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Wednesday, July 23, 2008

A Imensa Significação Do Meu Quotidiano. O Quotidiano Que Sinto!


Nunca exagerei uma conduta que pudesse preocupar-me.
Não vivo de exageros.
Na minha humildade de carácter preocupo-me. Só preocupado por explicar o viver.
A vida sempre me sorrio. Também não a consigo explicar.
Penso, somente, que o encantamento se prolonga. Creio, se propaga às outras pessoas.
Não queria que sucedesse assim.
Eu sou apenas. Só apenas!
Luto quando tenho de lutar.
Apego-me a pessoas quando tenho de apegar-me.
Sinto quando tenho de olhar.
Olho com o meu olhar quando vejo. Sinto a vida.
Sinto apenas as pessoas. As suas vidas.
As suas formas de carácter. Os seus sentimentos.
Por vezes, a vida acaricia-me com razão. Talvez, por não a perceber.
Quem? As pessoas e eu.
Acato tudo. Com imensa preocupação.
Também não sou para agradar. Apenas para preocupar.
A complexidade de existir explica-se assim. E, eu, aceito-a.
Talvez, seja a melhor forma de conduzir o meu eu complexo, consciente ou inconsciente, que faz parte do que sou.
Sei que não sou um tudo feito de nada.
Um tudo imensamente preeenchido por o preencher de optimismo.
Sim! Uma existência optimista repleta.
Um vazio existencial de um tudo que as pessoas comentam porque entendem.
Eu é que não me entendo.
Ao menos, sou sincero. Preciso. Exacto.
Por isso está correcto. Tudo, demasiado correcto.
Perfeito!
Quando me abandono a mim próprio permaneço nesse eterno vazio optimista.
Não que não ame? Eu amo-me e amo os outros com amor!
Quando assumo uma introspecção, sinto-me verdadeiro.
Sinto-me sincero.
A vida deu-me dois filhos e eles simbolizam imagens sempre presentes.
Sempre bem arrumadinhos em mim.
Até demasiado arrumadinhos, se calhar.
Sinto-me divagar.
Por vezes, entro em Mundos maravilhosos que não consigo explicar. Sem pedir licença ou bater à porta do sentir e pensar das pessoas,
Esses Mundos também são os meus Mundos.
Francos. Aprazíveis. De encanto e delícia.
Sinto-me invadido por uma sensação de não ter de explicar nada.
Por que razão explico?
Porque a vida merece. As pessoas merecem. E, o amor que sinto por elas é indescritível.
Os compromissos eternos que assumi estão em mim. Nunca os omiti. Nunca os ignorei.
Saltitam em mim. Saltitam na minha consciência indefinida sem parar para explicar, ao menos. Saltitam no que sou.
Acarretam forças gigantescas que me deslumbram.
Um eterno Obrigado à vida. Um obrigado que não esqueço.
Nunca esquecerei.
A significação do meu quotidiano está explicada.
Apenas, sinto-me com vontade de viver.
Com as forças
que me impulsionam. Com as forças que me dão poder.
Que me dão me forças. Sem entender quem sou?
Reconhecido a elas. Reconhecido ao Mundo.
Por Amor. Um amor imenso!
Agradeço o meu amor à vida. Às pessoas que tenho na cabeça. Na psicanálise que faço de mim.
Constante! Inadiável!
Eternamente constante!
Feita a mim. Por mim mesmo!
Às vezes sinto a vida falar-me. Escuto-a, atentamente.
Gosto muito de falar com a vida. E, falo. Não a entendo, mas diz-me tanto. Imenso!
Porquê?
Simplesmente, por a amar, sem a entender!
Nunca perceberei os seus lindos mistérios, mas gosto dela, da vida, acreditem?
É verdade! E, sinto-a pulsar com fervor intenso no que sou.
Indiscutivelmente.
Possuo-a em mim. Possuo a imensa significação do meu quotidiano.
O quotidiano que sinto.
Mesmo que o não entenda.
Talvez, alguém ma ensine, um dia...!!!
Não tenho pressa, apesar de viver a correr.

pena. "A Significação Do Meu Quotidiano. O Quotidiano que Sinto". 23 de Julho. 2008.