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Tuesday, April 29, 2008

Como Me Podia Esquecer: A Bela Veneza!


Aquele Verão passado fôra um sonho. Difícil de viver outra vez.
Relembro-o, agora. Na pacatez e no sossego do meu “abrigo” que adoro. Este fala. Exibe delícia e encanto!
Veneza! A cidade mais deslumbrante da Região do Veneto. Pura. Linda.
Parece-me que me vejo de novo nas suas inúmeras ruas e ruelas. Segredavam-me gentileza e simpatia. Afagavam-me com cortezia. Com singeleza. Sinceridade. Seriedade. Beleza.
Verão. 2007.
Deparei-me num vaporetto, entre inúmeros vaporettos, que atravessava o Grande Canal onde “viviam” centenas de canais. A Lagoa de Veneza parecia sorrir. Um vaporetto-fúnebre passou por nós a grande velocidade. Senti-me perguntar para mim, que cidade era aquela?
Lá longe, perante o instante e as luzes fuscas do barco, via-se a atmosférica única de ternura, das pontes famosas: Academia e Rialto.
Cai, em mim, de fascínio inesquecível.
Entregue a amistosas margens, atracamos. Consegui ver os rostos simpáticos, embevidos de fascínio e sorridentes dos nossos amigos: a Isabel e o Paulo. Estávamos atordidos pelo momento ímpar do sonho acalentado nas nossas vidas particulares e próprias existências, de uma vivência deslumbrante e inequívoca.
Pestanejei, incrédulo. Creio que todos pestanejaram de enternecimento e admiração.Tudo se movia para a famosa Piazza de San Marco, o centro convencional de Veneza.
Parece-me que me estou a reviver. Saboreei um amistoso Sorvete de Nutella na amplitude e magnificente Praça, uma vez chegado lá. Era um café importante no meio de tanta imponência visível a olhares trocados cúmplices de disfarce e incredulidade perante tanta maravilha.
Lá estava a Basílica de S. Marcos, fiel e bem guardada. A Campanile de S.Marcos. À sua volta respirava o seu “conselheiro” e apurado de deslumbre: o Palácio dos Dodges, a antiga residência dos governantes da cidade encantada por magia irreal. De nascença divina, estou certo.
Dentro da Basílica, A Pala D or (um retábulo de ouro e pedras preciosas composto por 250 Painéis), O Tesouro e o Corpo de S. Marcos.
Fantástico! – Pensei para o meu eu, sem o divulgar a ninguém.
Para culminar o sonho, tudo terminou dentro de uma Gondôla e uma canção típica italiana com a que mais amo. Falou o champagne e...!!!
Nunca esquecerei Veneza.
Amo-a, demais.
Um dia verterei lágrimas autênticas se recordar ao vivo, vivendo-o na realidade de novo com a minha presença lá no seu lindo cosmopolitismo, o sonho que relato com amor e ternura, como o faço aqui e agora, tão distante, mas tão perto, acreditem?
Este sonho partilho-o com todos os meus simpáticos visitantes e não visitantes.
Carinhosamente,
Pena
Recordando...apenas!
Mas, de forma profunda!
Pena. 19 de Abril.2008.Terça-Feira.20h40m. "Um Sonho Chamado Veneza"