Sou pai. Sou um Educador. Sou sensível, muito sensível para abordar assuntos que me revoltam. Enchem-me de revolta, talvez, mesmo, nojo.
Quando leio as crianças ingénuas, inocentes e puras, sinto-me revoltado. Indignado com o que lhes podem fazer. Então, fico a pensar. Fico a cismar no que podem fazer-lhes com iniquidade e violência. Porquê?
O mal só pode advir de mentecaptos, doentes, verdadeiros males físicos e psíquicos incompreensíveis porque eu não os compreendo.
Será que nas crianças morará algo que suscite nesses seres que não o são, o desejo de fazer o mal?
A minha mais profunda interioridade nunca poderá admitir que a brutalidade seja tanta. Tanta? Imensa. Condenável. Assumidamente revoltante e atroz que não merece sequer preocupação porque equipara-se ao desmontar, ao desmoronar de tudo o que são princípios e valores de uma correcta Cidadania e de uma vida feliz. Não as justifica, nem justifica o mundo infantil repleto de tudo o que fazem com sentimentos tão doces, cristalinos. São actos de insanidade a todos os níveis, violentos. Actos impróprios. Actos de selvajaria contra a doçura, o encanto, a ternura.
A má formação do carácter, a nula personalidade que sentem estão entrincheiradas nestes seres doentes que abusam, dispõem à toa e sem nexo o seu péssimo existir.
Não amam! Nunca amarão ninguém de verdade. Não podem, estou certo. Mais que certo. Ninguém consentiria. Como poderiam fazê-lo?
Terão filhos? Terão sensibilidade neles que vivam no respeito pelos outros?
Que “verdade” haverá nestas mentes corruptas e tenebrosas que de certeza não pensam, não amam, não existem? Que loucura profunda jorrará desencantada em pessoas destas gravemente enfermas da mente e do mundo que concebem injusto numa atitude indigna que menospreza a Natureza Humana e real do Ser??
Seriamente doentes de tudo. Do sentir. Do ser. Do estar.
Que insanidade viverá para que possam “violentar”, “agredir” e fazer “desabar Mundos lindos” de uma forma tão cruel e cobarde? Fazer “desmoronar” mundos de sonho. Encantados. Simples. Repletos de alegria e felicidade em viver.
Em construir a vida brincada, dada a tenra idade, que fazem parte deles e delas.
Não acredito que sejam Humanos e vivam com a consciência tranquila e em paz, na partilha do normal viver.
Façam o que entenderem, mas às crianças, não. Não o aceitaria. Nunca!
Tratem-se. Descubram quem vos pode ajudar, mas isso não. As crianças, não! Por favor!
Acabem de vez com isto. Nem o consigo definir por ser macabro, desumano, imenso de desgosto que agride o que sou, por que luto e sempre lutei.
Não! Pedofilia, não?
Jamais a poderia aceitar, compreender ou que faz parte do ser de alguém.
Jamais!
Acreditem, que até me custa proferir e aceitar a péssima palavra: pedofilia!
Não! Não existe porque me revolta tanto que nem fui ao dicionário?
Consta nele? Creio que não!
Pena. Terça-Feira.Fevereiro.2008. “Blogagem Colectiva Contra A Pedofilia E Os Maus-Tratos”