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Campanha do Agasalho 2009

Tuesday, July 11, 2017


Ainda Não Consegui Esquecer O Meu Pai!

 

Quando olho o mundo, parece-me vê-lo constantemente em mim.

Não consigo esquecê-lo. O seu sorriso sempre presente para todas as pessoas era majestoso. Era perfeito. Era maravilhoso.

O meu pai era doce. Era cúmplice de mim e da vida. Por vezes, via-o cativante em todo o lado por onde passava e toda a gente o respeitava.

O seu belo e extraordinário carácter difundia-o para todas as pessoas. Meu pai não conseguia ser artificial. O seu sorriso era bem real. Era fascinante.

Quando entrava em locais públicos, todos o cumprimentava com amabilidade e grandeza.

Era um ser humano gigantesco. Era enorme. Era grandioso. Todas as atitudes que fazia enobrecia-o. Tornava-o  sublime e enternecedor.

Em todos os rostos dirigidos a ele, maravilhava-o. Gostavam dele. Gostavam das suas condutas. Amavam as suas posturas perante a vida.

Nunca mais poderei esquecê-lo. Era admirável em tudo o que fazia. Era o meu querido pai deslumbrante. Imponente perante tudo e todos.

Como poderei esquecê-lo. Nunca!

Seguirei todos os seus passos seguros, puros e deliciosos porque sabiam ser. Encetavam “uma dança” harmoniosa e tranquila que propagava ao mundo. Com amizade. Com bom senso. Com aquela garra e brilhante estar que o faziam.

Pai descansa no afago protector Dele.

Serás sempre lembrado  como pessoa de bem.

Obrigado, pai querido. Pelo que me ensinaste. Pela bravura alucinante das tuas posturas de sonho.

Apetecia-me venerar-te perpetuamente.

Apetecia-me que estivesses aqui.

Beijinhos.

Adoro-te, Pai lindo.

Não consigo dormir a pensar em ti.

O meu pensamento e o meu sentimento estão contigo.

Pai, ainda não te consegui esquecer.

 

António Pena Gil