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Sunday, December 03, 2017





· 04/03/10--04:32: Do alto daquele varandim, parei o olhar, observando atentamente o Natal e o seu sentimento a passarem.



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Do alto daquele varandim, parei o olhar, observando atentamente o Natal e o seu sentimento a passarem.



Observei o Mundo atarefado que decorria lá baixo. Abaixo de mim e do varandim que parecia meu cúmplice.



Um varandim cúmplice da minha amizade que observava.



Ofertei prendas de simbologia da comemoração deste Evento Cristão.



À família. Aos amigos. Se fosse preciso aos inimigos também.



Gosto de observar o “mundo” precioso das pessoas. Pessoas que existem.



São parte de mim. Do que sou.



Lá baixo havia de tudo um pouco.



Os passos. Os gestos. As atitudes. Os olhares.



Afáveis. Sorridentes. Tristes. Sem nada ou com tudo.



Debrucei-me sobre mim e sobre o varandim.



Não! O Natal não é igual para todos!



O que mais me impressionou foram os olhares gastos. Cansados. Que o meu olhar via vazios de nada. Passos incertos. Que vagueavam ao acaso. Sem nexo.



Sem um inicio. Sem um fim. Sem uma significação.



Passos cadenciados. Em sofrimento. Num sorriso triste.



Esses marcam, sabem?



Aparentavam desconexão irreal. Difusos. Ausência de felicidade.



Ah, se os pudesse ajudar…?



Não! A alegria não “morava” neles. Nesses passos. Nesses sensíveis, mas olhares cintilantes de nada.



Se os escondessem, os olhares, os passos, eu detectava-os de imediato.



Saltaria em busca deles. Posso não ser nada. Ler olhares e senti-los, faço-o à distância. Reconheço-os de pronto, não sei porque razão?



As suas presenças incertas. Os seus sentimentos de dor imensa. A sua individualidade de desencanto.



Do alto daquele varandim “vesti” os rostos de todos.



Tentei “senti-los”. Eu? Sim! Eu.



“Vesti” uma solidariedade imensa por todos. Sim! Sem ser Deus.



Entendi-os. Assimilei a sua dor.



Fiz as compras e corri apressadamente sem parar para casa.



Abracei os meus porque havia motivos fortes no que vi…



Desculpem! Não me pude esquecer que tenho um olhar…



E, vi que os preparativos do Natal não eram iguais para todos!



Sorri a Deus…Abracei-O a sonhar e disse baixinho para mim:
Como sou FELIZ, meu Deus!



Agradeço-Te, imenso!



António Pena Gil



Pena, 03 de Dezembro de 2010. Noite de Natal. 21h e 30 m.



Dedicado a todos aqueles que viram o Natal a existir sem poder abraçá-lo em felicidade.



AMIGOS (AS):



Oxalá tenham um Feliz Natal em família. É o meu sincero desejo.



Para todos um Beijo ou um Abraço.



Espero que, acima de tudo, estejam felizes e encantados em usufruir de instantes bons.



Um Bem-Haja Gigantesco pela vossa ímpar amizade que preservo em mim.



Excelente Natal para todos (as).



Estarão sempre no meu maior respeito, estima e consideração.



MUITO OBRIGADO pelo Vosso encanto, amabilidade e simpatia que são recíprocas.



Espero que seja do VOSSO agrado!