Encontrem a minha Alma. Por favor!
Talvez e só, uma lembrança. Gestos. Sorrisos. Saudade de um tempo que passou ao ritmo da vida. Surgiu apenas o "concerto" da minha sede de viver.
Revi tudo. Mas, tudo mesmo. A "música" nas palavras desses lindos Seres, que me fizeram renascer, por ser eternamente bela.
Não! Não fiz nada. Não contribuí com nada, por ser tudo.
Sinto-me incómodo, mas feliz, só de me ter. Sou uma preocupação de Felicidade que não explico.
Tento explicar a alegria em mim porque sou eu que desejo com fervor explicar-me. Sem dúvidas. Com sinceridade. Com modos amáveis. Com todo o fervor que deposito em mim.
Tudo o mais esqueço embuído de incredulidade por não me lembrar. Por ter de explicar o que não consigo. E, tenho tanta coisa. Devo-a a mim, aos outros, ao Universo que faz parte do que sou.
À lembrança que possuo uma pequena Alma dentro de mim, mas não desejo divulgar, nem conseguiria, de certeza.
Sei lá o que é a minha Alma? É minha, adoro-a. Basta essa realidade, que não sei se é real. Nunca a vi, porque não é visível, mas sei que a tenho.
Sensível. Encoberta por um rasgo de gente que sei que gosta de mim.
Sei que transporta sonhos fantásticos, emoções, pensamentos que vivem na sinceridade e na verdade porque habitam e vagueiam na alegria de existir.
Sou sincero: Nunca vi a Alma! A minha Alma!
Duvido, sinceramente e peremptoriamente.
Se calhar, nunca a verei com a nitidez que ela me merece. Que traduz uma vida.
É, por isso, que o diário optimista de mim ontem, foi tão significativo.
Nos eternos gestos do sentimento, das emoções.
Será que vão ter me aturar até Àquele Dia final?
Não sei.
A esses, um Bem-Hajam! São tudo para mim. Nesses, acredito fielmente, sem equívocos.
Ainda, há pessoas que sentem como eu. Habitam a sua Alma que não é igual à minha, mas que se assemelha. Muito!
As Almas das pessoas não devem ser todas iguais.
O Diário de Ontem ficou por escrever. Ficou por escrever no nada, do tudo que julgo ser
e transportar com carinho e dedicação.
Afinal, são tudo palavras. Simples. Sinceras. Verdadeiras.
Penso que aqui ficou muito para explicar. Amanhã? Pode ser.
Até lá, encontrem-me a minha Alma. Por favor!
Ela existe!
É um favor que me fazem.
Pena. "Sexta-Feira que se seguiu a uma Quinta-Feira". Julho. 2007