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Friday, July 06, 2007

Encontrem-me a minha Alma. Por favor!



Encontrem a minha Alma. Por favor!

Ontem foi um dia, dos muitos que se expandem nas semanas e nos anos da minha existência.

Aguardei por ontem. Não aconteceu nada, de que eu não consigo recordar.
Talvez e só, uma lembrança. Gestos. Sorrisos. Saudade de um tempo que passou ao ritmo da vida. Surgiu apenas o "concerto" da minha sede de viver.
Revi tudo. Mas, tudo mesmo. A "música" nas palavras desses lindos Seres, que me fizeram renascer, por ser eternamente bela.

Um "concerto"! Uma melodia doce e terna adornada de cerácter e de um afável sentir.
Não! Não fiz nada. Não contribuí com nada, por ser tudo.
Sinto-me incómodo, mas feliz, só de me ter. Sou uma preocupação de Felicidade que não explico.
Tento explicar a alegria em mim porque sou eu que desejo com fervor explicar-me. Sem dúvidas. Com sinceridade. Com modos amáveis. Com todo o fervor que deposito em mim.

Amo as pessoas. Amo o Mundo.
Tudo o mais esqueço embuído de incredulidade por não me lembrar. Por ter de explicar o que não consigo. E, tenho tanta coisa. Devo-a a mim, aos outros, ao Universo que faz parte do que sou.
À lembrança que possuo uma pequena Alma dentro de mim, mas não desejo divulgar, nem conseguiria, de certeza.

Tirando isso, sou a Alma. Essa contorna obstáculos. Transpõe barreiras. Ultrapassa limites. Faz sonhar! Sabem, o sonho nunca me abandonou. E, eu tento preservá-lo. Sem ele, sentir-me-ia ao acaso de mim. Desorientado. Com a posse do desencanto. Sem a garra de existir. E, a Alma?
Sei lá o que é a minha Alma? É minha, adoro-a. Basta essa realidade, que não sei se é real. Nunca a vi, porque não é visível, mas sei que a tenho.
Sensível. Encoberta por um rasgo de gente que sei que gosta de mim.
Sei que transporta sonhos fantásticos, emoções, pensamentos que vivem na sinceridade e na verdade porque habitam e vagueiam na alegria de existir.

Sou sincero: Nunca vi a Alma! A minha Alma!

Todos os dias sonho vê-la, conhecê-la, abraçá-la. Compreendê-la.

Será que me vai dar uma oportunidade? De a sentir! De a tocar!
Duvido, sinceramente e peremptoriamente.
Se calhar, nunca a verei com a nitidez que ela me merece. Que traduz uma vida.
É, por isso, que o diário optimista de mim ontem, foi tão significativo.

Aturo-me. E. há pessoas que me aturam. Aturam-me no valor com que me explicam.

Até nos devaneios. Nas palavras que escrevo.
Nos eternos gestos do sentimento, das emoções.
Será que vão ter me aturar até Àquele Dia final?
Não sei.
A esses, um Bem-Hajam! São tudo para mim. Nesses, acredito fielmente, sem equívocos.
Ainda, há pessoas que sentem como eu. Habitam a sua Alma que não é igual à minha, mas que se assemelha. Muito!
As Almas das pessoas não devem ser todas iguais.
O Diário de Ontem ficou por escrever. Ficou por escrever no nada, do tudo que julgo ser
e transportar com carinho e dedicação.
Afinal, são tudo palavras. Simples. Sinceras. Verdadeiras.
Penso que aqui ficou muito para explicar. Amanhã? Pode ser.
Até lá, encontrem-me a minha Alma. Por favor!
Ela existe!
É um favor que me fazem.
Pena. "Sexta-Feira que se seguiu a uma Quinta-Feira". Julho. 2007