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Thursday, September 20, 2018


Gosto de “Espraiar-me” Pela Vida. Senti-la. Amá-la.

Hoje, levantei-me por volta das 9 horas. Sim! Acordei contando as horas na Igreja altaneira perto de minha casa. Contei o seu “baladar” destes majestosos e grandiosos sinos. Que me acordaram com beleza e muita delicadeza.
Galguei as escadas contando-as. Estavam certas para o meu júbilo e bem-estar.
Quando “fujo” para o meu “cantinho” sinto que estou sossegado e em tranquilidade.
Na minha frente, encontro e visualizo um “cavalete” com as fotografias dos meus filhos. Gosto de tê-los perto de mim. Fazem parte do que sou.
As inúmeras estantes que o constituem estão repletas do Saber. Contam histórias. Abraçam o mundo. Estão de bem com o Planeta.
Por trás do lugar onde me sento existem cartazes sobre o notável e mágico espetáculo que é o “Moulin Rouge”, quando estive em Paris. Dão um Ton agradável e de um sonho a este “refúgio” de uma imensa presença inesquecível que me acalenta e expressa um dado momento da minha vida preciosa e inapagável.
Em Paris e sobre Paris escrevi um livro afável e doce. Daqueles livros existenciais que fazem parte do memorial do pensamento e do meu estar “Cá”!
Aqui sinto-me protegido. De bem com o meu “Universo” pessoal. Gosto de dar valor ao que faço. Com determinação e paz conseguidas só aqui.
Não passo de um sonhador. Atento. Presente. Com sentimentos e pensamentos que me definem. “Amo” muito as pessoas que não esqueço. Estão sempre vivos e plenos de encanto e beleza no meu existir”. Guardo-as sigilosa e convictamente em mim. Sim! Sempre e a todo o instante de pureza e encanto marcantes nas suas vidas e opiniões sensatas, precisas e certas.
Gosto de “vaguear” nessas vidas com amizade. De maneira inconfundível de apreço e a sensação de que um dia poderei “abraçá-los”. Não sou muito dado a “falas”. Prefiro ouvir, escutá-las nos seus mundos de maravilha e de fascínio. De uma significação imensa para mim. Ouço o segredar dos livros feitos de histórias sem fim. Contam-me a vida. Contam-me tudo o que vai neles.
Escuto-os com gratidão e magia suas aquilo que me dizem. As histórias que deles ouço. Estou atento a tudo. Atento ao mundo que também lhes pertence com deleite e seriedade maravilhosas e ímpares. São uma companhia de que me apercebo e me faz bem. De que gosto muito.
Gosto de “Espraiar-me” Pela Vida. Senti-la. Amá-la.
António Pena Gil
Obrigado.