Sunday, July 15, 2007
Um Sorriso Aberto raiou com o Alvorecer
Um Sorriso Aberto raiou com o Alvorecer
Acordei cedo e deixei-me levar pela leve brisa paradisíaca do alvorecer.
Quando olhei, deparei com a cidade acolhedora e simpática de Salamanca.
Não me senti incomodado. A família decide e decide quase sempre bem.
As pessoas passeavam as suas vidas pelas ruas históricas e belas que pareciam comunicar, nesta cidade com um património ancestral riquíssimo e de grande valor histórico-cultural, situada na nossa vizinha Espanha.
Olhava as pessoas no seu olhar, que retribuiam, de forma cúmplice e até amiga. Escondiam nele, apenas o que se deveria esconder por serem coisas intímas e pessoais.
Vi um pouco de tudo.
Um violinista que surpreendia todos os que passavam, com a melodia terna e doce do dedilhar quase mágico nas cordas do seu instrumento musical. Não me passou indiferente. Nem podia.
Consegui aqui abraçar um pouco de tudo.
Uma noite esplendorosa porque é noite e, porque é noite, parecia não terminar.
A beleza arquitectónica que nunca sonhei existir.
Um café tomado, sem ser confeccionado com o sabor carinhoso, como só o meu Portugal sabe.
Não! Não tinha, o café, o amor que conquista quem sente o meu país e, encanta os forasteiros, que não o esquecem jamais, nem ao seu paladar de ternura nele desenhado: a bica ou expresso! Incomparáveis! Por mais que se procure pelo mundo fora.
Falei nisto porque sempre que saio, nunca o esqueço. Não poderia esquecer porque não há igual.
Comememos uma "paella" típica. Respiramos o sabor de Espanha.
Encantaram-nos com a sua forma de ser e de estar simpática!
Neste quarto de Hotel onde estou, quis lembrar o início das férias que irão ser férias.
As minhas férias! Férias a pensar e, a colocar o meu pensamento e as minhas ideias, nas férias de todos os que me merecem, colocar e colar as minhas ideias. É simples. Penso muito neles.
Foi com um sorriso aberto que alvoreci aqui. Estou bem!
Salamanca conquistou-me. Abraçou o meu sorriso e o meu olhar.
Fez-me ver um sentimento de pertença aos meus e aos outros.
Mas, férias são férias.
Não quero pensar, por isso, estacionei um pouco no parque de estacionamento de mim.
Só um pouco!
pena. "Salamanca", Julho.2007