

Que fizeram as palavras nauseabundas de mim...!

(Estimados(as) e simpáticos(as) visitantes de sonho: Desculpem a minha postura na vida...agradecia, como sempre o faço, se calhar numa atitude inconveniente, que se pretenderem comentar, façam-no lendo o texto, se tal não for possível não comentem, POR FAVOR! Nos comentários que lhes faço, lei-os todos e, só depois, opino com sinceridade e autenticidade. DESCULPEM! OBRIGADO desde já, pela Vossa preciosa paciência para comigo...Não fico ofendido, se calhar é LIXO, como um anónimo sugeriu tratar-se e, eu fico a pensar que talvez o seja, mas é meu e "construído" com tanto carinho...mesmo Imenso! OBRIGADO pela vossa linda compreensão...!) 
Quando olho, olho de verdade. Observo tudo. Com um olhar prescutador. Atento. Sensível.
Vejo em catadupa, inúmeros personagens dos meus sonhos. Sonhos fantasiados de outrora. Uma "montra" envidraçada, encantada e requintada de escritores afamados de referência.
De beleza incompreensível. Que deixam marcas. Inapagáveis.
Descubro-me dentro. Dentro do meu Ser. “L´Être et Le Néant”. Ser ou um Nada. Há muito escolhi Ser. “L´Être”.
Trata-se de manter constantemente presente e "accionado", "agil", o pensamento. Se se pára, ele cai no vácuo. Perde-se. Atinge-se o "Néant".
“Le Néant”...? Não! Não o vejo simpático.
L´Être faz viver, embora com "custos existenciais". "Le Néant" faz-nos anular a nós próprios. Sermos um "nada". Nada mais. 
“La Nausée” está sempre coabitando com o que sinto. Não me deixa em paz. Sossegado. Tranquilo. Usufruindo de Ser e do meu Ser.
"A Náusea" nunca me abandonou. Por completo.Sufoca-me, mesmo, por vezes.
Jean Paul Sartre também perdurou sempre no que sou.
Será tudo impostura incorrecta...! Não! Sou fiel a Baudelaire. Esse, o poeta maldito. “Les Fleurs du Mal” estão há beira de decapitação. Assisto. Expludo perplexo. Sem saber o que sentir.
Pessoa, Fernando Pessoa, assiste a tudo do seu camarim dourado de majistral sensibilidade poética ímpar.
Fala em versos. Enfeitiçado pela sua poesia deslumbrante por ser doce. Linda. Única... Imortal. De maravilhar e deliciar! Comodamente "sentado" no tempo. Num pedestal mágico, de sonho. Incrédulo e esfregando o olhar perante tanto absurdo. Tanta exigência. Tanta insensatez imperfeita de prefeição.
Sempre foi o melhor poeta sonhado. Entre os melhores. Ele sabe-o.
Eça sorri dos seus "Maias" Perfeito, na altura e sempre! Que "ficou" para durar pelos tempos fora.
"Sentiu" um tempo e impôs-se com naturalidade pelo génio. Pelo talento. Pela enormidade do seu imenso carácter. Intocável . De gerações entre gerações que o adoram e idolatram. Importante de discernimento. Atitude impensável, não o relembrar.
Não vejo nada no André Bréton. O eternizado surrealista. O percursor desta corrente do pensamento. Nada, mesmo. Apenas, inconveniência ultrapassada. Nada comum.
Eu sei...! Está bem. Apreciam-no. Eu acomodo-me, simplesmente. Já nada me diz ou diz-me algo...??? Sei lá. Já nada sei. 
Albert Camus "vive". Aguenta-se bem, apesar do existencialismo ser de uma determinada época. Um sentir. Uma corrente do pensamento vivificada com sucesso e, insucesso também, surgida em França com inúmeros seguidores. Impôs-se. Deixou "mossas incuráveis" nas pessoas que os leram. A juventude perdeu-se ou não....?
Sartre e ele estiveram muito tempo desavindos. Emitiam cartas sempre insultosas. Publicadas em jornais da época. 
Tudo se recompõs. O romance Simone de Beuvoire com Sartre acabou em felicidade.
Sucumbiu a "Idade da Razão"....! A falsa liberdade. A privacidade do Ser. A liberdade impossível a dois. O casamento. 
Conheci o "Les Deux Magots" em Paris. Um sonho. Onde os debates, as conversas, as tertúlias sonhadas ganharam vida, onde as obras, "nasciam" como por atitude mágica.
Não fiz mal nenhum ao “Mito de Sísifo”. Sim! Nada. Vivifiquei-o só e apenas. Como “L´Étranger”!
Um “Estrangeiro” do que penso. Do que sou.
Que fizeram de mim...?
Eles que se entendam. Eles que solucionem o insolucionável perante o meu "existir". Já são “crescidinhos” e, apesar de já terem "partido" podem fazer o "diagnóstico" apurado de saber o que fizeram comigo?
Não! Não vou inquiro-los, não!
Sou capaz de não me entender. Sou capaz de não me solucionar. Sou capaz de não me conseguir "diagnosticar". Sou capaz de não poder fazer absolutamente nada. Não tenho estas apetidões para comigo. Em mim. No que sou. Não possuo: nem o poder. Nem os actos. Nem a insensatez. Nem a insobriedade do meu carácter que me tornou assim. Como sou. Apenas e, só, sou assim, entendem...?
Fizeram inúmeros “estragos”comigo a assistir. Perfeitos. Comigo presente. Que desejava “disparar” a minha juventude num assomo de “existir”.
Kafka. Um verdadeiro absurdo dele. Da existência. Teve Arte. Um Homem/Mosca ou Aranha com tentáculos que me agarram. "Puxam-me". Completou o erro em que eu cai. “A Metamorfose” fez, o que tinha a fazer.
Atirou, a matar. Fez a “autópsia”e sorriu. Triunfante de si. Vangloriou-se. “Vestindo-se” do inigmático K. Que me disse tanto e já não me diz nada.
“Bati no fundo” do Enorme “Oceano” das palavras...Thomas Mann acena-me...nunca lhe responderia ao cumprimento...Jamais...!
Escreve letras, palavras, em papéis...!!!
Que fizeram elas de mim...?
Abro um sorriso encantado à doce magia do “Exupérit”. Sim! Do “Le Petit Prince” ...
Sim! Havia mais...muitos mais...? Muitos Mundos. Muitos sentires.
Que hei-de fazer do sonho...? Do que sou...?
Que fizeram eles de mim...?
Hoje, sussurro-me apenas. Nada mais...!
E, existo e vivo desse sussurrar, sim...? Sobrevivo...!
Que fizeram as palavras nauseabundas de mim...?
Existo...! Não é verdade...?
Pena
Feliz Natal.
Quero vincar bem que este blogue pertence a António Pena Gil 
Quaisquer plágios são feios e serão punidos pela Lei.
Pena. “Que Fizeram Eles De Mim...!”. Fevereiro.2009. Dia 27. 22h45m.

