(Se desejarem ouvir trata-se de uma interpretação musical extraordinária de um fabuloso Manuel Freire num fascinante e sublime poema de António Gedeão)
Quando sonho, faço-o demoradamente.
Se eu fosse poeta, escreveria um poema para sonhar sonhos.
Tenho a sensação perfeita instalada no que construi.
Nunca serei um poeta a sério. Um poeta, a brincar, talvez.
Ambicionava que me explicassem porque sou assim?
Não! Não sou um poeta. Sou apenas um sonhador.
Porque sou composto desta matéria em mim, sem me entender?
Às vezes, desejo-me transportar para Universos distantes, lindos, amigos, que morem na morada do encanto.
Nessa altura sobrevoo os meus sonhos.
Suscitam-me uma delícia e uma felicidade que me preenchem.
Sinto e Sou, o que sou e sinto em sonhos.
Estão intencionalmente adormecidos.
São secretos. São pessoais. São intransmissíveis.
O imenso valor dos sonhos, sorriem constantemente para mim.
Quando olho os céus de qualquer lugar paradisíaco, aproximo-me mais perto. Da minha estrelinha. Aconchegada ao meu sentir.
Os meus sonhos abarcam aquele sorriso tão maravilhoso. Fascinante de pureza e beleza.
Sabem, conquistei essa estrela sem a comprar. Eu só sei que me pertence.
É, inequivocamente, minha.
Adoro-a, com todas as forças que possuo e faz de mim um sonhador de sonhos.
O meu sonho, divaga, divaga, divaga, lentamente, sem pressas e, apercebo-me que comporta, uma ternura e carinho imensos.
A "culpa" é dela, da estrelinha, e do seu poderoso poder.
Nunca consegui explicar o inexplicável.
Sentir paixão. Enamorar-me dela, pela sua beleza e pureza gigantesca. Sorri-me, constantemente.
Se eu pudesse explicar o Universo? Se eu me pudesse explicar a mim? Porque olho os céus com tanta dedicação e paixão?
Aquela mágica estrela ampara os meus actos. As minhas decisões.
Controversas que elas sejam.
Comanda o meu Ser. Cintila e emana um brilho poderoso, franco, lindo, sincero.
Entrincheiro-me nela. É aconchegante, sabem?
É pura. Terna. Doce.
Aprazível. Afável. Linda. Sincera.
Existe Uma Estrelinha Que Sorri Para Mim.
Não é bom?
É maravilhosa, mesmo sem eu ser um poeta.
Faz-me sonhar.
Sem escrever poemas.
É minha, a estrelinha!
Pena
Pena. Fevereiro.2010.
Amigos (as) ADORO-VOS!
Tive de me ausentar.
MUITO OBRIGADO pela vossa amabilidade e simpatia constantes.
Bem-Hajam!
O meu sorriso e a minha ternura são para vós!
Desculpem!