“Até os deuses sonham.
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Penso que tenho linhas no meu corpo, grandes espaços ressequidos e pústulas que ardem como vulcões. Ou chagas. Ou desertos.
Interrogo-me, confuso. Serei um só ou duplo? A luz ou a sombra da luz?
E o túnel sobe em direcção ao mundo e eu escalo-o e fujo através dele e chego onde vives. E um dos problemas da divindade é que as pessoas esperam algo formidável e poderoso.
E um resultado instantâneo”.
In”O Oráculo” de Catherine Fisher. 2003. Editorial Presença