Saturday, November 21, 2015

Carta a Deus, perante o Inferno de Paris!


Costumo escrever sobre os meus alunos, agora Tu?
Oh, meu Deus, O que fostes permitir?
Enganaste-te de certeza, mas ao menos Estavas lá.
Oh, Deus que foste fazer? Apesar de constatares aquilo muito mau, muito feio, muito triste, acredito em Ti.

Sempre Me destes notícias de mim.
Sabes, ainda gosto de Ti. Gostarei sempre, mas que deixaste acontecer?
Cresceste. Tornaste-te um adulto. Um “grande” que foi educado pelas tuas boas intenções e decisões.
Tu, sabes o que os “grandes” fazem?

Oh, Deus, como é possível? Explica-me as Tuas asneiras? Estás doente sem fala, não é?
Não se faz isto! Mesmo Adulto sinto e eles sentem que gostam de nós com amor. Acreditavam em Ti.
Reza, amigo Deus. Em todas as línguas do mundo, sim?
A tua força é imensa. Poderosa. Majestosa. Então que lhes fizeste, oh, Deus? Mesmo um menino pequenino quer saber, perdeu a mãe, sabes! Como outras p3erderam os filhos. E, agora, Deus?
É preferível Seres pequenino. Aí podes tropeçar, rasgar as calças, seres tu próprio. Fazer disparates.
Olha, podemos os dois fazê-lo, se Tu quiseres. As asneiras, sim?
Tu, que compras para eles guloseimas em segredo. E, Tu comes também.
Sim, sei porque me fizeram um sinal, devias saber fazê-los sem disparates.

