Encontrem a minha Alma. Por favor!
Ontem foi um dia, dos muitos que se expandem nas semanas e nos anos da minha existência.
Aguardei por ontem. Não aconteceu nada, de que eu não consigo recordar. Talvez e só, uma lembrança. Gestos. Sorrisos.
Saudade de um tempo que passou ao ritmo da vida.
Surgiu apenas o "concerto" da minha sede de viver.
Revi tudo. Mas, tudo mesmo.
A "música" nas palavras desses lindos Seres, que me fizeram renascer, por ser eternamente bela. Por ser uma deliciosa e terna sonata ao cair doce da noite. Sentida. De afável sentir. De explendoroso Estar. De sóbrio e sensato Ser.
Um "concerto" belo! Uma melodia doce e terna adornada de carácter sensível.
Não! Não fiz nada. Não contribuí com nada, por ser tudo do nada que expresso.
Sinto-me incómodo, mas feliz, só de me ter.
Sou uma preocupação de Felicidade que não explico. Nem o admitia, nunca!
Tento explicar a alegria em mim porque sou eu que desejo com fervor explicar-me. Sem dúvidas. Com sinceridade. Com modos amáveis. Com todo o fervor que deposito em mim.
Amo as pessoas que me querem bem. Inequívoco e autêntico, o meu sentimento sincero.
Creio que não posso com a maldade. Apetece-me responder-lhes, sem ser muito urgente ou necessário em mim fazê-lo de forma imediata. Sei aguardar. Esperar, pacientemente.
Batem na capa da minha indiferença, em tudo o que construi carinhosamente. Com força e querer.
Não consigo entender a maldade. Nunca pude com ela, quando surge.
Amo o Mundo por ser decorada por gente formidável. Gente incrédula para comigo. Para o que sou.
Que respeito sempre. De outro modo não o conseguiria admitir.
Tudo o mais esqueço embuído de incredulidade por não me lembrar.
Por ter de explicar o que não consigo. E, tenho tanta coisa.
Devo-a a mim. Aos outros. Ao Universo que faz parte do que sou.
À lembrança que possuo uma pequena Alma dentro de mim.
É ponto assente, não a desejo divulgar. Não o conseguiria, de certeza.
Tirando isso, sou a Alma.
Essa contorna obstáculos. Transpõe barreiras. Ultrapassa limites.
Faz sonhar!
Sabem, o sonho nunca me abandonou. E, eu tento preservá-lo.
Sem ele, sentir-me-ia ao acaso de mim. Desorientado.
Com a posse do desencanto. Sem a garra de existir.
E, a Alma?Sei lá o que é a minha Alma?
É minha, adoro-a.
Basta essa realidade, que não sei se é real.
Nunca a vi, porque não é visível, mas sei que a tenho.Sensível.
Encoberta por um rasgo de gente que sei que gosta de mim.
Sei que transporta sonhos fantásticos, emoções, pensamentos que vivem na sinceridade e na verdade porque habitam e vagueiam na alegria de existir.
Sou sincero: Nunca vi a Alma! A minha Alma!
Todos os dias sonho vê-la. Conhecê-la. Abraçá-la. Compreendê-la.
Será que me vai dar uma oportunidade?
De a sentir! De a tocar!
Duvido, sinceramente e peremptoriamente.
Se calhar, nunca a verei com a nitidez que ela me merece.
Que traduz uma vida.
É, por isso, que o diário optimista de mim ontem, foi tão significativo.
Aturo-me. E. há pessoas que me aturam. Aturam-me no valor com que me explicam.
Até nos devaneios. Nas palavras que escrevo.Nos eternos gestos do sentimento, das emoções.
Será que vão ter me aturar até Àquele Dia final?
Não sei.
A esses, um Bem-Hajam!
São tudo para mim.
Nesses, acredito fielmente, sem equívocos.
Ainda, há pessoas que sentem como eu.
Habitam a sua Alma que não é igual à minha. Assemelha-se. Muito!
As Almas das pessoas não devem ser todas iguais.
O Diário de Ontem ficou por escrever.
Ficou por escrever no nada, do tudo que julgo transportar com carinho e dedicação.
Afinal, são tudo palavras. Simples. Sinceras. Verdadeiras.
Penso que aqui ficou muito para explicar.
Amanhã ou nunca? Pode ser.
Até lá, encontrem-me a minha Alma. Por favor!
Ela existe!
É um favor que me fazem.
Pena. "Sexta-Feira que se seguiu a uma Quinta-Feira". Julho. 2007
(Dedico este texto com uma intencionalidade sincera e carinhosa, à minha amiga: "Sol da Meia Noite", pela sua enorme sensibilidade e extraordinário sentir. Um Bem-Haja por ser como é, amiga.)
A todos os que, fazem o favor de me visitar com delícia e encanto, o meu Sincero e Sentido MUITO OBRIGADO. Guardá-los-ei para sempre, acreditem? "Preenchem-me"! Por completo!