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Thursday, June 12, 2008

Durmo Sempre Com A Minha Maravilhosa Cidade Agarrada Ao Peito!

Durmo Sempre Com A Minha Maravilhosa Cidade Agarrada Ao Peito!
Penso. Penso muito.
Agarro o meu pensar com toda a força que tenho. Jamais desistiria dele.
Sente “coisas” que me definem. Existem. Filtro sempre o que sinto gostar de pensar.
Sim! Com dedicação. Até amor. Até delicia. Até pensamentos inabordáveis, mas que penso e sinto.
Pela madrugada, assisto sempre ao seu procedimento de se virar para mim e me explicar.
Me fala de interioridades sentidas de que gosto. Que ternamente me explica o que estou a fazer. A construir. A edificar, cimentando a alegria. A tristeza. O encanto. O desencanto.
Vivo nele e ele em mim.
Hoje, tive um sonho. Sonho constantemente.
Vi o olhar da minha cidade feita de pessoas que amo e trago no coração. Agarradas ao meu peito.
Pensei que os sonhos não são assim.
Se se sonha, não é com cidades. Não se sonha por sonhar. Ao acaso.
As cidades não se sonham. É indelicado sonhar com elas.
Quase que tenho a certeza que nunca ninguém sonhou sonhos assim? Ou não?
Arregalei bem os olhos para mim. Esperei por explicações que se demoravam a explicarem-se. Tu pensas cada coisa?
Vi de alto, voando num avião imaginário do pensamento aquelas ruelas e ruas encantadoras.
Vi os seus Monumentos de monumental encanto e delícia.
Senti a força magnífica de simbologia das torres das igrejas. Os seus sinos. A magia deslumbrante e terna dos seus restaurantes e cafés.
O majestoso rio serpenteando pelas suas intermináveis colinas.
A poderoso afirmação das suas escolas.
A sensatez brilhante e magnífica dos seus edifícios imponentes.
O brilho cintilante e mágico das suas adoráveis gentes.
Pensei agora, como amava todas aquelas pessoas e todas aquelas “peças de Arte” visíveis lá do alto.
Como adoro viver aqui.
Sim! Onde vivo.
Onde“carrrego” sempre aquela enormidade humana sempre comigo.
Aquela insenibilidade sensível feita de cimento, mas maravilhosa e que possui uma História para contar, também.
E, posso afirmar, que V. R. Sonho-a agarrada ao meu peito.
Bem-Hajas V.R.!
Aqui nasci. Aqui cresci. Aqui senti. Aqui amei.
Aqui tenho os meus que amo.
Orgulho-me de a ter sonhado, acreditem?
E, sabem porquê?
Ninguém, mas ninguém, sonha com cidades.
Eu sonhei com a minha.
A minha cidade de V.R.!
Linda. Terna. Sensível. Maravilhosa!
Jamais a poderia deixar entregue ao acaso da vida.
É demasiado significativa para mim.

Pena. Junho de 2008. “Sonhei com a minha cidade!”