A adorável Professora/Directora de Turma escreveu na avaliação do 2º Período:
"O Pedro vagueia entre a realidade e o sonho".
E, disse mais:
"Tem um comportamento irrepreensível. É um doce!"
Não! Não pertence à lista dos alunos brilhantes!
Brilhantes são as estrelas quando cintilam.
No seu interior, no interior do Pedro, possue a ternura e a pureza do que é.
Uma meiguice que conquista.
Cintila num afago. Cintila num gesto. Cintila no carinho que deposita na vida.
O meu filho Pedro não é uma estrela. É o Firmamento todo, levitando magicamente na doçura e no encanto de existir.
Amo-o! E, amo-o, porque há coisas, gentes, pessoas, que não precisam que se expliquem.
Explicam-se somente por si só. E, o Pedro está perfeitamente justificado em mim.
Cintila! Brilha! E, o seu brilho não é tirar boas notas, não! É ser ele. É ser o seu arrebatador coração que se parte e reparte por todos. Que entrega todo o imenso amor que vai nele. Que afirma quem é! Que ninguém, mas ninguém reconhece, pode reconhecer por inteiro os projectos que constrói no seu meigo e sincero pensar.
Ser! Ele procura ser. Procura o entendimento de ser. O entendimento de estar. Procura-se a ele.
Está e, estará sempre presente em mim, porque o seu brilho tão intenso, assemelha-se ao que de mais belo sinto em mim. As suas conversas adultas. A sua companhia. O seu Amor.
O Pedro é um "poço" ilimitado e infindável de amor que tem para dar.
Na sua timidez, na sua difícil integração escolar, na afirmação atenta de viver a sua vida como pensa e imagina que é e deve ser.
A avaliação?
Para mim, só para mim, a avaliação não foi feita para brilhar. Só classifica. E, a classificação não brilha como brilha a sua meiguice. Penso assim. Penso mais: A sua meiguice não abarca prémios por ser como é. A sua meiguice é a nota máximo que lhe vai no seu coração e no meu coração.
Só sei uma coisa que não se confunde com nada:
Amo-o! Muito! É uma preciosidade que tenho presente em mim e que este texto não consegue explicar.
O Pedro é o Pedro!
O MEU PEDRO!
Quem mais podia ser!
Um Beijo, FILHO.
Pelo que és!
Pena: "Tentando explicar um Amor que não se consegue explicar..."Fins de Maio.2007