Julgo-me Ser Um Ser Humano De Carácter!

Sou uma pessoa calma, pacata, sonhadora, tímida e apaziguadora. Muito apaziguadora.

Cumpro as regras da vida. Possuo dois heróis no meu existir que adoro e amo e faria tudo por eles.

Sou determinado e decidido em que sonho ser alguém na minha existência conturbada e complexa. Com muito ainda por realizar ou conceber.

Quando me direciono para o mundo social faço-o a muito custo. “O Palco” Social da minha vida faço-o e executo-o sem concordar que me batam nas costas de apreço e satisfação. Com falsidade. Com força. Com hipocrisia.

Não! Não alinho no convívio deles só para parecer bem ou sentir-me socialmente adaptado e aceite neles.

Podem passar muitos anos com uma porta desfeita ou inútil, mas quando me disponho compô-la faço-o de imediato e prontamente, arranjando-a com determinação e convicção. E, fica arranjada. Fica composta. Sim! Naquele dia e àquelas horas.

Sou um sonhador que sonha sonhas. Ninguém o faz como eu o faço. “Agarro-os” com valentia e vou ao encontro deles sem imodéstia ou dúvidas no meu sentir que percorro com alegria e felicidade grandiosas.

Quando escrevo é só num lugar de mim. Acolhedor. Afetivo. Presente no que sou.

Nunca fiz mal a ninguém e existo para me mostrar alento para com os mais desprotegidos e ignoradas do Ser. Com aquela garra e aquela valentia que me proponho efetuar.

Respeito-O e às Suas atitudes semelhantes aos astros no Céu com maravilha e ternura. A que me agarro com aquela prontidão e exatidão que Me faz e eu venero e ovaciono com verdade e sinceridade.

Às vezes conto histórias pertencentes a um mundo real e repleto delas.

Tenho uma memória que não falha. Nunca falhou. Conto e conta. Com aquela sensação e perceção de nunca falhar um nome ou uma situação.

Tenho inúmeras. Imensas. Que pertencem à minha interioridade repleta delas e que preservo com segredo e num lugar lindo e puro de mim.

Vivo como desejo fazê-lo sem intromissões, adversidades ou contratempos. Eu sou Eu.

Sou um pouco rebelde ou vagabundo do meu pensar. “Construo-o” sempre. Porque coabito com eles todos os dias da minha vida.

E, “existo” para não ter de parar o tempo, porque possuo muito tempo no meu estar e sentir. No convívio da minha forma de conviver. Na minha ignorância que ninguém conhece. No afeto majestoso e paradisíaco que transmito. Num afago de magia e notabilidade que são minhas.

Na tentativa de as “confecionar” juntas e ajustadas ao lado esquerdo do meu coração. Bem guardadas. Bem secretas. Bem equacionadas num caráter que não esqueço e não me faz esquecê-las.

Não esqueço o que me acontece nos meandros de mim e na parafernália de gentes que pertencem ao meu Mundo e ao vosso Mundo.

Julgo-me Ser Um Ser Humano De Carácter!

António Pena Gil

Obrigado.