AVISO: (Qualquer semelhança desta história, com a realidade narrada é pura coincidência fruto do acaso da vida)
(Se os factos descritos se assemelham a alguém em especial, desculpem! Repito: É pura coincidência que me isenta de qualquer responsabilidade pela liberdade de escrita que me é concedida num País Democrático onde ela existe. OBRIGADO!)
X sorria sempre ao Mundo. Encantado pela vida. Pela sua magia de jovem que irradiava e cintilava ternura e encanto em tudo o que fazia.
O brilho do seu olhar era puro. Sincero. Doce. Aberto. Transmitia ternamente da sua maravilhosa interioridade doce, bem-estar e harmonia à sua volta. Sentia em si algo que pulsava mais intenso de afirmar uma dignidade. Um carácter na entrega ao mundo.
Um Ser Humano puro e fantástico em corpo pequeno e frágil que a Natureza linda de Deus criou. Dotado de uma inteligência invulgar para a sua tenra idade, em breve, atingiu as mais altas classificações escolares de mérito.
Entrara para Quadro de Excelência da escola longínquua e inexistente que o faziam sonhar.
Um sonho que lhe pertencia e pertencia a todos os que conviviam com o seu encanto. O seu Brio. A sua entrega ao Mundo. À vida. Às pessoas. Aos amigos e colegas. A sua entrega a todos. Pela simpatia e beleza que jorrava do seu fascinante e ímpar Ser.
Frequentava essa sonhada escola como poderia frequentar, com delícia, outra.
Inexistente ou real, mas que fazia parte dos seus sonhos de petiz, mas gigante na bravura do seu Ser imenso de ternura para com todos.
Tudo corria perfeito, para o diligente e deslumbrante X.
K admirava-o. Pelo respeito. Pela sensatez. Pelo brio dos seus actos. Pela “Luz” Enorme que reflectia o seu olhar em relação a tudo.
Ninguém pensava, sentia ou imaginava sequer, que uma doença iria acontecer.
Aconteceu! Sim!
Impensável. De forma imprevisível! De forma inimaginável para quem lidava de perto com ele e conhecia bem.
X começou a deixar de frequentar a escola sonhada em sonhos puros.
K , Professor seu e todos os outros seus admiráveis alunos ficaram incrédulos.
Demasiado "próximos". Mesmo muito.
Manifestaram o seu total sentimento de solidariedade.
Ajuda. Incentivo. Apoio.
Expressavam a sua dor pela ausência sentida de X. Com tudo o que podiam e não podiam.
Visitavam-no. Faziam-lhe poemas.
Afirmavam-se em pensamentos bons. Profundos. Sensatos.
Revelavam a sua solidariedade por um regresso rápido. Necessário. Urgente.
Estava em causa o sucesso escolar de X, naquela maravilhosa e encantadora escola.
Sonhada e inexistente nos seus sonhos.
X, a muito custo ia aparecendo ali. Uma vez. Outra vez.
Sempre que o fazia ver, valer. Constatar o seu valor imenso e gigantesco.
O seu Professor K e todos os simpáticos Professores Ks da turma, que frequentava em sonhos, reviraram-na. Puseram-na “ao avesso”. Desencantaram leis. Reviram decretos.
Exploraram fórmulas legisladas ou por legislar. Assumindo uma justa vontade e querer de o avaliar. Como era justo. Como era mais que merecido.
A doença não era muito grave.
Era apenas fruto de sonhos pessoais em que a escola não "entrava". Não "fazia" parte.
Não que X desgostasse dela. Apenas, no momento não a sonhava como necessária.
Havia outras coisas em que pensar. Mais interessantes. Mais dignas de atenção.
Descansem os possíveis e simpáticos leitores. Das suas preocupações e pensamentos mais péssimistas.
Não! X estava bem! Completamente bem, descansem!
Hoje, fez-se justiça, naquela escola inexistente e sonhada!
O Sucesso Escolar foi conseguido.
Caiu um poderoso silêncio de paz, sossego e bem-estar em todos.
Na escola também!
K apenas sorriu.
Acordou do sonho.
Fora a sua maior “vitória” sonhada de toda a sua carreira como professor!
Em sonhos fez-se uma justiça.
X, sonhando, agradeceu, comovido.
Aquele K , apenas sorriu de novo e caiu num sonho profundo!
Intenso! De bem com o Mundo. De bem com aquele Universo Infantil imenso, precioso e puro.
Havia-se feito uma justa justiça.
Jamais impensável.
Havia-a conseguido.
Adormeceu, sem pensar mais.
Havia conseguido o inimaginável. Aconteceu.
Descansou feliz.
(Repito: Esta História sonhada e irreal foi imaginada. Nada tem a ver ver com a realidade. Tudo o que parecer coincidente com a realidade é mera coincidência).
Pena. 2008-06-24 (“Sonhando”, apenas! Uma História Irreal de Vida!)