Toco com leveza as ideias. Ocorre-me muita coisa. Abro o meu Mundo ao Mundo.
Olho à minha volta. Tudo vive a pacatez do momento.
O meu filho mais novo chama-me. Isto é muito importante.
Acorro, pensando no que vai no meu pensamento, no seu pensamento, no pensamento das pessoas.
Ele representa um Universo que possuo no coração. Presentei-o com um afago, como afago tudo. Não! Não tenho a meiguice dele. Tenho a minha meiguice. E, que representa e comporta seres humanos, objectos de uma enorme significação.
São gente.
Gente que possui a garra, a força, a atitude, o Ser que tem todo o meu respeito e admiração. Vivem as suas vidas. São muito importantes.
Merecem tudo. O meu amor. A minha sincera solidariedade do que sou.
O vagabundo do meu sentir, consegue traduzir nitidamente o que me ocorre.
Por que és assim, sim, tu? Eu?
Não consigo discernir a razão. Dissecá-la. Abri-la. Mostrar o meu interior que vale o que vale.
Vivo preocupado só sei isso.
As pessoas, a gente, o meu e, o mundo das pessoas calcorreia-me, abarca-me, faz sentir-me real. Possuir uma existência.
Uma existência que agarro com ímpeto para não me fugir por aí aos beijos a todas as pessoas.
As pessoas? Adoro-as!
Um Bem-Haja ao que fizeram comigo, ao meu simples eu.
Vivo uma plenitude de deslumbre por amar, assim, a vida.
A minha vida de amor para dar. Uma vida das pessoas que nutrem algo pelo que sou.
Tenho uma imensa significação em mim, pelo "Universo" das Pessoas.
Merecem-se essa significação.
Adoro pessoas!
Não sei por quê?
Talvez, por serem pessoas. Pessoas repletas de encanto!
Entrego-me ao Mundo. Sim! Com a pureza e ingenuidade de uma criança.
Do seu primeiro grito ao nascer!
Quem sou eu?
Um tudo feito de nada.
pena.Julho.2007" O Valor das Pessoas"