Só sei que olho. Sinto. Penso. Sou.
Choro. Rio. Emociono-me. Entrego a minha Alma sonhadora. Irreal. Real.
Poderia fazer outras coisas. Poderia deixar de me sentar, de me comover, de me sentir e de me ser.
Todos os dias toco, aprazivelmente, as mesmas pessoas. Aprendo com elas. Revejo-me nelas. Entendo-as. Visto uma “capa de sentimento” de fazer por as entender.
“Toco” o tempo sem o controlar. Não posso pará-lo. “Esvaziar” o seu poder. Sem significado para comigo. Vejo-me indiferente nele.
Valioso. Para as imensas pessoas que habitam o mesmo Planeta que o meu.
Sei disso. Peço desculpa. Desconheço-o. Não o controlo, ao tempo.
Já não me surpreende o lugar em que me sento. O Aparenho Televisivo “caladinho”.
As prateleiras a abarrotar.
Poderia fazer outras coisas de não só “abarrotar” as prateleiras.
Dispostas frente a frente. Como que conversando só para elas.
Dá-me a sensação de “rodearem-me”, o meu estar.
Nunca intervenho. Posso perturbar o bem-estar e harmonia que me dedicam.
Respeitam-me!
Parece que crescem. Aumentam de “conteúdo” cada dia que passa por elas. Cada dia que passa por mim.
Duas mesas de papéis que dialogam entre si.
Um candeeiro único sobre ela, sobre a mesa. Precioso. Dá-me “vida”. Dá “Vida” ao que faço. Ao que sou. Ao que sinto.
Os papéis?
São muitos. Inúmeros papéis vazios. Ao acaso. Sem conta, por serem imensos.
Às vezes, falam comigo também.
Que desperdício visível. Nunca pensei dar-lhe valor. “Vida”!
Feridas? Todos as temos. Umas por não entender. Outras por não compreender.
A pequena "janela" deste lugar que se abre para mim convida-me a assistir ao espectáculo da vida lá fora.
Mas, que faço eu aqui?
A minha verdadeira identidade só eu sei.
Avanço no tempo. "Visto" o tempo.
Parece que vejo sempre as mesmas pessoas. Os mesmos sentires deles e delas a que me entrego. Porque o faço, não sei?
Tenho muitas cabeças em mim e no que sou.
Nunca fui ou serei egocêntrico, numa idade para o não ser.
Adoro Pessoas!
Adoro o meu viver. O meu sentir.
Acredito...! Nos meus sentimentos e pensamentos.
Enfim... Penso Ser Esta A Minha Verdadeira Identidade...!
"Visto" sempre a minha seriedade.
Sou uma pessoa desconhecida de mim e dos outros, mas séria, sabem...???
13 de Janeiro de 2009. “O Que Penso Ser A Minha Verdadeira Identidade...!”
Espero que este “escrito” tenha a vossa sincera aceitação. Com carinho e respeito agradecidos.
Bem-Hajam! A Todos! OBRIGADO sincero...!