Eu penso que o nosso Sr. Professor e estimado Chefe, José, deveria tentar jogaro monopólio. Devia rodear-se de amigos sinceros e, que gostem dele, e tentarjogar. Ou então, jogá-lo com os alunos, porque não? Não era descabido detodo! Senhor exacto, colega exemplar que é. Não teria nenhum mal! Ao mesmotempo, contemplaria extasiado e deslumbrado as linhas rigorosíssimas, ospolígonos, os quadrados, os primas e os poliedros e não poliedros que constamdo animado jogo! Deveria sentir-se bem ao pé deles, daqueles objectos efiguras. Proporcionar-lhe-iam uma visão rigorosíssima que nunca esqueceriapela vida fora. Depois, poderia manusear as formas geométricas das peças queconstam do jogo, pondo-as e deslocando-as, segundo as regras. Sim! Porque elerespeita as regras, sendo rigoroso. Seria enternecedor, ele que já prometeupôr música nas aulas. Seria um profissional da educação, pedagogicamenteintocável e cumpridor! Era uma forma de mostrar a sua imensa empatia e o seuimenso amor que nutre por todos eles na aprendizagem. Não! Não estou abrincar! O monopólio é um divertimento conhecido, pleno de linhasgeometricamente rigorosas, que fariam o seu encanto. Talvez, esquecesse umpouco os segmentos de recta, porque tem uma profunda obsessão e, que corrigiuno estranho bloco operatório, do encantador Hospital, que eu e a minha amadavisitamos durante um árduo e angustiante ano. Lembrei-me agora disto,preocupado que estou com ele porque me confessou que iria escrever um romancede amor, de que já contei, não havendo necessidade de o fazer. Caramba, jápensaram que isso só lhe traria desilusões e embaraço, quando tivesse deexplicar esta sua atitude? Que ele tem bom coração, já toda a gente sabe,mas não vamos exigir que o seu coração fale porque está lá e é bemvisível a todos nós, sem margem para dúvidas. Sempre pronto a intervir comuma palavra simpática e consoladora nos momentos difíceis vividos peloscolegas. Para quê testá-lo ou pô-lo à prova? Não vejo necessidade disso,sinceramente! Ele que já deu provas de sobejo, perfeitamente conhecidas, deuma postura solidária e humana perante todos, mais do sexo feminino, comotodos compreenderão pois é um homem, do que do sexo masculino, como é óbvioe eu apoio, por completo. Um homem é um homem até ao fim! E, sem fraquezas,tristezas emocionais ou choros. Como ele deve pensar: Um homem nunca chora! Nempara dentro de si! Nem pensar! Um homem é rijo até ao fim! Aguenta tudo, pormais maus e aflitivos momentos que o atormentem! Mais uma vez, o valoroso Chefetem razão, como já disse algures, mesmo que todos não concordem. Mas,voltemos de novo ao jogo do monopólio. Não sei porque me lembrei domonopólio. Talvez fosse porque regressei à infância ou porque nunca saidela. Talvez fosse porque a recordo constantemente ou porque queiracompreender, de uma vez por todas, o nosso talentoso e incompreendido, Sr.Coordenador. Parece que o estou a ver esquecido dos segmentos de recta ebrincando alegremente e com satisfação com os seus alunos. Parece que o estoua ver lançando os primas quadrangulares, que são os dados e, pegar nas placascirculares, avançando ou recuando nas casas, que para seu regozijo, sãoquadrados, ou seja, quatro segmentos de recta com princípio e fim e com amesma medida, geometricamente iguais. Parece que o vejo percorrendo com asfichas redondas e a comprar a Rua do Ouro e a rua da Prata, protestando pornão serem a rua dele ou a minha ou a tua. Acima de tudo, gostaria que ele, quetem bom coração compreendesse que a vida, por vezes, prega-nos partidas e nãopode ser tão exacta e geométrica como ele pensa. A vida é algo mais. APedagogia do Amor e da ternura, em face dos alunos, que são crianças, é algomais valioso que terá que se ter em conta e respeitada. Como colega e amigodesejava que ele mudasse um pouco mais, ele que já mudou bastante e, quepensasse, que os outros também são seres pensantes, não tão exactos eprecisos como ele, tem que se assinalar, mas vivem, existem, têm tristezas ealegrias e, só querem o seu precioso bem-estar, sem manias ou arrogâncias quepodem ferir. Penso sinceramente que é competente, mas essa competência não é tudo. Háque rever algumas das suas atitudes porque acredito que no fundo é umexcelente rapaz, pronto a ajudar em tudo o que possa. É nisso que acredito!Bem-haja, Sr. Professor, Sr coordenador e Sr. Chefe José e não esqueça ossegmentos de recta tão cedo, porque eles tornaram-se para mim numa ridículabrincadeira engraçada aos meus olhos, muito gastos, mas presentes e algoobservadores. Pouco, mas observadores! Pense seriamente em jogar o monopólio!
