Respeito as Palavras.
As Palavras mexem-se. Agitam-se. Ensinam-nos.
Respiram. São dignas. São autênticas. Sentidas. Verdadeiras.
Possuem vida. Uma imensa vida própria.
Merecem respeito. Todo o respeito. Até Ele, Omnisciente, necessitou delas.
As Palavras vivem. Podem brilhar. Sentem. Expressam Sentimentos.
Encerram gestos. Actos. Atitudes. Podem amparar lágrimas. Dor.
Exprimem coisas lindas! Esplendorosas. Arrebatadoras.
Por vezes, a raiva, o desespero, a incompreensão.
Quem lida com as Palavras, por bem, sente nelas o encanto e a narração de uma vida. Olha-as com Amor e, aí vai, expresso o Amor. Nada mais fácil. Porquê contar outra coisa? Não! Tentam amar. Tentam compreender. Tentam sonhar.
E, assim, nasce e vive o Amor. Vive a Compreensão. Vive o sonho.
Não! Não complico, o que já é complicado: Existir! Para quê?
Vivo no sonho.
Viverei sempre no sonho.
E, nesse sonho, as palavras ajudam-me. Conquistam-me.
Expressa Palavras ternas. Palavras doces. Palavras amigas.
Nunca dispensaria as Palavras para sonhar a vida. Fazem-me falta. Alojaram-se, em mim, há muito.
Falo com elas. Sim! Não têm uma única falta ou dispensa.
As férias das Palavras ficam para quando eu“partir”.
Agora agarro-as bem juntas ao que sou e falo.
Não fazem mal. Não! Nunca ferem.
E, converso, converso...e, falo...falo...
São as minhas palavras!
As Palavras são, o que eu sou!
Amo-as, com intensidade!