“Foi Uma Noite Branca”!

São três horas e três minutos da manhã. Vejo com agradável emoção e sentimento “as achas” a arderem na lareira. Faz frio.

Trás um “abraço” amigo. Gostoso. Ampara. Suscita conforto e bem-estar.

Todos estão já entregues ao sonho.

Hoje fui visitar o “meu” Médico extraordinário. Explicou-me minuciosamente o que era um “Derrame Pleural”. Com simpatia tentando não me afligir ou incomodar.

Foi uma conversa interessante e majestosa de suscitar descanso e tranquilidade. As “anestesias” podem existir e viver em mim muito tempo. Até largarem o meu Ser atento e perspicaz.

Com paciência fez-me um desenho da membrana e dos pulmões. Referiu que a Pleura movimenta-se com os pulmões na respiração. O enorme contratempo difícil de cura é se evolui mais do que se encontra. Por outro lado, rodeando a Pleura existem um vácuo e um vazio. Se o líquido se desenvolve a cai aí, o problema ainda se torna mais desanimador e mau.

Há que tudo fazer para o evitar.  

E, pronto, é tudo.

São os meus “delírios de que gosto.

Foi “Uma Noite Branca”!

António Pena Gil

Obrigado.