Revejo-me, revivo e falo constantemente dela.
Sei que nunca brinquei, como uma criança. Com os seus imensos jogos, as suas brincadeiras, as suas travessuras e as suas ilusões ternas e doces.
Sempre fui demasiado sério, demasiado adulto, demasiado tímido.
As crianças não! Não “são” isto que eu fui. Podem ser introvertidas, justas, sérias, também cruéis, mas brincam jogos infinitos. De infância.
Só sei que só fazia “asneiras”. Asneiras das “grossas”. Explicadas em mim. Explicadas no meu sonho de amor à vida.
Oh, como tenho saudades das minhas asneiras das grossas…?”
Nunca as poderia fazer agora.
É verdade que “as brincadeiras/asneiras” também choram, mas o meu choro não se identifica em nada com elas.
Preenche-me o que sou, mais nada.
Talvez, seja por isso que tento “inventar” e “reinventar” o Universo Infantil de “asneiras grossas”. Sabem, quando lido com ele, com esse “Universo,” conheço-o como as palmas das minhas próprias mãos.
Vivo sorrindo ao Mundo inteiro. Isso identifica-se e assemelha-se com o que elas são.
O motivo?
Sei lá, não tenho motivos.
Sei que elas vivem sorridentes. Sempre!
Desculpem-me, sempre me vi a sorrir e, penso que isso, é bom.
As crianças sorriem. Com alegria. Com imensa alegria. Penso que isso é muito bom. Excelente!
Justifico uma vida que é a minha, com o amor que deposito em tudo o que faço.
Na abertura de sonhar, na abertura ao eterno pensar, na sinceridade pura e terna com que abraço tudo e todos. Na minha sinceridade que me afaga e sinto visível e presente em mim.
A Eterna Criança que “mora” em mim. Que “mora” em todos nós. Acredito, convictamente nisto.
Quando me olho com olhos de ver, vejo uma criança. Sim! Sorridente. Feliz. De bem com todos. De bem com o Planeta.
Como amo o adulto/infantil que sou!
Como amo os Adultos/Crianças dos meus sonhos?
Há algo que Deus fez que se rege por um sentimento infantil. Meigo. Muito meigo.
Delicioso contraste com o mal - o Bem. O Bem de uma criança.
Não consigo descortinar-lhes iniquidade. Infelicidade e, contudo, ela existe em algumas.
Tenho muita consideração e estima por elas.
Acredito que o Mundo é veradeiramente
assim.
Há sempre uma Criança em nós. No Ser Humano que é Ser Humano…
Isso, tenho a certeza. Inequívoca. Sincera. Sentida.
Seria bom que todos a aproveitassem!
Pena
Reposição…Pena.25 de Junho de 2009. 9 Horas da manhã. “Diário de um Professor…Revejo-me, revivo e falo dela. Sim! Da minha infância…!
Se assim o entenderem votem no TOPBLOG, eu ficarei grato…Imenso…! Estou a "descer" no cômputo geral de forma assustadora. Na Categoria: Comunicação, entre mil e tal blogs estou na posição: 17.
Bem-haja, Amigos(as) de sonho…OBRIGADO…!