Sei que És bom. Sê pequenino. Asseguro-te que os guardarás no Teu coração.
Os que se “foram” não mereciam. Oh, Deus, Tu não os protegeste, porquê?
Tens muito que fazer, meu Deus?
Oh, Deus, aqueles que “foram” guarda-os no teu coração, sim, Deus?
Porquê “aquilo”? Deus estava por perto, mas não pode, não conseguiu entender. Devia estar atento. Eles iriam desistir, se Tu os visses.
Desculpa. Vou rezar contigo, está bem, meu Deus?

Sim! Rezar pelos que “partiram”. Eles merecem-no.
O que de “tanto” Podias fazer por eles, desculpa, meu Deus.
Não te esqueces-te, mas a tua distracção, o teu afago, todos gostam: grandes e pequenos, sabias?
Acreditam em Ti, pequeninos e grandes, sabes meu Deus?
Sei bem que o bem estava perto de Ti e nada fizeste?

A distracção não é argumento, sabes, maravilhoso Deus.
Sim! Está bem, aconteceu, mas, Deus, não podiam ter acontecido? Percebes?
Oxalá, não se repitam. É que depois, Deus, enfureceu-se, sabes?
E, depois, tudo treme e balança. Faz que Tu mereças a Tua eterna protecção a quem confiam as suas vidas crentes, sabes, Deus?

E, Tu falhaste. Distraíste-Te, não foi, oh, meu Deus?
Vamos rezar muito. Mesmo distraído gosto muito de Ti.
Todos gostam, não Te preocupes, sim, meu Deus.
A distracção não voltará a acontecer, está bem, meu Deus.


Carta a Deus pelos atentados em Paris

Friday, July 03, 2015

Como o Silêncio Ma “Fala””…Torna-se aconchegante…Num Harmonioso “Sentir”…Mágico Ao  Meu Olhar…!

                       Prefiro silenciar-me perante o silêncio.

Vagueio em mim na sua pacatez e tranquilidade que me abraça e me conquista.
Consigo escutá-lo com admiração. Escuto-o atentamente embevecido e maravilhado ao comprendê-lo, ao senti-lo, ao vivê-lo em mim.
Quando olho a sua presença suspiro e pasmo.

Tanta quietude vai nele. Tantos instantes vazios no meio de um tudo sentido.
Oh, se eu pudesse pô-lo a contar as histórias que quero contar?
As minhas histórias que não devo contar, pois,  abarcam  a intimidade de mim. Não devo contar porque são minhas. Totalmente minhas. Pertencem ao meu Mundo pessoal.
Este silêncio que não consigo discernir fala-me da amizade e com amizade.
Este silêncio faz-me pensar. Faz-me recuar no tempo ao encontro de um eu desconhecido porque é e, será sempre, o silêncio de uma criança eterna que fui e quero ser recordado nos instantes de soberbo encanto. E que deslumbra? Gosto de contar tudo o que possuo em mim constrói momentos inabordáveis porque serão sinceros.
Autênticos.
 E que vivem no seio da importância porque elevam-nos e, desejam saber a infância

imponente que quero recordar.

António Pena Gil   Verão 2015 

Saturday, January 03, 2015

SUNDAY, JUNE 08, 2014


Hoje, não tenho uma necessidade imediata de dormir.
Gostaria de falar sobre Educação e Ensino.

A escola, para mim, devia ser um lugar de felicidade absoluta.

Quando se abrissem os portões dos estabelecimentos escolares, todos os alunos entrassem com alegria, efusão, tranquilidade e o imprescindível sossego. 
Que não o fizessem como obrigação, mas com a ânsia de viverem plenos de contentamento.

Quando entram na minha sala fazem-no sorrindo. Eu olho-os e eles observam-me também. Existem uma troca de olhares respeitadores.
Como a minha disciplina não é formar alunos a serem génios ou talentos, perguntam-me se podem ouvir música? Claro que “disparo” com sensatez que sim. Ficam a olhar uns para os outros e “agiganta-se” a amizade e a cumplicidade mútua, entre mim e eles. E, isso, é bom.
Creio que ao vê-los existindo ali em felicidade, contagiam-me e fico também feliz.

Os alunos vêm de locais e aldeias circunvizinhas e das redondezas da escola com valores e atitudes variados. Creio que com valores e atitudes onde não se deve “mexer” ou “tocar.” 
São eles a serem.

