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Campanha do Agasalho 2009

Wednesday, June 04, 2008

Sinto Que Sou A Minha Eterna Sinceridade...!!!

Habito uma sinceridade. Séria. Profunda.
Comporta um Humanismo enorme. Tudo o que exijo. Tudo o que penso.
Olho. Escuto. Vejo. Tremo. Transpiro. Existo. Sou.
Amo! Sou Amigo.
Luto com toda a força e determinação lúcidas pelas ideias que possuo vagueando em mim.
Há muito? Visualizo-a em mim, sim! Há muito!
Na escuridão das noites encantadas que, para mim, vivem e existem.
Fluem ao ritmo da vida.
São demasiado claras. Alvas. Magníficas.
Tal, como a sinto ao alvorecer.
Um perpétuo encantamento. Doce. Majestoso. Sóbrio.
Atento. Muito atento.
Não! Não sou um livro. Penso ser um conjunto interminável deles.
Por vezes, não os entendo.
Livros abertos decorados pela sensatez das pessoas. Possuo-as em mim na doçura do seu existir.
Não! Não são uma "exclusividade" inclusiva de pessoas. Nunca tal perpassou por mim.
Sei ver que não caio facilmente no seu acreditar.
Também nada faço para o evitar.
Vivo uma simpatia, mas não para toda a gente.
Também não são para simpatizar. Fico indiferente. Absorto. Introspectivo.
Habitando o meu ser. Só. Chega!
Nem podia pensar ser agradável com todo o Mundo..
As pessoas vivem no meu respeito sério. Na minha sentida e eterna estima.
São a "sua exclusividade". Pura. Conhecem-me, apenas.
Sabem encantar. Deslumbrar. Estremecer o meu "eu psicanalítico" que não sinto.
Caiu um sossego enorme onde escrevo e onde desliza o meu estar.
Noite. Dia. Adentro.
Sou e serei uma perpétua página que não merece ser escrita.
Desenhada. Esboçada. Viva. Presente.
Talvez, porque o sonho me preenche. O meu exclusivo Eu.
Sempre escreveu. Sempre foi sincero. Sempre respeitou.
Nunca o entenderia de outra maneira.
Oxalá não o pudesse escrever. Nunca!
Quanta realidade coabita sem mim. Se pudesse ser irreal?

Se pudesse abraçar o que sou.
Oh, meu Deus. O que contaria ele, o sonho...!!!
Sim! A realidade confunde-me. "Transporta" e "carrega" pessoas. Inúmeras.
Sinto-as.
Sinto que sou a minha eterna sinceridade.
O que sempre fui.
Que mais poderia ser?
A minha sinceridade descansada. Sossegada. Calma. Pacata.
Talvez, por amar a sinceridade. Com fervor. De forma intensa.
Que faria eu sem ela?
Creio que me desconheceria, com sinceridade!



(Esta melodia foi me oferecida pela minha aluna J. O meu MUITO OBRIGADO sentido. És um deslumbrante Ser Humano Fantástico! Está bem?)

Dedico-a a todos os que me visitam. Pela sua pureza e beleza. É SINCERA, acreditem?

Pena. Junho de 2008