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Tuesday, July 08, 2008

Sei Que Sou Um Ser Insocial! OBRIGADO Sentido e Sincero pelas Enormes Pessoas que se preocuparam comigo. OBRIGADO de Comoção!! Sinto-me fragilizado!


Sei Que Sou Um Pouco Insocial...!!!
Não! Não tenho muitos amigos.
Não! Não há nada a fazer.
Se tenho grandes amigos, daqueles em que se pode confiar? Um. Dois. Três. Somente.
Uma multidão para mim.
Também nunca fiz mal a ninguém. Por que haveria de fazer? Não concordo com certas coisas. Que hei-de fazer? Talvez, expressar que os anjos não existem. Não! Não sou nenhum anjo. Para mim, não os há. O mundo não é perfeito.
Manifesto-me, somente, um pouco, mas pouco.
Às vezes.
Também não sou nenhum misantropo obsessivo. Metido em si ou “Ratazana” de um lugar qualquer.
Vivo de forma comedida. Creio, que ainda sei ler o que é a vida. Penso tê-la como preciosa amiga. Como um código secreto visível assinalado no seu enigma. Descoberto.
Uma vida feita e construída carinhosamente por mim.
À minha medida.
Tens razão de queixa? Sim! Penso que perco bastante por ser assim. Acredito que rir, sorrir, para dentro de mim, quando alguém “dispara” algum disparate, não basta. Deveria rir, sorrir, perante a iniquidade, de forma aberta.
Expresso sempre um silêncio sorridente para dentro de mim de maneira inaudível perante a minha discordância. Não enfrento os “disparates”.
Tento ignorá-los.
Devia afirmar uma convicção. Reagir. Dizer ou expressar “disparates” ofensivos quando alguém o faz, às vezes.
Confesso. Nem sempre. Só, às vezes. Seria bem-vindo à “vida” deles. Bem-vindo à sociabilidade. Efusivamente, dar-me-iam palmadinhas nas costas. Em concordância. Detesto! Não concordo que me deiam “palmadinhas” nas costas quando me expresso, concordando com tudo. Não sou feito à medida das conveniências. Tento ser simpático, quando são simpáticos.
Ou mesmo quando não o são.
Sem hipocrisias. Não suporto as injustiças. Sou capaz de “disparar” na ajuda de alguém, mais do que em defesa de mim próprio.
Não sou feito à medida das circunstâncias. Sou leal, quando são leais. “Disparo” quando me “disparam”. Faço-o em silêncio. Abordando um gesto inofensivo dentro de mim. Só dentro de mim. Ninguém o sabe. Fica ignorado na quietude e pacatez de mim. Só eu fico inteirado.
Talvez, um dia me entendam. Para quê?
Talvez, para entender o meu humanismo que penso pertencer-me. Viver no que sou. Existir na minha sinceridade que penso. Que penso que é feito de autenticidade. Construída solidamente num carácter. Num querer. Cimentada num sentir.
Perspectivando valores. Princípios feitos de justiça. Lealdade. Na sinceridade franca. Precisa. Sem dúvidas.
Não! Não tenho muitos amigos.
Os que tenho, os grandes e verdadeiros amigos, são do tamanho do Mundo. Dou-lhes um poder imenso. Uma aceitação desmedida. Intensa. Uma credibilidade sentida.
Percebem, porque sou um pouco insocial? Sem ser um anjo?
Os anjos não existem.
Não sou um anjo. Nunca o fui. Nunca o serei.
Isso, são “coisas” de anjos.
A vida, essa sim, tem uma enorme significação.
Porque...porque é vida. Explica-se assim.
É assim!
Não! Não há nada a fazer.
Sei que sou
um pouco insocial. Um pouco. Somente.
Só sei isso!
Entendem?????????
Sim! Sei que me entendem!Sei que sim!
Tenho a plena certeza.
MUITO OBRIGADO pela VOSSA ternura e encanto
Senti as lágrimas cairem. EXPLICÁVEIS, concordam?
Estou muito fragilizado. FOI UMA ENTREGA QUE ME DESGASTOU!
Senti-me apenas sensibilizado com tanto carinho. Imenso!
É GRAVE? NÃO!
SOMENTE CANSAÇO. NADA MAIS.
PARA TODOS VÓS O MEU SINCERO AGRADECIMENTO.
BEM-HAJAM de FELICIDADE!!
Pena. "Em período de Convalescência". 08 de Julho 2008