Dava-lhes tudo o que podia e, conseguia com ternura e amor, fazer com que as suas preocupações fossem sempre com eles. Sincero. Verdadeiro. Amava-os como ninguém!
Ajudava-os a darem os primeiros passos, acompanhando-os e alertando-os para os perigos que havia na selva onde moravam.
Lambia-os e, eles compreendiam o seu significado, com satisfação e agrado.
Penso, que aquele imponente leão, estava a prepará-los para a vida que iriam ter naquele lugar, nem sempre seguro.
Era um pai, como todos deviam ser. As suas festas enchiam-nos de segurança e conforto. As suas atenções recebiam-nas e tornava-os felizes. Muito felizes.
Aquele leão acompanhava os filhos enquanto eles cresciam e se iam tornando maiores.
Mais tarde, chegou a hora da partida deles.
Aquele leão sentiu pena, mas sabia que a vida era assim. Ficou com a ideia que se defenderiam e que a sua ajuda fora muito importante.
Despediu-se sem uma lágrima e aninhou-se no seu covil com a esposa, que tudo vira.
Posso dizer: Fora um bom pai. Com coração.
Como todos os pais o deverão ser!
Como o meu pai que gosta de mim, o é!