Monday, April 21, 2008
Apetecia-me Escrever Uma História De Sinceridade!
Sincera!Divago e divago.
Forço e forço e faço força por pensar.
Para colocar as ideias bem estruturadas.
Ideias e palavras penduradas em mim. Penduradas com fervor no meu ser.
Às vezes, penso em colocar um adesivo curador nas ideias e no pensamento.
É por isso que divago, com elas suspensas e agarradas.
Assim, não me escapam. E, são tantas, as ideias.
Não gosto que me conotem com a Filosofia. A Fiolosofia não existe.
Sinceramente, só conto histórias.Gosto de as contar. Mesmo que não as leiam.
Porque razões as haveriam de ler?Saem. É só!
Eu também nunca as leio. Assustam-me!
Vagabundeiam por mim adentro.
Instalam-se em mim, embora desejem outro lugar.
Tenho a certeza.Um lugar mais autêntico.
Anseiam por descansar. Estão fartas dos adesivos.
Se as solto, as ideias, fazem estragos.
Minam as pessoas e explodem com elas sem nexo.
A história de amor que me apetecia contar, rege-se em mim.
Nos que me rodeiam.
Fazem parte do que sou.
Por que razão sou assim?
Gosto de ser verdadeiro. Lúcido. Atento.
Gosto dos autênticos desconhecedores do meu pensamento vagabundo.
Não o conhecem.
E, ainda bem. Assustar-se-iam, como eu me assusto!
Não consigo soltar os adesivos e o pensamento desliza e conta…conta…conta…Conta…Sem fim!
A história de amor que queria contar, rege-se pelo próprio amor que possuo.
O Amor à vida. O cântico sonoro e alegre dos meus. O cântico vivo de estar vivo.
De possuir pessoas que me compreendem e entendem.
Da canção melodiosa de uma existência que não termina aqui.
Vai prolongar-se enquanto existir a existência em mim.
Não me interpretem mal.
Sou um "vagabundo" do pensamento.
Só isto, por mais assustador que isso seja.
Pena. Dia 22 de Abril de 2008. "Apetecia-me Escrever Uma História De Sinceridade"
Dedico-a com carinho e ternura a todos (as) os que me lêm e visitam com atenção e dedicação. Aos outros também. OBRIGADO sincero e sentido. Um Bem-Hajam Gigantesco. É para VÓS!