Não sei se possuem autoestima?
Não sei se provêm de famílias desprotegidas?
Se possuem carências económicas?
Se são famílias felizes?
Se têm expectativas neles?

Se se interessam pelo sucesso ou insucesso na escola que, no caso destes mais “pequeninos”, não vem resolver nada, mas sim piorar tudo já de si difícil e complexo de estar e de ser. Em que os torna descrentes e sem interesse no que fazem ou aprendem outra vez no mesmo ano.
É isto.

Oxalá tudo lhes corra bem na vida. É o meu desejo. Não os esqueço facilmente, acreditem?
Felizes. Com família. Com poder económico que poderão dispor porque é deles e delas. Fruto do seu trabalho cansativo, mas que lhes dá uma razão séria e responsável de viverem participativos e valiosos na nossa sociedade tão exigente dos dias de hoje.

As regras? Está bem. Só assim se pode apostar forte no respeito e na Cidadania entre todos.

Ambiciono isto para eles há muito.

Bem-Haja, Seres Humanos enormes da vida. 

Que sejam felizes. Muito felizes! TODOS (AS).

O Delicioso Baile Das Palavras!

Ficaria feliz com a vossa presença. No maior respeito. PENA

Necessito de me expressar.
Refugio-me nas palavras com fervor. Dedicação.
Converso sobre a solidariedade com elas.
Sobre a vida porque lhe dou vida. Sempre!
São doces. Lindas. Tão simpáticas e aprazíveis.
Sabem, reconhecem-me. Sabem quem sou?
Sou eu que lhes peço, com amabilidade, que me falem. Elas conversam, conversam.


Contam-me como vivem. Contam-me como respiram.
Enfim, as palavras são mesmo assim.
Vivem e respiram. Sentem.
E, eu sinto-as. Dou-lhes um valor precioso. Dou-lhes e concretizo os seus apelos.
Não podem estar quietas. Não querem. Não admitem ou consentem.
Mexem-se. Agitam-se.
Bailam com amor, em mim.
Uso-as com frequência quando sonho.
Agarram-se a mim, as palavras, e pedem-me atenção. Pedem-me que eu sonhe. Sonhe com elas. E, eu sonho.
Dou-lhes toda a minha atenção como num sonho belo. Puro. Quando eu sonho.
Com uma paixão. Indescritível!


E, eu sonho muito. Até exageradamente.
As palavras sabem preencher as pessoas. Preenchem-nas quando sentem. Quando vivem. Quando amam.
E, amam também.
Moram alojadas lá nos seus corações doces.
Habitam as emocionais habitações dos Seres Humanos.
Metem-se nas suas cabeças quando contam histórias belas.
Histórias alucinantes de ternura.
De um paradisíaco sentir. Fascinante.


Conto sempre com elas. Não! Não as conto. São imensas!
Deslumbram-me. Acariciam-me. Afagam-me.
Vou-lhes contar um segredo que lhes segredei: Elas fazem parte do que sou.
Porque razão não lhes daria a  atenção que elas merecem?
São demasiado importantes para mim.
Preenchem o meu inconstante Ser. O meu inconstante pensar. O meu inconstante sentir.
Talvez, me compreendam em absoluto. Talvez, elas compreendam o que vai em mim.
Quando as uso, nunca sinto fadiga ou cansaço.
Convidam-me sempre para o "baile" delicioso que encetam no meu olhar. O "baile" delicioso do meu sentir.


As palavras "bailam" como princesinhas no melodioso compasso da minha vida.
Sim!
Sem elas, sem a sua imensa doçura, não sobreviveria.
Vou sempre ao "baile" lindo que encetam no meu olhar.
Maravilham-me. Encantam-me.
Como?
Por simples magia arrebatadora de carícia que vai nelas e eu gosto. Tanto? Imenso!
São imprescindíveis.
Escuto-as. Mesmo quando estão silenciosas. Mesmo na alegria como as vejo.
Vou sempre com elas para todo o lado.


Como nunca visto vivem e sentem.
Habitam o sonho irreal que não prescindo.
Amo-as, as palavras!
Tenho-as sempre bem presentes no meu coração, as palavras com que falo docemente às pessoas.

PENA 

Pena. "As Palavras". 2008. Abril.