Saturday, October 28, 2006
Crónicas Escolares Sinceras do que sinto e do que vejo
Crónicas Escolares Sinceras do que sinto e do que vejo
Eu penso que o nosso Sr. Professor e estimado Chefe, José, deveria tentar jogaro monopólio. Devia rodear-se de amigos sinceros e, que gostem dele, e tentarjogar. Ou então, jogá-lo com os alunos, porque não? Não era descabido detodo! Senhor exacto, colega exemplar que é. Não teria nenhum mal! Ao mesmotempo, contemplaria extasiado e deslumbrado as linhas rigorosíssimas, ospolígonos, os quadrados, os primas e os poliedros e não poliedros que constamdo animado jogo! Deveria sentir-se bem ao pé deles, daqueles objectos efiguras. Proporcionar-lhe-iam uma visão rigorosíssima que nunca esqueceriapela vida fora. Depois, poderia manusear as formas geométricas das peças queconstam do jogo, pondo-as e deslocando-as, segundo as regras. Sim! Porque elerespeita as regras, sendo rigoroso. Seria enternecedor, ele que já prometeupôr música nas aulas. Seria um profissional da educação, pedagogicamenteintocável e cumpridor! Era uma forma de mostrar a sua imensa empatia e o seuimenso amor que nutre por todos eles na aprendizagem. Não! Não estou abrincar! O monopólio é um divertimento conhecido, pleno de linhasgeometricamente rigorosas, que fariam o seu encanto. Talvez, esquecesse umpouco os segmentos de recta, porque tem uma profunda obsessão e, que corrigiuno estranho bloco operatório, do encantador Hospital, que eu e a minha amadavisitamos durante um árduo e angustiante ano. Lembrei-me agora disto,preocupado que estou com ele porque me confessou que iria escrever um romancede amor, de que já contei, não havendo necessidade de o fazer. Caramba, jápensaram que isso só lhe traria desilusões e embaraço, quando tivesse deexplicar esta sua atitude? Que ele tem bom coração, já toda a gente sabe,mas não vamos exigir que o seu coração fale porque está lá e é bemvisível a todos nós, sem margem para dúvidas. Sempre pronto a intervir comuma palavra simpática e consoladora nos momentos difíceis vividos peloscolegas. Para quê testá-lo ou pô-lo à prova? Não vejo necessidade disso,sinceramente! Ele que já deu provas de sobejo, perfeitamente conhecidas, deuma postura solidária e humana perante todos, mais do sexo feminino, comotodos compreenderão pois é um homem, do que do sexo masculino, como é óbvioe eu apoio, por completo. Um homem é um homem até ao fim! E, sem fraquezas,tristezas emocionais ou choros. Como ele deve pensar: Um homem nunca chora! Nempara dentro de si! Nem pensar! Um homem é rijo até ao fim! Aguenta tudo, pormais maus e aflitivos momentos que o atormentem! Mais uma vez, o valoroso Chefetem razão, como já disse algures, mesmo que todos não concordem. Mas,voltemos de novo ao jogo do monopólio. Não sei porque me lembrei domonopólio. Talvez fosse porque regressei à infância ou porque nunca saidela. Talvez fosse porque a recordo constantemente ou porque queiracompreender, de uma vez por todas, o nosso talentoso e incompreendido, Sr.Coordenador. Parece que o estou a ver esquecido dos segmentos de recta ebrincando alegremente e com satisfação com os seus alunos. Parece que o estoua ver lançando os primas quadrangulares, que são os dados e, pegar nas placascirculares, avançando ou recuando nas casas, que para seu regozijo, sãoquadrados, ou seja, quatro segmentos de recta com princípio e fim e com amesma medida, geometricamente iguais. Parece que o vejo percorrendo com asfichas redondas e a comprar a Rua do Ouro e a rua da Prata, protestando pornão serem a rua dele ou a minha ou a tua. Acima de tudo, gostaria que ele, quetem bom coração compreendesse que a vida, por vezes, prega-nos partidas e nãopode ser tão exacta e geométrica como ele pensa. A vida é algo mais. APedagogia do Amor e da ternura, em face dos alunos, que são crianças, é algomais valioso que terá que se ter em conta e respeitada. Como colega e amigodesejava que ele mudasse um pouco mais, ele que já mudou bastante e, quepensasse, que os outros também são seres pensantes, não tão exactos eprecisos como ele, tem que se assinalar, mas vivem, existem, têm tristezas ealegrias e, só querem o seu precioso bem-estar, sem manias ou arrogâncias quepodem ferir. Penso sinceramente que é competente, mas essa competência não é tudo. Háque rever algumas das suas atitudes porque acredito que no fundo é umexcelente rapaz, pronto a ajudar em tudo o que possa. É nisso que acredito!Bem-haja, Sr. Professor, Sr coordenador e Sr. Chefe José e não esqueça ossegmentos de recta tão cedo, porque eles tornaram-se para mim numa ridículabrincadeira engraçada aos meus olhos, muito gastos, mas presentes e algoobservadores. Pouco, mas observadores! Pense seriamente em jogar o monopólio!