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Monday, June 04, 2018


Uma Instituição Séria, mas Indesejada!

Estas Instituições de que profiro são imprescindíveis e valiosas.  Tratam assuntos de pertinência e importância.
A sala de atendimento costuma estar repleta de pessoas. Ansiosos. Solidários com o que vai no mundo.
Quando entrei na dependência aflorou a mim muita satisfação e alegria. Estava bem. Encontrava/me sozinho na sua imensa pacatez bem/vinda.
Acerquei/me do balcão e, apesar de estar só, a senhora mandou/me tirar outra senha. Fi/lo e sentei/me no lugar onde estava porque tudo estava deserto de gente.
Imediatamente, mandou/me sentar e esperar. Levantei/me e sentei/me outra vez aguardando, sem entendimento ou logica rebuscadas no meu Ser porque a sala estava vazia. Sentei/me mesmo indignado e insatisfeito.
Esta Senhora mastigava uma pastilha elástica fervorosamente e via/se descaradamente o seu céu-da-boca. Nauseabunda tal as investidas fortes contra os dentes. Escrevia e sorria para si. E, nos, aguardávamos, exasperados porque ali estavam chegando pessoas e em breve encheu por completo.
A senhora não largava a pastilha elástica, nem o computador para sua satisfação pessoal. Nunca na minha vida vi um ser humano com bem/estar e sossego como o fazia e, nos esperávamos.
Estavam duas pessoas no atendimento. Uma Senhora extraordinária e fantástica e, uma outra, que não largava a pastilha/elástica e devia estar no Facebook. Todos gostamos do Facebook, mas num atendimento num local publico com responsabilidades prementes e que não.
A sala enchia. Cada vez mais. Vivíamos atribulados momentos e comentei com a senhora do lado que vislumbrasse aquela insanidade e desaforo num local publico muito concorrido por Seres Humanas que acreditavam, rezando, fervorosamente, a Deus para que ela nos atendesse.
Uma sala repleta e ela chupando calmamente uma pastilha elástica por sorrisos que ela manifestava naquele lugar publico.
Eu que fui o primeiro a chegar olhava para todos os sítios e, esperava e, esperava.
Acabei por ser chamado pela simpática outra senhora a quem, no final, lhe expressei a minha felicidade.
E incrível quando ainda se vai passando estes momentos num pais lindo e maravilhoso com aberrações destas com a capacidade de surpreender pela falta de profissionalismo e desencanto em todas as pessoas que entram em qualquer local publico imprescindível na sua vida já de si atribulada.
Quando sai senti a amargura triste e de desencanto inadequados daquele espaço provocado em mim, pela conduta desadequada e grave daquela Senhora. Vivemos num Estado Democrático onde se passam ainda coisas assim.
Tentemos alterar estes instantes sofridos e angustiantes num Portugal onde a liberdade deveria existir.
Era, Uma Instituição Séria, mas Indesejada!

Sem mais…
Obrigado.
António Pena Gil