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Campanha do Agasalho 2009

Saturday, March 22, 2008

Um "Passeio" Sobre Mim...!!!Um Dos Múltiplos "Passeios", Sim!




Não ignoro em mim olhares simples. Puros.
Um singelo passeio. Passeios que me "sentem" com sentimento.
Aposto e sempre apostarei neles. Deus me ajude a entendê-los.
Sempre lhes dei um valor desmedido porque não se podem medir pela imensidão valorosa.
Existem em mim e no que me abrange. Únicos! Poderosos!
Sem iniquidade ou inverdade. Nunca lhes toquei. Sei, apenas que vivem uma vida.
Com uma ternura imensa manifesta. Uma sobriedade. Uma harmonia intemporal..
Expressam-se com uma delícia que sinto.
Autênticos, que existem na autenticidade
São meus. Tenho-lhes fé. Uma sentida fé.
Tenho poucos sentires que se repartem, mas esses são os de maior valor.
São aqueles que lhes dou maior valor. Maior atenção.
Coabitam comigo e vivem de sinceridade. De seriedade.
Quando a noite cai invadem-me. A sua penumbra assola-me.
Com intensidade e fervor.
Talvez, pelo imenso silêncio. Melancolia. Alegria. Vivência.
Um Sentimento expresso sem receio do que virei descobrir!
Do que virei a encontrar em mim. Não sei bem discernir com exactidão. Como hei-de saber?
O Mundo parou nesta noite. Parou para eu pensar.
Só eu moro noite adentro. Sozinho.
É por isso que sinto uma certa felicidade. Sinto-me bem. Gosto dela, da noite. É ímpar no desvendar o desvendável.
Ouço os seus sons. Ouço a sua quietude. Ouço o seu bem-estar.
Noites sucedem-se a noites. Sucedem-se numa audição de flauta ou harpa mágica sublimes na melodia doce. Terna. Bela. Deslumbrante. Linda. Excepcional.
Melodias invisíveis.
Só existentes naquele instante de preciosidade e de universalidade sentidas. que concebo, sem perceber bem. Com precisão.
Consigo apurar o ouvido e ouço.
O que descortinas nesse ouvir?
Sei lá o que ouço.
Se ouço ou não, não importa. Desvendo-me a mim mesmo, disso estou certo.
Estou convicto. Talvez, certo. Preciso. Exacto.
Há uma ligeira certeza que seria total, se soubesse quem sou. Só tenho uma ligeira certeza. Só ligeira. Apressada e sentida. A correr. Profunda na exactidão dos gestos.
Coerentes. Sóbrios. Lúcidos.
Bem lúcidos, bem coerentes, bem sóbrios!
Só acredito que um dia, dentro de uma noite, hei-de conhecer-me.
Hei-de conhecer-me bem ou mal, mas conhecer-me.
Aposto em tudo, menos na minha sensação visível e certa do que sinto.
Tavez, me faça uma prova.
Uma prova de que existo por solidariedade. Por Amor.
Acreditam?
Ainda bem!
Até porque consigo estar melancólico e alegre ao mesmo tempo, não sei como?
Sinto-me com um olhar repartido, passeando por mim adentro!
Sim!
Só passeando.
Passeando no jardim puro de mim e de forma adentro de mim.
Adentro do que sou.
Isso, sei.
O resto?
Não percebo, nem nunca perceberei, com sinceridade!
Com a minha inequívoca sinceridade, sim?
Vá-se lá saber o que nunca perceberei em mim?
Tudo!
OBRIGADO GIGANTES AMIGOS DE UMA VIDA.
A minha vida!.
Jamais vos dispensarei de mim.
Creio, que isso é tudo!
Isso percebo e sempre perceberei.
A arma bélica que utilizarei será de flores. Só dispararei pétalas que preencham o Mundo. O meu e o vosso mundo.
Preencherão o relvado do jardim existencial do mais puro néctar de amor.
Depois se verá o que pensam do que sou e do que sóis.
Sóis Preciosos. Ricos.
Nunca rio. Rir agride. Sorrio apenas para mim perpetuamente. Sorrio com emoção e sentimento perante a minha indefinição.
Pena. "Vésperas do Dia de Páscoa". 23 de Março de 2008. 22h5m e 55 segundos.
Tenho alguns Prémios que gentilmente me indicaram. Desculpem se não os menciono ainda.
Não os esqueci porque foram com ternura e carinho dedicados por Pessoas que são Pessoas.
Estimo-as muito, acreditem?
Logo que possível mencioná-los-ei. OBRIGADO sentido e profundo pela dedicação e o gesto de amizade. OBRIGADO!
Dar-lhes-ei seguimento e continuidade, oportunamente. Para já, DESCULPEM-ME, sim?