Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.
O espelho de pureza da minha vida reflectiu-me sempre as imagens deles.
Um, é meigo. Imenso! O outro, é adorável. Na plenitude do seu esbelto ser!
Sorriem. De forma constante. Ao Planeta. Abraçam-no. Afagam-no. Com o seu puro “sentir”.
Sempre tentei ver-me. Rever-me. Sim! Neles. Nos seus sonhos dourados. Na sua vida. Numa existência que é deles. Na sua preciosa identidade sensível. De bem com o mundo inteiro. Creio… Sim! Seria sempre capaz de concebê-los de novo. Erguer o sonho sonhado. De os tentar perceber no meu entendimento com enorme paixão séria.
Sempre os escrevi assim. Sempre os sonhei assim.
Chorei como uma criança quando abriram os olhos para a vida. Quando, das duas vezes, os olhei e eles olharam-me. Foi como uma fabulosa história contada e recontada que nunca me farta. É linda. Que me é muito própria. Que, ainda, abraço da “leitura” de amor que lhes fiz. De imediato. Fabulosa. Fantástica. Indescritível. Também, não a compreenderiam. Teve adjectivos de ouro puro. Metáforas inexistentes porque as inventei ali. Frases Gigantes de estupefacção nunca escutadas. De incredulidade. Pela pureza e beleza de serem.
Tenho a certeza que os estudiosos e interessados da Linguística nunca as aceitariam por não entenderem, a sua criação naqueles fabulosos e ímpares instantes. Seriam um “atentado” autêntico à Língua Portuguesa. Luís de Camões, jamais me perdoaria. De certeza. Absoluta, sim!
Quando deram os primeiros sons para o exterior de si, como num sonho belo e interminável.
Qual poesia poderá expressar os meus sentimentos sobre eles?
Encontro-os sempre em mim, mesmo quando estão afastados. Mesmo distantes! Sinto-os. E, sinto-os, porque os adoro! Amo-os com um amor inexplicável, para além do mundo, para além da realidade visível.
Revejo-os em sombras alegres, adornadas de flores maravilhosas. De uma pessoalidade mágica. Plantados com o afago incansável de suor de um “jardineiro” dedicado, num “canteiro” doce de ouro. De mim. Deles, quando lhes conto com uma ternura inatingível, por ser deslumbrante de uma história inacreditável. Sensível. Que falo e escuto. Só eu, para mim. Com atenção. Com muito amor e carinho.
Não sei se o “Conto” que conto encantado, é escutado por alguém? A mim, enternece-me a fantasia com que o ouço e conto. Conto-o, para mim, um número interminável de vezes e volto a contar...SEMPRE!
O P. é terno. Inconformado com o justo e o injusto. Não se lhe escapa um só pormenor do Mundo da sua sensibilidade atenta. Juiz da causa explicativa do que o seu olhar perspicaz observa.
O T. esconde em si a alegria e o encanto do seu amor em existir, por ser fiel há ternura da aventura perpétua que o constrói.
Que dizer mais sobre os meus filhos?
Tudo vale, mas...
Entrego-os à vida, desde que a vida os reconheça, como eu me reconheço neles! Vale a pena! São filhos dela também. Filhos do Universo que lhes pertence. Filhos da minha vida que amo.
Que guardo cuidadosa e carinhosamente em tudo o que preservo suspenso no meu desejo, do que desejo de bom, no meu e no pensamento deles e por eles.
Eu sou eles. Eles são eu.
Um bem-haja pelo que são e pelo que me fazem ser!
O meigo P. O adorável T.
Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.
Fazem-me comover e sensibilizar, acreditem...!
Pena
Pena. “Os meus encantadores, dois filhos? Sorriem ao Mundo de Felicidade.”
Dia 14 de Junho.2009. 14h50m.