Sinto o Mundo que me envolve alegre. Sorridente. Feliz!
Sorrio. Sempre sorri. Triste ou desencantado.
Rodeiam-me. Refiro-me aos amigos. Dão-me lições de sorrisos. Tristes ou desencantados.
São assim. Eu e eles.
Como sorrir, aprendendo com o mundo deles...? Sim, com eles! Por serem diferentes são autênticos, sinceros, afáveis. Confio na sua sinceridade. Absoluta!
Eu? Eu, anoto.
Sim! Tudo.
Onde anoto? Sei lá onde anoto. Conheço-os. Conhecem-me.
Porquê? Não respondo, porque a compreensão tornou-se um pacto silencioso. Secreto.
Os seus pensamentos. Os meus sentimentos. Estão sintonizados na mesma estação.
Sei que eles sabem e que eu sei.
Sei o porquê?
Não devia ser?
É óbvio, visível. Sentido. Inequívoco.
Só isto! E, é por isso que os sorrisos se explicam por si sós.
Sorrio. Já compreendem?
Vejo-os e sorriem. Sorrio quando os observo.
Eu sorrio, não rio. Sorrio para eles e eles para mim.
Sempre?
Sempre. A todo o instante.
Se os vir perto de mim sorrio, podem crer! É inevitável. Não resisto.
Tem muito força, o sorriso. Poderoso. Imenso! Inevitável!
Não resisto sorrir aprazivelmente.
Como um afago nunca visto.
É tudo!
Pena, Um dia sorridente de Fevereiro,2007. 1 hora, 5 minutos e 45 segundos.