Wednesday, April 25, 2007
O Bater das Ondas feito Amor...
O Bater das Ondas feito Amor...
Na praia desrta, na areia imensa, vejo-te em sonhos intermináveis.
Vejo o silêncio de ti que encontra o meu olhar. Um silêncio feito de ternura, amor...
As ondas do mar azul muito belo, cintilante, que vai e vem desaguar na praia deserta.
Uma praia que conquista e revê a felicidade de uma saudade. Duradoura. Eterna.
As ondas revoltas do mar merujam sobre nós com encantamento.
A tua ausência é a minha. A minha praia. O meu mar.
Os teus gestos, o teu sorriso magnificiente vivem no que sou.
A ausência fala e explode em frases intermináveis. Doces. Encantadas.
As conchas, a areia, o mar imenso, persistem num silêncio que é só nosso.
Compreendo o Amor. Ele fala. Eu escuto o seu sussurrar. Mesmo na ausência, ele está lado a lado comigo, fundindo-se num único.
Fazes-me falta... Imensa falta. Ao olhar. Ao poema de mim. Às circunstâncias só pertenças, minhas e tuas
O Belo bater das ondas azuis nesta praia deserta do que sou.
Quantas conchas apanhamos. Sim! Os dois. Estimuladas pela ânsia dum amor indescritivel.
Partilhada com o teu deslumbre e encanto.
Fazes me falta. Vives na praia de mim. No meu mar sem fim. Nas ondas doces do meu ser.
Sem ti, o Mundo de deslumbre, o nosso maravilhoso Mundo, meu e teu, nunca será o meu.
Doiem-me invulgarmente os olhos. Doiem-me de pensar!
Fazes-me falta! Este gesto feito ansiedade, incostante, forte, apelando a que regresses.
Sei que vens! Vens, porque o mar, as ondas e a areia constróiem o poema amoroso do teu ser.
Sei que vens, tenho a certeza.
O teu regresso, será o meu regresso.
Fazes-me falta! A tua ausência distancia-me do que vai em mim e do que posso continuar a construir com meiguice e doçura.
O teu chegar será um aplauso a tudo, a todos, ao Mundo!
Poliedro. Abril.2007