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Wednesday, January 27, 2010

O Que Penso Ser A Minha Identidade De Seriedade!


(Deliciem-se, se o desejarem, com um Sérgio Godinho Admirável. Empolgante! OBRIGADO!)



Sabem, todos os dias me sento na mesma cadeira. Todos os dias olho os mesmos livros. Todos os dias penso o que faço aqui?
Só sei que olho. Sinto. Penso. Sou.


Choro. Rio. Emociono-me. Entrego a minha Alma sonhadora. Irreal ou Real. Sei lá?
Poderia fazer outras coisas. Poderia deixar de me sentar, de me comover, de me sentir e de me ser.
Todos os dias toco, aprazivelmente, as mesmas pessoas. Aprendo com elas. Revejo-me nelas. Entendo-as ou penso que as entendo. Se calhar não as entendo? Nada mesmo. “Visto” uma “capa de sentimento” de fazer por entender o Mundo que me envolve e delícia.


“Toco” o tempo sem o controlar. Não posso pará-lo. “Esvaziar” o seu poder. Sem significado para comigo. Vejo-me indiferente nele.
Valioso. Para as imensas pessoas que habitam o mesmo Planeta que o meu.
Sei disso. Peço desculpa. Desconheço-o. Não o controlo, ao tempo.


Já não me surpreende o lugar em que me sento. O aparelho televisivo “caladinho”.
As prateleiras a abarrotar.


Poderia fazer outras coisas de não só “abarrotar” as prateleiras?
Dispostas frente a frente. Como que conversando só para elas.
Dá-me a sensação de “rodearem-me”, o meu estar.


Nunca intervenho. Posso perturbar o bem-estar e harmonia das prateleiras que me dedicam tudo o que vai nelas.
Respeitam-me!
Parece que crescem. Aumentam de “conteúdo” cada dia que passa por elas. Cada dia que passa por mim.
Duas mesas de papéis que dialogam entre si.


Um candeeiro único sobre ela. Sobre a mesa. Precioso. Dá-me “vida”. Dá “Vida” ao que faço. Ao que sou. Ao que sinto.


Os papéis?
São muitos. Inúmeros papéis vazios. Ao acaso. Sem conta, por serem imensos.
Às vezes, falam comigo também.
Que desperdício visível. Nunca pensei dar-lhe valor. “Vida”!

Feridas? Todos as temos. Umas por não entender. Outras por não compreender.

A pequena "janela" deste lugar que se abre para mim convida-me a assistir ao espectáculo da vida lá fora.
Mas, que faço eu aqui?
A minha verdadeira identidade só eu sei.
Avanço no tempo. "Visto" o tempo.

Parece que vejo sempre as mesmas pessoas. O mesmo constante sentir deles e delas a que me entrego. Porque o faço, não sei?


Tenho muitas “cabeças” em mim e no que sou.


Nunca fui ou serei egocêntrico. Não possuo razões de idade para o não ser.


Adoro Pessoas!
Adoro o meu viver. O meu sentir.
Acredito! Nos meus sentimentos e pensamentos.


Enfim... Penso Ser Esta A Minha Verdadeira Identidade!
"Visto" sempre a minha seriedade.
Sou uma pessoa desconhecida de mim e dos outros, mas séria, sabem???



Pena


Pena. Dia 27 de Janeiro.2010.10horas


MUITO OBRIGADO SINCERO, AMIGOS (AS) DE SONHO PELA CONSTANTE SIMPATIA E AMABILIDADE.

ESPERO QUE GOSTEM?

TUDO FAÇO PARA TER ALGUM ÊXITO NAS VOSSAS OPINIÕES.

SOU HUMANO, NÂO É?

BEM-HAJAM!