Só Sei Que Me Tenho No Sonho. Não Possuo Mais Nada!

Tento fervorosamente agarrar o sonho. É como uma “corda” de salvação no “mar” revolto. Intempestivo. Grandioso. Uma autêntica “tempestade” pensada.

E, sinto que não devia sentir o que sinto. Creio com acerto o que expresso, não sei porquê? Compartilho com Ele o que vai em mim e no que sou.

Posso? Se ao menos, eu pudesse entendê-lo? Por ser real. Belo. De enternecer no que profiro e dialogo convosco. O sonho acalenta-me de força. É muito forte quando o toco. Quando o vejo. Quando o justifico.

A realidade? Movo-lhe uma poderosa “luta”. Encaro-a de frente. Gosto e adoro sonhar. Optei por viver no sublime e mágico sonho composto de sonhos puros e sinceros. Adoro-os. Sim! Aos sonhos que me preenchem.

Amá-los-ei enquanto puder. Não ferem. Não magoam. “Reproduzem” encantos e beleza no seu seio repletos de valentia e coragem. Só sei isto.

E, isto, é entendedor. Real. Pertença minha. Depois?

Sinceramente, não sei como a realidade do Ser irá reagir? Não! Por certo, não irá reagir. Acomoda-se, simplesmente. Não tem forças. Não consegue ripostar. Não está ao seu alcance. “Revolta-se” e “indigna-se” sem gestos ou atitudes condenáveis ou impróprias. Sim! Só assim. Adormece numa “guerra” em que soçobra e desiste. Cai desamparada. Falece do seu gesto conformado e fraco.

Sim! Só Sei Que Me Tenho No Sonho. Não Possuo Mais Nada!

É tudo, mágicos amigos valiosos.

Obrigado.

António Pena Gil

Gosto muito de vós.