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Wednesday, June 20, 2007

A falsa Psicologia que julgo saber


A falsa Psicologia que julgo saber


Não sou psicólogo, nem sei nada, mesmo nada, de psicologia.
Acredito fielmente nas divagações dos pensamentos. Nas atitudes. No Ser. Nas potencialidades das emoções. Nutro pelas mentes, cansadas ou no auge do bem-estar, uma consideração desmedida.
Na minha profissão e na minha formação, lido com elas, com a mente e a psicologia, todos os dias.

Adorava saber o muito que não sei. Adorava "entrar" nos Mundos desconhecidos do pensamento, do complexo cérebro, com uma paixão e um amor ilimitados. Com uma dedicação pelas pessoas que as fizesse mais felizes, mais sossegadas, sem qualquer receio em habitar e morar no que são!
Felizmente ou infelizmente, julgo que sei alguma coisa: Preocupo-me com o Mundo! Preocupo-me com o que vai nas emoções e pensamentos, de todos os que nele estão presentes. Consolida o que sinto pelas deslumbrantes emoções e, pela forma, dos seus sonhos infinitos e, porque vivem, esses sonhos infinitos.
Transporto comigo algo para dar. Algo, com que não brinco. Algo que vive na seriedade do que sempre fui. Acarreta descobertas inequívocas de dois aspectos: respeito e a eterna Felicidade.
Como vivo com estes aspectos com intensidade e, sem descanço ou pausa, para reflectir sequer.
Procuro ajir. É imperioso ajir! Exige-se!
Gostaria tanto de saber mais? Gostaria tanto de compreender mais? Gostaria tanto de respeitar mais o que pensam, porque pensam, porque ajem assim, ou de outra maneira? Gostaria que a auto-estima que possuem ou não possuem fosse elevada ou existente?
Não! Não sou nem nunca virei a ser psicólogo! Somente utilizo o que possuo, que é muito pouco e, poderia ser muito mais, no respeito, na consideração, na compreensão, na amizade dos com quem lido, com cuidado, muito cuidado, e preocupação.


Não gosto que façam mal às pessoas. Gosto que "estudem" os seus actos, porque fazem isto ou aquilo. Eu "estudo" pessoas, na minha entrega a elas. Eu "sinto" pessoas sem as magoar ou ferir, por pensar que é o melhor para elas. Por pensar que ao compreendê-las sou digno, vivo a sua dignidade e, sinto-me digno de ser feliz, e fazê-las felizes.
Sei que procedo assim porque me sinto bem. Maravilha-me ser assim, porque vivo na compreensão, respeito e dedicação pelos outros em mim.
Quem sou eu?
Sou amante da "falsa" Psicologia que julgo saber e não sei!
Como gostaria de "falar" com ela. Ajudar as pessoas, as crianças, todos os que tenho na minha cabeça e, "manuseá-las carinhosamente e com conhecimento?
Desejava que a "falsa" Psicologia que julgo saber, fosse autêntica.
Não! Abdicaria totalmente o certificado. Para quê? Sempre fui assim. Por quê?
Por Amor! Muito!



Pena.Junho.2007 " A «falsa» Psicologia que julgo saber"