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Wednesday, July 18, 2007

A minha Sensibilidade que é a minha Sensibilidade


Sou sensível. Sensível a tudo.
Nunca pensei ter que lidar uma vida autêntica com a minha sensibilidade.

Vivo a sonhar e, os meus sonhos, expressam-se quando sonho. Mesmo os meus sonhos reais encerram verdades sonhadas.
Nunca coloquei a hipótese de prescindir deles. Deles, dos sonhos, e da minha apurada sensibilidade que possuo e se manifesta no que faço, penso e digo. Puras inverdades verdadeiras que possuem um peso visível, claro.
Quando expresso um sentir navegado num simples barquinho de remos que sou, eles aparecem surgidos não sei de onde.
Falo...Falo...Falo...Sei lá o que digo? Só sei que falo...com amor, com ternura, com carinho.
A minha varinha mágica comprada numa vida auxilia-me e recorro a ela para me auxiliar sempre. Ela, tem o condão precioso, de como eu, ser sensível. E, conta...conta...conta... e rema o barquinho incerto, na ajuda necessária que me dá. Mas, é amiga. Está sempre pronta aos meus apelos, conselhos que lhe pergunto, atitudes correctas quando estou desconsertado e preciso de conserto. De um complexo ajuste.
Lá, no seu infinito, nunca disse que arranjaria o que não se arranja, mas arranja com ideias, pensamentos e sensibilidade. Ajusta-me com dedicação, empenho e muito amor.

Um imenso Amor!

Possuo esta sensibilidade não sei como?
Talvez, esteja bem no meu íntimo, no meu sentir e no meu pensar. Só meus!

Não sei se será um bem? Mas, mal, tenho a certeza que não o é.
A minha sensibilidade, por vezes, deixa-me ficar mal, mas é por isso que a adoro, que a amo, que me encanta.
Vivo e, viverei sempre com ela, até ao último momento real ou irreal do existir, do pensar, do amar.

E, no último suspiro, permanecerá nos meus, como é o meu desejo verdadeiro e sincero.
Tenho a certeza, que os ajudará em tudo.

Tudo! Mesmo!

Pena. Julho. 2007.