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Tuesday, April 10, 2018


Como Um Dia “Conquistei” O Sonho Polaco!

Já lá vão alguns anos viajei para a Polónia.
Quando o avião pisou solo polaco os nossos simpáticos amigos já nos esperavam. Com simpatia e amabilidade latentes nos seus rostos de fascínio e bem receber. Entre sorrisos cúmplices a aprazíveis descortinamos a bela cidade de Cracóvia.
Após entrarmos no seu carro deslocamo-nos até sua casa onde iríamos ficar na visita a este maravilhoso, lutador e encantador país.
Uma vez chegados visualizamos o prédio onde, num apartamento habitavam os seus pais e, no mesmo edifício, noutro apartamento, era a sua majestosa habitação que nos cederam para maior privacidade e à vontade que, por certo, nos sentiríamos.
Agradecemos sensibilizados pela imensa hospitalidade e altruísmo nas suas condutas maravilhosas e de deslumbre.
Entramos. Deram-nos a chave do apartamento onde iríamos permanecer neste país com imenso a descobrir. A desvendar.
Comeríamos em casa dos pais deles. O passo seguinte era visitar esta cidade esplendorosa que era Cracóvia.
Para já havíamos constatado que eram sublimes e mágicos em receber de forma notável e de fascínio.
A gastronomia era à base de sopas. Imensas sopas feitas com Arte e beleza. Fabulosas na sua variedade e encanto. Concebiam apenas duas refeições: o pequeno-almoço e o jantar.
Quando demos conta visitávamos “As Minas de Sal”. Tudo ali era concebido e construído com sal. Via-se logo, quando entramos, a estátua em Sal do Papa João Paulo II imponente e nascido naquele país.
Visitamos também a Sua casa, onde vivera e nascera. Via-se imensos “legados” à Humanidade. O seu berço, enquanto de tenra idade, ficou-me na minha memória.
Seguidamente, visitamos o campo de concentração nazi, horripilante e terrível de “Awschevitz”, onde imensos polacos foram maltratados, torturados e morreram de forma brutal, insensata e cruelmente.
Nas ruas espaçosas e “esperançadas” vivia-se a Alma Polaca que quando havia uma guerra tudo destruía. O povo polaco ganhava ou arranjava forças para “levantar” tudo de novo. Outra guerra e “erguiam” com pertinácia, arrojo e valentia e tudo colocavam ou tentavam colocar tudo como estava outrora. Viveram muitas guerras. Por vezes, arrasadoras e destruidoras de tudo o que era Polaco. Eram admiráveis. Fabulosos.
Fizeram isso nas inúmeras e imensas guerras porque passaram.
E, em todos os locais das ruas, não causava espanto, ver uma “peça “militar”.
O Pai da nossa amiga tinha um “entretém” digno de realce, enchia a casa de aviões de guerra que construía, com fidelidade ao seu original. Chegou ao ponto de constatar e corrigir um “Spittfire” de guerra japonês e que aparecia num filme sobre o ataque destes a Pear-Harbor. Deram-lhe toda a razão e pediram-lhe desculpas.
Foi um sonho. Um sonho que adorei relembrar.
Foi Como Um Dia “Conquistei” O Sonho Polaco!
É tudo.
Obrigado.

António Pena Gil