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Saturday, July 28, 2007

O DOCE OLHAR CONTEMPLATIVO DAS PALAVRAS!


O DOCE OLHAR CONTEMPLATIVO DAS PALAVRAS!

Quando tocamos as palavras elas sorriem aprazivelmente para nós. Com paixão!
Gostam que as abanem, que as sintam, que as manuseiem com um ardor intenso. Majestoso!
Elas possuem vida própria, animam-se, encontram-se em mim e no que sou.
Amo com fervor beijar as palavras, recolhê-las com sentimento no meu pensamento.
As palavras coabitam, lado a lado, comigo. Não sou capaz de fazer-lhes mal porque me auxiliam prontamente no que faço, no que sinto, no que gosto, no que amo.

As palavras agitam-se, movem-se, amam!

O mundo entendeu que, as palavras, são indescritíveis de beleza e encanto.
No dicionário da Vida sugem sempre, mesmo num âmbito esteoriotipado, complexo, exigente.

Aprendi a gostar delas! A sua companhia, o seu amor indescritivel, fazem parte do meu Mundo.

Fazem parte integrante da minha existência.
Estão alinhadinhas, como um canteiro de jardim verdejante, respeitando como flores a altura de deslumbrarem, entreabrirem-se, desabrocharem-se, perante um conselho amigo e sincero , que lhes dá a amabilidade e o carácter sonhados, de ganharem vida.

Até, quando sonhamos, elas entram no nosso sonho. No doce sonho acordado, bem desperto, fruto de estarmos vivos e presente nelas, onde tudo floresce, maravilhosamente.

A simples palavra A e, as outras B ou C, respeitando as letras do alfabeto misturam-se harmoniosamente, fazendo estrofes, sonetos, poemas, lindos. Tão lindos!

Namorei e namoro intensamente com elas. E, este namoro é perpétuo, porque sinto um namoro indissolúvel e necessário com que representam uma Vida a dois, a três, a quatro e, por aí fora, sem fim.
Servem para descrever um bonito pôr-do-sol. A amizade. A ternura. O Amor.
É por isso que as gosto de seduzir e namorar, num namoro infinito e muito válido, por ser interminável.

Nunca traí as palavras. São demasiado belas. Afáveis. Estarrece só de as olhar.
Contemplo-as e sou feliz no seu seio. No seu aconchego. Na magia encantada que brota delas.

É, por isso que digo orgulhoso: Eu mantenho uma relação amorosa com as palavras.
E, acreditem, respeitá-las-ei e ao seu amor carinhoso. Deslumbrante.
Acreditem, viverei sempre nelas e com elas!
Sim! Perpetuamente!
Nunca conseguirei desrespeitá-las. Isso não!
Amo-as demais!

Pena.Julho.2007."As Palavras"