É como um deserto árido fustigado pelo vento..
É como uma confidência intransmissível...
É a pacatez num abraço sincero amigo...
É o tudo e é o nada...
É uma melodia oferecida por uma criança...
É um imenso desabafo a quem nos escuta e nos compreende...
Enfim, confio nele e a ele, por vezes, entrego o que sou.
O que sou fielmente, porque é-me fiel!
É a quietude cúmplice dos instantes...
É o acto, o primeiro grito sonoro, de alegria ao nascer...
É um afago imenso e silencioso...
É o sorriso de uma criança...
É uma existência puramente silenciosa, escutada e agradavelmente entranhada em nós, com magia e encanto...
Poliedro.Numa Noite preocupada em acordar, dialogando com o companhia do silêncio.Abril.2007